Após um início eletrizante, a sétima temporada de The Walking Dead entregou uma primeira metade pra lá de irregular, tendo como ponto mais baixo o sexto capítulo, todo focado na Tara. Felizmente, como é de costume na série, a midseason finale foi bem animadora, do jeito que os fãs gostam.
O oitavo episódio da temporada conta com bons momentos de ações, boas cenas dramáticas, introduz novas ameaças ao mesmo tempo em que avança a história de praticamente todos os núcleos. Após vários capítulos de completa inércia, é boa ter a sensação de que as coisas estão seguindo em frente. É torcer para a segunda parte manter o mesmo nível.
Enquanto Negan "cuida" de Carl e Judith em Alexandria, Rick e Aaron procuram por mantimentos para o vilão. Eles encontram mais do que buscavam, embora as repercussões devem ser vistas mais pra frente. Ao mesmo tempo, Morgan e Carol descobrem que nem todos no Reino estão satisfeitos com o acordo com Negan.
Mostrando que consegue focar em mais de um núcleo em um só episódio - o que fez muita falta nos episódios anteriores -, TWD mostrou avanços também nas tramas de Daryl e toda turma de Hilltop. Ao final, uma deixa inquietante para o futuro, que só vem em fevereiro.
Dentre as atuações, destacaram-se Andrew Lincoln (Rick), Norman Reedus (Daryl) e Ross Marquand (Aaron). Jeffrey Dean Morgan, mais uma vez, cria um Negan ameaçador e sedutor ao mesmo tempo.
No mais, vemos consequências para atos de Rosita e Carl, que acabam gerando a morte de personagens regulares na produção. Mas dessa vez, as mortes não serviram apenas para auto afirmar a ameaça de Negan, mas também para introduzir uma nova realidade no universo de Alexandria.
Com o título "Hearts Still Beating" (Corações ainda batem, na tradução literal), o capítulo mostra movimentos em diversas frentes e promete a tão aguardada união contra os Salvadores. Após um ano bastante inconstante é muito bom um episódio de mostra o que The Walking Dead tem de melhor, que é o desenvolvimento de personagens. Quando falamos em capítulos parados, muita gente acha que reclamamos da ausência de ataques de zumbis. Na verdade, queremos desenvolvimento da narrativa. E isso está presente aqui!