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    CCXP 2019: Henry Cavill e Lauren Schmidt comentam cenas de ação e o poder feminino em The Witcher

    A dupla apareceu de surpresa neste domingo de CCXP

    Como, convenhamos, muita gente esperava, a surpresa mágica da Netflix para CCXP era a apresentação de The Witcher, com as presenças de Henry Cavill e da showrunner Lauren Schmidt.

    A dupla falou para uma plateia empolgada e aos gritos sobre o que os fãs podem esperar da série, sobre os poderes do personagem de Cavill, Geralt de Rívia, e sobre a importância do lado feminino da história. 

    "Geralt não é um personagem simples, ele é complicado e sua natureza é de uma pessoa muito doce, desde que era criança. Ele acabou usando uma armadura em volta de si que o ajudou a conquistar o necessário, e é isso que me interessa nele", afirmou Cavill durante o painel, explicando também o que em Geralt faz dele um personagem diferente.

    "Feiticeiros podem fazer mágica básica, em comparação a um mago. Quando usado em combinação com as armas, ele se torna um personagem poderoso. O segredo de Geralt é o seu amor, ele se arrisca para ajudar as pessoas em necessidade, o que às vezes é problemático para ele. Geralt iria preferir uma vida simples, mas o destino tem outros planos para ele."

    Para Lauren Schmidt, escrever e desenvolver as cenas de ação dependia também de deixar que outras pessoas envolvidas nesta criação trabalhassem livres.

    "Para mim, é sobre deixar os especialistas fazerem seus trabalhos. Eu não sou lutadora, nunca peguei em uma espada. Eu escrevo as cenas e deixo quem sabe desenvolver essas cenas trabalhar à sua própria maneira."

    Perspectiva feminina

    Ainda que Cavill viva o protagonista, ele não está desacompanhado, e divide os holofotes com Freya Allan e Anya Chalotra, que interpretam Ciri e Yennefer, respectivamente. "Não sei se abordei a história como mulher, acho que abordei como humana", explica Lauren. "Há homens e mulheres na história e ambos merecem atenção. A série é sobre o Geralt, mas Ciri e Yennefer têm importância e eu quis garantir que elas tivessem esse espaço. Quando as conhecemos, não sabemos o quão poderosas elas são, e isso será desenvolvido ao longo da jornada."

    Cavill completa: "A relação de Geralt com Ciri é algo que ele tentou evitar, mas o destino não deixou. Já com Yennefer, é algo que tenho certeza que já aconteceu com muitos de vocês. Eles se odeiam, mas não conseguem ficar longe um do outros".

    Na história, Ciri é princesa de Brugge e duquesa de Sodden, e é ligada a Geralt pelo destino. Já Yennefer é uma feiticeira, o grande amor de Geralt de Rívia e uma figura materna para Ciri.

    Charley Gallay/Getty Images

    "Em termos de contar uma história, se você tem só um personagem interessante e os outros são chatos, você acaba perdendo interesse", continua a showrunner e roteirista. "Quanto mais complexos os personagens são, mais interessantes são as dinâmicas. Yennefer tem um passado complicado, e quando ela e Geralt se conhecem, isso se transforma em algo poderoso. Fantasia não é só para homens, eu também gosto do gênero. Homens e mulheres merecem se enxergar representados em tela, e estamos todos juntos."

    Por fim, a dupla explica que está muito orgulhosa do resultado final, e Cavill resume qual a mensagem quem deseja transmitir ao público com a série.

    "The Witcher é sobre respeitar quem está à sua volta. É muito fácil sentir coisas negativas porque somos diferentes, mas a verdade é que precisamos amar uns aos outros, mesmo que o mundo torne isso difícil."

    The Witcher estreia na Netflix em 20 de dezembro deste ano. 

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