Sex/Life
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3,4
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anônimo
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0,5
Enviada em 6 de fevereiro de 2025
Desde sua estreia na Netflix em 2021, Sex/Life se apresentou como uma tentativa de misturar erotismo, drama e introspecção sobre a insatisfação feminina dentro do casamento tradicional. Criada por Stacy Rukeyser e baseada no livro 44 Chapters About 4 Men, de B.B. Easton, a série prometia abordar temas relevantes como desejo, monogamia e identidade feminina em um mundo moderno. No entanto, a execução dessa proposta falha em quase todos os aspectos. Com uma trama irrealista e superficial, atuações inconstantes, roteiro previsível e uma cinematografia que se esforça para parecer sofisticada, mas cai no exagero, Sex/Life se consolida como uma das piores produções da Netflix, sendo amplamente criticada tanto pela mídia especializada quanto pelo público. A seguir, uma análise aprofundada de seus principais aspectos, demonstrando como a série se perdeu em seu próprio conceito.

A premissa da série gira em torno de Billie Connelly (Sarah Shahi), uma dona de casa vivendo uma vida aparentemente perfeita em uma comunidade rica de Connecticut ao lado de seu marido Cooper (Mike Vogel) e seus dois filhos. No entanto, Billie se sente presa na monotonia de sua vida conjugal e começa a revisitar mentalmente seu passado com Brad (Adam Demos), um ex-namorado com quem viveu uma relação intensa e cheia de paixão. A partir disso, a narrativa se divide entre flashbacks eróticos e momentos no presente, onde Billie se vê em conflito entre a estabilidade familiar e a vida de aventuras sexuais que deseja reviver. O problema dessa premissa não está na ideia em si—afinal, a insatisfação dentro do casamento é um tema legítimo—mas sim na forma rasa e fantasiosa com que é desenvolvida. Em vez de apresentar uma discussão madura sobre desejo, liberdade e comprometimento, a série se perde em cenas forçadas e excessivamente dramáticas, sem nenhuma profundidade psicológica nos personagens.

A atuação do elenco principal é, no melhor dos casos, inconsistente. Sarah Shahi até se esforça para dar alguma autenticidade à sua personagem, mas o roteiro fraco a impede de oferecer uma performance memorável. Billie deveria ser uma mulher complexa, dividida entre sua responsabilidade como mãe e esposa e seus desejos individuais, mas a personagem raramente exibe nuances emocionais convincentes. Seu comportamento oscila de forma artificial entre vulnerabilidade e impulsividade, tornando difícil para o espectador sentir empatia por sua jornada.

Mike Vogel, que interpreta Cooper, assume o papel do "bom marido" de forma estereotipada e sem nuances, sendo apresentado como um homem leal e trabalhador que tenta desesperadamente satisfazer sua esposa, mas sem qualquer desenvolvimento real de sua personalidade. Adam Demos, como Brad, entrega um personagem que deveria ser carismático e irresistível, mas acaba parecendo apenas uma fantasia bidimensional de um "homem perfeito e perigoso". Sua performance é carregada de clichês, desde seu jeito misterioso até sua inverossímil capacidade de sempre dizer exatamente o que Billie quer ouvir. Margaret Odette, no papel de Sasha Snow, a melhor amiga de Billie, tenta trazer algum equilíbrio à narrativa, mas sua personagem acaba servindo apenas como um recurso narrativo para reforçar os dilemas da protagonista, sem uma identidade própria.

O roteiro de Sex/Life é, sem dúvida, um de seus pontos mais problemáticos. A trama se desenrola de maneira previsível, repleta de diálogos expositivos e situações absurdas que não refletem a realidade de forma alguma. A série não consegue decidir se quer ser um drama profundo ou apenas um show erótico exagerado, resultando em um tom inconsistente que alterna entre o melodrama e a superficialidade. Além disso, os conflitos são resolvidos de maneira pouco convincente. A maneira como Billie lida com seus desejos parece forçada e sem autenticidade, como se os roteiristas não soubessem como equilibrar suas motivações de maneira orgânica. Ao invés de explorar a psicologia dos personagens com complexidade, a narrativa se limita a estereótipos que reduzem a história a um conto moral simplista sobre desejo versus compromisso.

A cinematografia da série tenta criar um ar sofisticado e sensual, mas frequentemente cai no exagero. As cenas de sexo são filmadas com uma abordagem quase caricata, tentando ser provocantes, mas resultando em momentos que beiram o ridículo. Em vez de criar uma atmosfera envolvente e natural, a direção opta por uma estilização artificial que lembra mais um videoclipe do que um drama de qualidade. Além disso, a maneira como a série enquadra os corpos e a sexualidade parece mais interessada em chocar do que em construir uma narrativa significativa. Esse enfoque excessivo no aspecto visual e no apelo erótico acaba por tornar a série cansativa e vazia.

O final de Sex/Life é tão problemático quanto o resto da série. A conclusão da primeira temporada sugere que Billie, apesar de tudo, não consegue abrir mão de sua paixão por Brad e decide se entregar ao desejo, deixando no ar as consequências dessa escolha. Esse desfecho, em vez de funcionar como um clímax emocionalmente impactante, soa desconectado da realidade e reforça a falta de profundidade da trama. A segunda temporada, em vez de corrigir os erros da primeira, apenas os amplifica, adicionando novos personagens e conflitos que não levam a narrativa para nenhum lugar relevante. O cancelamento da série após a segunda temporada parece uma decisão inevitável, visto que, além da recepção negativa da crítica, a história já havia se esgotado completamente.

A recepção crítica reflete bem as falhas de Sex/Life. No Rotten Tomatoes, a série tem uma taxa de aprovação de apenas 21%, com um consenso crítico que aponta sua obsessão por cenas eróticas em detrimento do desenvolvimento de uma identidade própria. O Metacritic, por sua vez, dá à série uma nota de 45/100, evidenciando as críticas mistas e médias que recebeu. Apesar de números expressivos de audiência—como os 67 milhões de lares que assistiram à primeira temporada nas primeiras quatro semanas—fica claro que o apelo da série era mais baseado na curiosidade do público por seu conteúdo provocativo do que em sua qualidade narrativa.

No geral, Sex/Life é um exemplo claro de como um conceito promissor pode ser desperdiçado por uma execução fraca. Ao invés de oferecer uma reflexão madura sobre sexualidade e identidade feminina, a série se contenta em ser um melodrama exagerado e desconectado da realidade. O roteiro pobre, atuações inexpressivas e um tom que oscila entre o ridículo e o pretensioso fazem com que a produção falhe tanto como drama quanto como entretenimento erótico. O cancelamento da série não foi uma surpresa, mas sim um alívio para aqueles que esperavam que a Netflix priorizasse histórias mais bem desenvolvidas no futuro. Se há algo que Sex/Life nos ensina, é que uma abordagem rasa e artificial sobre temas complexos dificilmente resulta em uma produção memorável.
Paulo G.
Paulo G.

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0,5
Enviada em 30 de junho de 2021
A série no começo tem uma boa proposta, mas se perde em seu decorrer. A gente acha que vai tirar algum aprendizado dali, por meio da protagonista que a todo tempo tem desejos por seu ex, mas não, grande parte da série toda ela é uma babaca(agindo como muitos homens por aí), o tempo todo ela corre atrás de um cara que traiu, humilhou, machucou e desprezou ela e deixa uma família onde o cara praticamente beija o chão por onde ela passa. Ninguém é o mocinho na história, mas a protagonista é a maior vilã da série. Nem o marido perfeito dela, é perfeito, porque, parece que ao invés de usar o diário da sua esposa pra realiza-lá, ele tenta recuperar seu Ego de machão ferido. O Brad (o ex) a gente nem precisa dizer, é o esteriótipo do Boy lixo e abusivo, que manipula, mente, trai e depois vem com flores, chocolates e olhos cheios d'água pra dizer que se arrependeu (onde é que já vimos isso mesmo, humm, 80% dos homens) e que a culpa é do pai, da mãe, da crianção, blá blá blá. No final realmente ficamos com aquela sensação que todos amadureceram, mas não, infelizmente a série está escorada na protagonista que no final mostra que de nada adiantou e que no final ela é uma ninfomaníaca que não se importa com sua família.
Michelli Alves
Michelli Alves

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1,0
Enviada em 14 de julho de 2021
Assisti toda a primeira temporada. No seriado retrata momentos que algumas mulheres já passaram que é se questionar se fez a escolha certa de estar com que está agr, mas como dizem por aí "se ex fosse bom, não seria ex" então não faz sentido algum a protagonista insistir no relacionamento com o ex que é um cara ridículo de atitudes e beleza. Outra coisa que não concordo e dizer que não se pode ter aventura e estabilidade com seu companheiro(a), se isso fosse verdade seríamos robôs que são programados a fazer apenas aquilo e não seríamos humanos que são capazes de se adaptar. Em relação as cenas de sexo para mim foram inúteis, sou uma pessoa romântica e ali não tinha nada disso, era visível que o relacionamento era muito carnal.
Adriana
Adriana

9 seguidores 51 críticas Seguir usuário

1,0
Enviada em 8 de julho de 2021
O tema é bom, mas os atores são muito ruins, sem nenhum carisma, não cativam de modo algum - fora que os autores perderam a oportunidade de uma reflexão mais profunda sobre relacionamentos e caíram no lugar-comum do "pensamento" raso dos tempos modernos. Não tem uma gota de psicologia nessa trama, tudo muito superficial. Muitas reflexões da personagem principal são verdadeiros chavões, lições de auto-ajuda. Péssimo.
Renato Lima
Renato Lima

4 críticas Seguir usuário

3,0
Enviada em 9 de julho de 2021
Vi um comentário que acho que resume essa 1ª temporada: "romantização de um relacionamento abusivo." A protagonista Billie (interpretada pela atriz Sarah Sashi) parecer estar sofrendo de sérios problemas psicológicos. Ela tem um desejo quase patológico pelo seu ex-namorado Brad (Adam Demos - podiam ter achado um ator melhor, muito fraco). Achei que ela deu um show de interpretação, dava para sentir a tristeza na voz, a dor e depressão que ela transmitia, diversas vezes diálogos com lágrimas nos olhos e o amor que ela demonstrava pelos filhos (Billi está sufocada em sua vida perfeita). Ela realmente estava fantástica! Acredito que para uma segunda temporada o casal "amigo" Trina e Devon devam ganhar uma participação mais relevante, eles podem enriquecer ainda mais a trama. Não achei uma série ruim como muitos estão dizendo, acredito que a série abre espaço para discussões/reflexões importantes sobre o casamento monogâmico, sobre nossos padrões "socialmente aceitos", sobre a necessidade de se resolver com problemas do passado, necessidade de terapia e autoconhecimento, necessidade de diálogo, necessidade de objetivos em comum, mas também de individualidade etc.; não narra nada diferente do que acontece na vida real; é, portanto, verossímil. Dizer o contrário é hipocrisia. É muito comum nos relacionamentos a insatisfação com sexo, a diminuição da libido, a monotonia, o apego ao passado, a codependência emocional com pessoas abusivas, a falta de autoestima e amor próprio, traições mesmo quando se tem um(a) bom(a) parceiro(a)etc. Enfim, é comum se querer um outra vida mesmo quando se tem uma vida perfeita. O ser humano é assim, eternamente insatisfeito.
Rogério Corrêa de Souza
Rogério Corrêa de Souza

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0,5
Enviada em 2 de julho de 2021
O filme é muito ruim.

Quem gosta de ver nádegas e pênis de homem é mulher ou homossexual.

O filme não tem enredo, não tem nada.

A atriz é muito bonita e deveria se dar o respeito em fazer essa porcaria.

Penso que não haverá 2ª temporada e num tempo bem próximo, o NETFLIX excluirá esse lixo do seu rol de filmes.
Lore Alcãntara
Lore Alcãntara

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3,0
Enviada em 5 de agosto de 2021
Acabei de assistir a primeira temporada da série. Como em qualquer filme ou série norte americana , todo contexto é bem óbvio que romantiza coisas que na realidade é só mais um relacionamento abusivo. Fica notório que os personagens são o extremo de relacionamentos , o cara que o transão , podre de rico e estiloso de pa* grande e o outro bom esposo, bem sucedido , gato e super paizao mas de pa* mediano .
A mulher é louca por sexo e é óbvio que ela qr o tempo todo ficar com o bad boy e que mesmo. sendo legal ser mãe e casada com um cara fod* , o fogo no rabo é maior que sua atmosfera familia perfeita.
Algumas cenas da tesão. mas perderam muito a mão na forçação de um cara puta famoso qrer volta c uma ex casada , c dois filhos e suburbana.
spoiler: O final ficou tosco, ela lutou pra ñ terminar o casamento e no fim traí, ñ vi nexo nisso.
Josane Santos
Josane Santos

1 crítica Seguir usuário

5,0
Enviada em 20 de julho de 2021
Excelente série, atores maravilhosos. Retrata amor, amizade e paixão avassaladora, onde escolhas nos trazem consequências.Vale muito a pena assistir, ansiosa pra 2° temporada朗.
Agnes Fernanda
Agnes Fernanda

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4,0
Enviada em 10 de julho de 2021
Só vai realmente entender os personagens e tudo que rola entre eles as pessoas mais sexuais, que sente o sexo na pele. Exemplo: O marido da protagonista com certeza não entenderia, e acharia um absurdo a série. As reações e comportamentos da protagonista são relevantes e condizem com vidas reais. A relação dela com Brad era muito mais que sexo, ela entendia os comportamentos dele, pq ele agia daquela maneira e queria ajudá-lo pq ela o amava, e ela conseguiu, porém tarde demais.