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    SXSW 2021: Confronting a Serial Killer traz protagonismo feminino em mais uma história chocante de true crime

    Do mesmo diretor de Conversando com um Serial Killer: Ted Bundy, os primeiros episódios da docusérie foram exibidos no South by Southwest.

    A edição online do prestigiado festival South by Southwest começou nesta terça-feira (16) e vai até o próximo sábado (20). Com uma extensa programação -- de painéis a exibições de longas e curtas metragens --, o SXSW organizou uma grade bastante diversificada.

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    Dentre os destaques do primeiro dia de festival, está a docusérie da Starzplay intitulada Confronting a Serial Killer, do diretor Joe Berlinger, que estreia em 18 de abril. Além de ter dirigido outra produção do mesmo gênero de true crime para a Netflix (Conversando com um Serial Killer: Ted Bundy), Berlinger comandou o longa-metragem Ted Bundy: A Irresistível Face do Mal. Ambas as produções estão disponíveis na Netflix.

    Confronting a Serial Killer aborda a história do assassino Sam Little, um dos piores criminosos da história dos EUA, e da jornada pessoal de Jillian Lauren, escritora e jornalista

    A nova produção dirigida por Berlinger entra na onda das obras relacionadas ao true crime, assunto que ganha cada vez mais procura dos espectadores nos serviços de streaming. Desde a investigação de crimes até a resolução de outros que pareciam nunca ter um desfecho digno, Confronting a Serial Killer se apoia na história do assassino Sam Little, que aterrorizou os Estados Unidos e só foi preso definitivamente em 2014.

    Little faleceu no fim de 2020 e, mesmo tendo sido julgado tardiamente, a obra da Starzplay se propõe a destacar seus atos brutais (cerca de 90 mulheres inocentes morreram em suas mãos). E é através de Jillian Lauren, jornalista que sempre se interessou por investigar crimes, que a ação se desenrola.

    O AdoroCinema teve acesso aos dois primeiros episódios da série documental, que ao todo terá cinco capítulos. Neles, a narrativa ganha traços bastante pessoais a medida que Lauren fala sobre experiências prévias de violência contra a mulher e o quanto a história de Little lhe impactou.

    Sua coragem em seguir sua intuição e ir atrás do assassino preso para escrever um livro que denuncia seus atos (que, por muitas vezes, foram negligenciados pela polícia) chama muito a atenção. Por isso, Confronting a Serial Killer se difere da produção relacionada a Ted Bundy por não só documentar os fatos violentos de Little, mas também por criar uma linha narrativa que mescla o individual com o coletivo. 

    Além do mais, o tom de denúncia presente na docusérie expõe o quão Little se escondeu dentro da própria lei nos EUA, que o prendeu e o soltou por diversas vezes ao longo das décadas. Por isso, o trabalho de Lauren torna-se ainda maior do que honrar as vítimas: a produção aponta erros e indica tudo o que poderia ser conduzido de outra forma para que a justiça fosse feita há muito mais tempo.

    Confronting a Serial Killer estreia em 18 de abril na Starzplay.

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