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    Game of Thrones: Cinco coisas de que gostamos na sexta temporada

    Aprovamos!

    Mais do que outras séries, Game of Thrones divide opiniões e qualidade quando vai de um núcleo para outro. Dentre as dezenas de arcos, alguns são mais agradáveis, outros mais enfadonhos, e nem todos são unanimidade. Mas, agora que a sexta temporada chegou ao fim, é hora de pontuar o que de melhor e de pior os Sete Reinos puderam oferecer neste ano.

    Abaixo, listamos os cinco momentos de Game of Thrones que mais agradaram a redação do AdoroCinema. Será que você concorda?

    05. Jaime e Peixe Negro

    Jaime teve muitos momentos ruins durante a sexta temporada de GoT, como nós inclusive pontuamos na crítica, mas o momento em que ele sai de Porto Real e vai para Correrrio representa a melhor hora do personagem neste ano. Lidando com Tully versus Frey, ele se encontra com um dos melhores personagens das Crônicas, Sor Brynden 'Peixe Negro' Tully, o teimoso tio de Catelyn. O diálogo entre os dois é afiado, ácido e, diga-se de passagem, adaptado com precisão dos livros para a tela, e faz do momento uma entrega incrível de Nikolaj Coster-Waldau, naturalmente ajudada pela presença de Clive Russell. Além disso, foi muito bom ver o ator ter um aproveitamento melhor do que ficar enfurnado na Fortaleza Vermelha repetindo o quanto ama Cersei a cada minuto.

    04. Daenerys I e II

    Pode não ter sido exatamente a primeira demonstração de poder de Daenerys *um milhão de títulos* Targaryen, mas não tem jeito: toda vez que ela põe fogo em alguém, ou em algum lugar, a Internet vira festa. Nessa temporada, Dany (Emilia Clarke) vira o jogo para si quando destruiu o templo em Vaes Dothrak e, de quebra, conseguiu mais centenas de aliados dothraki para o seu exército.

    O momento em que ela sai do fogo quase compensa todo o enfadonho arco de Meeren na quinta temporada e no restante da sexta. É a primeira vez que Dany consegue se recuperar após a humilhação (bastante machista) que sofre pelos Khals, mas também é o primeiro grande evento da temporada - no sentido de uma execução que envolve muitos personagens, muitos efeitos e toda a grandiosidade característica de Thrones. Foi uma repetição da primeira temporada? Foi. Mas não significa que não tenha valido a pena.

    Dany fecha o círculo e encerra de vez a sua estadia em Essos em grande estilo com o auxílio não apenas de Drogon, mas também de Rhaegal e Viserion. Após eles terem passado duas temporadas presos no subsolo da Pirâmide de Meeren, nada é melhor do que ver os três irmãos voando juntos e fazendo o que eles fazem de melhor.

    03. Lyanna Stark e o parentesco de Jon Snow

    Não tem jeito, Jon Snow foi o cara da sexta temporada de Game of Thrones. Começou morto, terminou Rei do Norte, no meio do caminho reencontrou a irmã Sansa, abandonou a Patrulha da Noite, fez novos aliados e retomou Winterfell. Ufa! Mas todo o protagonismo não se sobressai à grande revelação sobre o parentesco do bastardo. Tema de teorias há mais de vinte anos, a identidade dos pais de Jon foi finalmente confirmada na sexta temporada da série, e rendeu uma emocionante cena do encontro entre Ned e Lyanna no topo da Torre da Alegria, que foi ao ar no último episódio da temporada. Inclusive, tem gente aqui na redação do AdoroCinema que está há uma semana sem conseguir superar a cena. Não vamos dizer quem.

    02. A vingança de Sansa

    Sansa Stark era uma criança quando Game of Thrones começou, assim como sua intérprete, Sophie Turner. Na quinta temporada, a personagem sofreu um estupro, que gerou revoltas, causou problemas e muitas críticas à série, perfeitamente entendíveis e coerentes. Mas a sexta temporada parece ter se dedicado a reparar o erro, e fez do abuso sofrido por Sansa um momento significativo para a personalidade da garota. Então, quando ela se vinga do seu agressor no episódio 9 da sexta temporada, é um momento extremamente satisfatório de se ver.

    01. Hodor

    Há alguns momentos de Game of Thrones, e dizemos isso da série como um todo, que são inesquecíveis. A execução de Ned Stark, o primeiro Dracarys, o Casamento Vermelho, a Batalha de Água Negra (2x09 "Blackwater"), a Batalha de Durolar (5x08 "Hardhome") e, agora também, o Hold the Door! A revelação por trás de Hodor foi um dos momentos mais emocionantes e significativos da série em muito tempo. Primeiro, porque diz respeito a um personagem extremamente querido. Segundo, porque este personagem totalmente inofensivo e aparentemente sem importância real para os grandes eventos da história, representa em si a primeira vez que Bran (Isaac Hempstead-Wright) descobre que ele, de alguma forma, consegue influenciar nos eventos do passado. A forma como ele entrega a própria vida para salvar Bran e Meera, intercalada com o momento, décadas antes, em que perdeu a habilidade da fala ao visualizar a própria morte, anos no futuro, representa uma daquelas situações em que você muito provavelmente ficou estático(a) em frente à televisão absorvendo boquiaberto(a) tudo o que acabou de ver durante alguns bons minutos.

    BÔNUS TRACK: A Vingança de Cersei

    Verdade seja dita, não dá para encerrar uma lista sobre os melhores momentos da sexta temporada de Game of Thrones e não citar a explosão do Septo de Baelor. Porto Real rendeu algumas das cenas mais enfadonhas da sexta temporada, repletos de diálogos (ou monólogos) sobre os quais era muito difícil se importar de verdade. Mas o arco se redimiu na incrível sequência inicial da season finale. Da primeira tomada à última, todos os momentos da primeira metade do episódio "The Winds of Winter" causam um misto de sensações que é escalonado por elementos como a excelente trilha sonora e uma direção que conduz com precisão a montagem das cenas, de forma a causar nos espectadores de tudo: raiva, medo, angústia, tristeza, susto, incredulidade. O momento já é grandioso por si só, afinal de contas estamos falando da explosão do Septo de Baelor. Mas fica ainda maior e mais impressionante com a forma que Miguel Sapochnik conseguiu captar ali uma beleza singela e triste. É uma sequência linda. De tirar o chapéu.

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