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    Amor e Anarquia
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    3,6
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    Ana Beatriz Smith França
    Ana Beatriz Smith França

    1 crítica Seguir usuário

    Crítica da série
    5,0
    Enviada em 7 de junho de 2023
    Amei a série. Divertida, envolvente, inteligente. Tem profundidade, sem perder o ar de humor. É bem o que gosto de assistir, uma série viciante , sem apelar pra tensão, leve, mas nao superficial. Estou na segunda temporada. Recomendo fortemente.
    MBB
    MBB

    1 seguidor 4 críticas Seguir usuário

    Crítica da série
    3,5
    Enviada em 10 de dezembro de 2020
    UMA LINDA HISTÓRIA DE AMOR

    Cada Língua tem as suas características e influenciam a percepção do outro em relação ao nosso corpo. Quando falo em inglês sou de um jeito. Quando me expresso em português sou de outro. E quando solto a voz em sueco? Sou igualmente outro. Ainda que muitos, somos um. Meio confuso? Explico: mais do que escrever sobre diferentes idiomas, estou apenas querendo demonstrar que muitas vezes temos que ter um pouco (ou um muito) de compreensão de como a Língua forma seu povo (ou seria o contrário?).

    Dizem os estudiosos - não estou nesse grupo -; que o florentino Dante Alighieri (também conhecido como “il sommo poeta” – tutti buona gente), mas do que ter escrito o clássico-desde-sempre “A Divina Comédia”, teve (e continua tendo) por mérito maior, a unificação da Língua italiana.

    Mas... não estou aqui a querer escrever sobre idiomas, mas sim, e sobretudo, no que diz respeito a uma tal série sueca cujo título é “Amor e Anarquia”.

    Quem é do ramo editorial vai se sentir “tocado”. Os conflitos que nos chegam são os conflitos das editoras e dos que editam as editoras (também conhecidos como editores). Questionamentos correntes: O que é um bom texto? Devemos nos render ao virtual? O livro em papel vai acabar? Aliás, sobre essa “questão”, indico o excelente “Não contem com o fim do livro” de Umberto Eco e Jean-Claude Carrière.

    Mas, além de tudo isso, é um drama sueco...e um certo Liev (que era russo) já dizia que “Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira”. A família da série não foge à “regra”.

    Esta série é transparentemente igualitária, tem vários protagonistas, mas, claro, temos os dois protagonistas principais (tudo bem, sei que parece um pleonasmo – oh nome feio! -, mas não; como considerei que existem outros protagonistas, cabe a suposta redundância). Nesta categoria estão a experiente (e linda D+) Sofie e o jovem (e gato) Max.

    Os dois fazem o que todas as pessoas (tudo bem, nem todas) fazem: iniciam-um-relacionamento-por-que-se-sentiram-atraídos-um-pelo-outro. Reconheço que o tema é polêmico, afinal Sofie é casada, tem dois filhos...blá...blá...blá...(tradução dos blás: um padrão imposto pela sociedade.)

    No “segundo time” de protagonistas está Friedrich, talvez (a conferir) um “Editor-in-Chief”, também conhecido como “Chefredaktör” em sueco, como sabemos. Ele é o último bastião da editora. Aquele que duvida, perfeccionista, amigo da boa literatura, dos clássicos, da tradição.

    Não sei por que, é sempre difícil categorizar uma série escandinava, mas podemos fazer uma tentativa. Em um primeiro momento temos uma comédia (lembrem-se do Liev). Em uns segundos momentos temos um romance e, por fim, temos um drama (Liev novamente).

    Last but not least (ou em sueco aproximado “Sist Men Inte Minst”), os atores são muito bons, do jeito sueco, é verdade, mas são verdadeiramente fantásticos.

    Com a Pandemia, tudo passou a ser incerto e provisório (até mais provisório que incerto), mas espero sinceramente que “Amor e Anarquia” continue, e tenha vida longa, porque acima de tudo, podemos estar diante de uma linda história de amor.
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