É facil achar filmes e series sobre ex militares traumatizados. Mas essa é diferente justamente pela entrada de Barry no mundo do teatro. Achei linda e interessante a atuação do Bill Hader, confeço que não me recordo do ator em outros filmes, pelo menos nada tão memoravel pra mim como Barry.
A principio achei realmente estranho um ex-militar, agora assassino de aluguel, tão serio e frio querer se desenvolver no teatro. Mas agora ja na segunda temporada fica facil assimilar.
Barry é apaixonado por Sally Reed e ela quem mostra o poder da atuação a ele. Então por querer estar perto e ter uma admiração pelas palavras de Gene Cousineau, seu mentor no teatro, ele se aproxima desse mundo completamente diferente do seu.
Gosto de toda a primeira temporada, principalmente pelos "vilões". O roteiro que me faz amar e odiar o Noho, personagem de Anthony Carrigan, é impressionante a oscilação de "mano que cara burro" para "mano que babaca", ou seja, pra mim é um personagem muito bom e que faz a serie acontecer. Isso além da impecável Sara Goldberg no papel de Sally.
Inicialmente achava uma personagem irritante, agia como uma patricinha da sétima arte, porém isso faz parte da personagem que se abre aos poucos para a realidade dela. Você inicia vendo uma personagem clichê que durante a temporada se desabrocha e aprende seu caminho e leva Barry junto.
Emfim, uma serie que ta crescendo no meu coração.