Quando chegou sua terceira temporada, "The Walking Dead" já era extremamente conhecido pelo público mundial, e de certa forma, isso pode ter ajudado na qualidade do seriado ter diminuído na "Season 3". Apesar de começar bombasticamente, com os 4 primeiros episódios sendo de extrema importância e um show de ótimas atuações, a temporada acabou caindo gradativamente no momento que os episódios foram passando, e a temporada ficou mais longa do que deveria.
Transportando figuras importantes dos quadrinhos para o seriado, como o vilão monstro que é o Governador, e a habilidosa e fantástica anti-herói Michonne, o showrunner Frank Darabont tinha um peso nas costas para agradar aos fãs. Como eu já havia dito na crítica da 2° temporada, eu realmente não me importo com mudanças entre os quadrinhos e a série, e apesar de a Season 3 novamente ter muitos caminhos individuais, alguns simplesmente não me convenceram. A atuação de David Morrissey foi fraca na pele do vilão, e o seu personagem não chega nem perto do carisma que o problemático Governador das HQ's possuí. Já Danai Gurira, por sua vez, conseguiu transmitir uma naturalidade maior e muito mais bem retratada na sua personagem, Michonne.
O elenco já conhecido continuou com um ótimo trabalho, mais uma vez dando destaque para Andrew Lincoln como protagonista, e dessa vez também comentando sobre Norman Reedus, que a partir da 3° temporada começou a adquirir mais espaço na série e foi ganhando o carinho dos diversos fãs espalhados pelo mundo. Mas esse papo que existe hoje em dia sobre "se o Daryl morrer eu paro de assistir" é completa babaquice.
Por fim, apesar de a 3° temporada ser a mais fraca até o momento na história da série, a mesma ainda possuí ótimos momentos. Alguns exemplos se dão nos 4 primeiros episódios (como já foi dito), além de menções honrosas para o Ep 8 (Made To Suffer) e o Ep 12 (Clear), no qual trouxe uma atmosfera de nostalgia impressionante para a série, além de aliviar as situações repetitivas que estavam ocorrendo naquele momento na temporada.