Minha conta
    Bates Motel
    Críticas dos usuários
    Críticas da imprensa
    Média
    3,2
    312 notas
    Você assistiu Bates Motel ?

    8 Críticas do usuário

    5
    4 críticas
    4
    4 críticas
    3
    0 crítica
    2
    0 crítica
    1
    0 crítica
    0
    0 crítica
    Organizar por
    Críticas mais úteis Críticas mais recentes Por usuários que mais publicaram críticas Por usuários com mais seguidores
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    55.832 seguidores 2.676 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 7 de junho de 2017
    Temporada show! Atuações fantásticas de todo o elenco, roteiro um pouco confuso, mas é bom, fotografia linda, trilha sonora inesquecível, digna do clássico Psicose, uma serie de terror que finaliza com chave de ouro.
    Adriano Silva
    Adriano Silva

    1.416 seguidores 456 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 18 de dezembro de 2023
    TEM SPOILERS!

    Bates Motel (5ª Temporada) 2017

    A quinta (e última) temporada de "Bates Motel" teve a sua estreia em 20 de fevereiro e terminou em 24 de abril de 2017. A temporada manteve os seus já tradicionais 10 episódios (como toda a série) e foi ao ar às segundas-feiras às 22h no canal de TV americana A&E.

    Enfim chegamos na última temporada da famosa série que foi pensada e idealizada como como um "prequel contemporâneo" do clássico do mestre Alfred Hitchcock - "Psicose" - de 1960. Especificamente nessa quinta temporada, a série adapta (de modo bem leve) o enredo do filme clássico em uma versão modernizada, fazendo uma releitura de alguns de seus principais acontecimentos. Por outro lado também podemos considerar que esta ação ousada dos produtores serviu como uma espécie de despedida e homenagem ao icônico filme da década de 60.

    A história da quinta temporada se passa justamente dois anos após a fatídica morte de Norma Bates (Vera Farmiga), que aconteceu na temporada passada. Tudo parece caminhar bem na vida de Norman Bates (Freddie Highmore), ele tenta manter as aparências após tudo que aconteceu, sempre se mostrando feliz e já muito bem adaptado ao gerenciar sozinho o Bates Motel. Por outro lado ele tenta incansavelmente preencher o vazio deixado por sua mãe criando em sua mente doentia e degrada a figura da Norma. A partir daí Norman interage com naturalidade vendo a figura fantasmagórica da mãe em várias partes da casa. A essa altura Norman já parou de tomar seus remédios contra os seus apagões, o que agora acontece constantemente, que logo o domina completamente pela personalidade de sua mãe.

    O primeiro episódio já inicia nos mostrando como a vida de outros importantes personagens da história também passaram por grandes mudanças, que é justamente o caso de Dylan (Max Thieriot) e Emma (Olivia Cooke), onde eles se casaram e vivem juntos com uma filha. O curioso aqui é o fato do Dylan ter se afastado completamente de seu irmão Norman, onde ele sequer ficou sabendo da morte de sua mãe. Outro personagem que ao longo da série foi ganhando um grande destaque e se tornou uma peça fundamental na trama, é justamente o Xerife Alex Romero (Nestor Carbonell), que no início da temporada ele se encontra cumprindo pena em um presídio da cidade.

    A quinta temporada de "Bates Motel" tem um início fulminante, principalmente pelos acontecimentos da temporada passada que permeia todo ódio e fúria de Alex no presente. Alex quer vingança a qualquer custo contra Norman pelo falecimento de Norma. A partir daí vemos um Alex completamente frustrado pelo seu plano não ter saído como ele desejava em relação ao Norman. Por outro lado ele se sente fortemente confrontado pelo próprio Norman, quando ele surge no presídio como uma visita inesperada. Aqui já temos uma outra versão do Alex Romero, muito diferente daquele Xerife do início da primeira temporada. Logo outro personagem importante da história reaparece, trata-se de Caleb Calhoun (Kenny Johnson), que invade a casa de Norman e vai até o porão, onde ele encontra o corpo empalhado de Norma Bates.

    A partir desse ponto da temporada temos a já esperada transformação de Norman Bates, que consiste justamente em ele tomar pra si a personalidade de sua mãe ao vestir seu vestido e usar uma peruca loira. Logo temos aquele ataque do Norman contra o Caleb, ao perceber que ele viu a figura empalhada da Norma em seu porão. E aqui temos outra surpresa na temporada, que é a chegada na casa de Chick Hogan (Ryan Hurst) bem no momento em que Norman estava vestido e atacando o Caleb. Nesse ponto do episódio temos o Norman proferindo a emblemática frase para o Chick: "agora você sabe que eu ainda estou viva". Por sinal uma cena sensacional!

    Fora os protagonistas e os coadjuvantes da série, nessa última temporada temos a chegada de novos personagens secundários: como a presença de uma nova Xerife na cidade de White Pine Bay, Jane Greene (Brooke Smith). Temos a Madeleine Loomis (Isabelle McNally), que é casada com Sam Loomis (Austin Nichols), por sinal um personagem conhecido do clássico "Psicose". Sam tem um relacionamento extraconjugal com Marion Crane, que também se destaca como outra personagem clássica de "Psicose", e aqui sendo vivida pela cantora Rihanna.

    Esta última temporada também se destaca pelo clima de suspense e tensão que se instala na casa de Norman enquanto ele mantém preso no porão o Caleb e divide sua atenção com Chick. Novamente preciso citar que aqui o Norman já está completamente tomado pela personalidade da mãe, e muito por acompanharmos ele sempre tomando decisões em nome da Norma, como no caso daquele projeto que que trabalha junto com Chick. E aqui eu preciso destacar o péssimo final que deram para o Caleb na série, onde o limitaram apenas como uma marionete do Norman, e o levaram a ser morto atropelado pelo Chick enquanto fugia do Norman. Isso que eu chamo de descarte de personagem que não faz mais sentido na história.

    Mais uma vez temos o Norman usando uma pessoa e depois o descartando com inutilizável. Que é justamente o que acontece com o Chick, quando Norman o manda embora de sua casa, e mesmo sabendo que agora ele sabe de seus segredos envolvendo a sua dupla personalidade. Nesse ponto da história temos outro envolvimento de Norman com uma garota, que é o caso de Madeleine. E novamente somos confrontados pela aparição da figura da Norma simulando a morte de Madeleine para Norman, o que logo o deixa desesperado enquanto foge do local.

    A temporada transcorre bem ao dar espaço para os personagens coadjuvantes, que também tem a sua parcela de relevância dentro de toda a história. Como no caso do Dylan revelando para Emma tudo que ele pensa sobre o Norman ser culpado pelas várias mortes que aconteceram ao longo dos anos na cidade, isso incluindo até a morte da sua própria Mãe. A partir desse ponto na temporada temos o Norman sofrendo um forte descontrole mental e confessando ser o assassino de várias mortes. Isso inclui todas as investigações que estava no momento sobre a desiginação da Xerife Jane. Isso também passa pelas suas recentes descobertas sobre os vários corpos que foram jogados dentro do lago. Baseado em todas essas descobertas e todas as revelações, Norman vai preso. Por outro lado Romero está incansavelmente na busca por vingança, quando ele invade a casa de Norman em sua busca, mas ele não o encontra. Romero se depara com Chick no porão da casa e o mata a sangue frio com um tiro na testa.

    Dylan e Emma sofrem com os acontecimentos que desabam sobre eles. Emma cuida dos negócios da família enquanto Dylan se vê preso entre seu passado e seu futuro. Dylan fica confuso, dividido, entre aceitar/acreditar no que o Norman cometeu todo esse tempo. Já a Emma está sofrendo muito por ter descoberto o monstro que o seu cunhado é, e por ele ter matado sua mãe. E aqui temos outra cena emblemática da temporada, que é a cena em que a Emma vai até o local onde Norman está preso para confrontá-lo. Já o Romero obriga Norman a levá-lo até o local onde Norma está morta. Porém, a forma como se dá toda a sequência na cena em que o Norman mata o Romero é patética para um fechamento de história. Colocaram uma grande expectativa em cima desse núcleo para finalizarem de forma pífia. No mínimo esta cena deveria ser emblemática, afinal de contas estamos falando de uma grande rivalidade que foi se criando dentro da série. Já a parte final dos flashback com o Norman e a Norma quando estavam se mudando para começar uma vida nova é muito bom. O final foi bem interessante e trouxe um fechamento coerente com o próprio Norman, já que ao ser morto pelo Dylan ele meio que retorna para os braços de sua mãe que já estava morta. É como se finalmente eles pudessem viver, ou morrer, felizes para sempre e juntos.

    Quero destacar aqui a escolha de roteiro para esta última temporada de "Bates Motel", que eu já citei acima. Achei interessante esta ousadia dos produtores em aproximar a história com uma adaptação modernizada do clássico "Psicose". A inclusão na trama dos personagens Sam Loomis e Marion Crane serviu para nos trazer uma releitura de algumas cenas do clássico. Porém, devo deixar bem claro que temos as referências do clássico sessentista mas feitas de forma diferente, com uma nova roupagem e uma liberdade criativa, que até soou interessante.
    Por exemplo: temos aquela referência do clássico, que é a Marion chegando no Bates Motel embaixo da chuva e tocando a companhia do Motel fechado, logo ela vai ao lado e olha para a casa dos Bates. O personagem Sam Loomis também é outra referência do clássico, até com o envolvimento com a Marion. A cena do Motel entre Marion Crane e Norman Bates é muito boa e foi baseada nessa mesma cena do clássico, até com alguns diálogos iguais. Achávamos que a cena clássica do chuveiro se repetiria com a Marion Crane, igual no clássico, mas dessa vez foi o Sam a vítima de Norman Bates na cena clássica do chuveiro de "Psicose". Eu confesso ter gostado dessa cena, por mais que entendo a frustração de outras pessoas que desejariam a releitura original do clássico, mas entendo a mudança e a liberdade criativa no quesito imprevisibilidade.

    Os pontos fracos da temporada:
    Um ponto que ao longo de cada temporada eu sempre reclamei, que são justamente as tramas secundárias da série, aqui elas voltam a incomodar. Não chegam a interferir tanto como nas duas primeiras temporadas, mas elas estão presentes e de certa forma bem irrelevantes. Eu diria que a trama secundária envolvendo a Madeleine, o Sam e a Marion é bem desinteressante e claramente não mantêm o mesmo nível da história principal. A temporada final acaba correndo demais em vários pontos para dar a conclusão para a história, porém se esqueceram de serem coerentes com várias pontas que ficaram soltas na história como um todo. Posso citar o caso do psiquiatra do Norman que acabou sendo esquecido na história final. O próprio Caleb foi totalmente subaproveitado e teve um final deprimente. O Chick foi um personagem no começo da série e terminou sendo outro totalmente diferente com seus desejos e opiniões, o que me deixou um tanto quanto confuso. No começo o Chick era um personagem decidido a dar fim no irmão da Norma e na última temporada ela meio que se oferece para ser aceito na casa pelo Norman e passa a "cuidar" dele. Confesso que essa mudança de chave no personagem não me agradou. Sem falar que o Chick tinha aquelas suas fitas e o livro, que também foi completamente esquecido no final.

    Como o tema do empoderamento feminino está em bastante evidência, eu compreendo algumas tomadas de decisões na série e na temporada, principalmente envolvendo personagens como a Marion Crane e a Madeleine Loomis. Os personagens Dylan e Emma já estiveram em melhores posições de destaques dentro da série, porém especificamente nessa última temporada as participações de ambos chega a ser deprimente. O Dylan toma atitudes controversas e impensáveis, agindo por impulso próprio quanto ao confrontar o Norman. A Emma é a mais triste da temporada, sua participação é completamente abaixo de tudo que ela já entregou na série. A Emma não faz a menor diferença na temporada, se limitando a algumas cenas envolvendo a descoberta da morte de sua mãe, mas no geral ela é uma coadjuvante totalmente escanteada na trama - uma pena!

    Alex Romero é tão mal utilizado nessa última temporada que chega a dar pena de seu personagem e do seu desfecho final. Volto a falar que a forma como ele morreu foi tão pífia que soa como um desrespeito com o personagem de Nestor Carbonell.

    Já a Vera Farmiga, com a sua impecável Norman Bates, tem sempre uma participação irretocável dentro da série, e aqui chama a atenção por ela ter passado a temporada inteira sempre atuando como uma presença ilusória na história.
    Freddie Highmore é sem dúvida o maior destaque da temporada e de toda a série (juntamente com a própria Vera Farmiga). É incrível e assustador a interpretação de Freddie na figura do Norman Bates, a sua entrega para o personagem, a sua dramaticidade, a sua desconstrução e degradação psicológica. Realmente é um trabalho impecável e com um grande final do personagem.

    Tecnicamente e artisticamente a série beira a perfeição:
    Temos uma trilha sonora muito bem performada em cada episódio, e que dizia muito sobre o que aquele episódio estava tratando. A fotografia é muito fiel com a proposta modernizada de uma série que tem como princípio um clássico dos anos 60. A direção de arte da série é muito bem conduzida, deixando cada ponto, cada cenário, cada item de cena com um padrão próprio. O trabalho cenográfico e de direção é outro grande acerto da série, mostrando o talento e a competência de cada diretor que conduzia a história.

    A quinta temporada de "Bates Motel" recebeu 81 de 100 do Metacritic, com base em 8 avaliações. O Rotten Tomatoes informou que 8 em 8 respostas críticas foram positivas, com média de 100% da classificação. No geral, a quinta temporada de "Bates Motel" teve uma média de 1,29 milhão de espectadores, com uma classificação de 0,5 na faixa demográfica 18-49.

    Por fim, a já lendária e aclamada série de TV "Bates Motel" chega ao seu final, ao seu fechamento de ciclo. Como um todo eu gostei demais da série, ela soube se reinventar e entregar algo novo tirado de um clássico antigo e renomado. Acredito que toda produção da série soube inovar bem no quesito modernização de uma história, até ousando em certos pontos que soa como uma referência e uma homenagem para a obra-prima divida do mestre Alfred Hitchcock.
    Especificamente nessa última temporada a série tem seus altos e baixos, tem seus erros e seus acertos (o que é normal), mas consegue entregar uma temporada muito boa, que atinge o objetivo da missão de recontar a incrível história de Norman Bates por uma outra visão, com uma nova perspectiva, o que deixa ainda mais interessante. Sem falar no final, que na minha opinião foi fantástico, entregando a sua forma poética de representar aquele vínculo afetivo entre mãe e filho, por mais diferente que seja. Um verdadeiro final catártico e apoteótico! [17/12/2023]
    Vitor Araujo
    Vitor Araujo

    3.520 seguidores 618 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 13 de setembro de 2020
    Temporada final da traumática histórica de Norman Bates. Com a famosa cena histórica do chuveiro, um fim se aproxima. Bem legal, diferente, maluco, atuações bem boas, estética bem feita, enfim, tudo muito bom. História fecha com chave de ouro. Adorei.
    Silvia M.
    Silvia M.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de abril de 2017
    Melhor serie de todas.
    Suspense do começo ao fim. Trama de personagens muito bem elaboradas. Adorei!!
    tailane S.
    tailane S.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 31 de maio de 2017
    serie maravilhosa que nos prende do começo ao fim como não se apaixonar pela familia bates?(apesar dos problemas) super recomendo vale a pena assistir!!!
    Ana Aparecida d.
    Ana Aparecida d.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 1 de maio de 2017
    Maravilhosa do inicio ao final, amei a série.
    Envolvente do incio ao fim, comovente o final, muito emocionante!
    Luciano T.
    Luciano T.

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 23 de abril de 2017
    muito boa a série Vale a pena assistir.umas das melhores séries que vi atualmente .muito suspense um belo trama .
    Jefferson L.
    Jefferson L.

    2 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 2 de agosto de 2018
    Série boa no geral, por algumas vezes o roteiro ficou confuso e devendo algumas explicações, a 5 temporada foi fantástica de longe a melhor de todas, impossível parar de assistir, ótimas atuações. Achei que deveria ter dado uma maior importância no final do Calebe, que começou meio "odiado" mas com o desenrolar da história se provou ser uma boa pessoa ajudando o Dylan e a Ema.
    Back to Top