Two and a Half Men foi uma das séries mais famosas da história da televisão, uma comédia centrada no cotidiano de um solteirão convicto que precisa aprender a conviver com seu irmão e sobrinho. Com os holofotes voltados para si, Charlie Sheen deu vida ao personagem protagonista, dividindo as câmeras com Jon Cryer e Angus T. Jones.
Não há como negar que Sheen foi o nome que impulsionou o show, e tanto ele quanto seu interpretado, Charlie Harper, pareciam cruciais para o sucesso. No documentário da Netflix, aka Charlie Sheen, Cryer relembrou como, no auge da popularidade de Two and a Half Men, Sheen ganhava três vezes mais do que ele, colocando com as seguintes palavras:
“O ditador da Coreia do Norte era um cara chamado Kim Jong-Il. Ele agia como louco o tempo todo e, com isso, conseguia enormes quantias de ajuda de países que estavam tão assustados com ele que simplesmente jogavam dinheiro em sua direção. Bem, foi isso que aconteceu aqui. As negociações [de Sheen] saíram completamente do normal porque a vida dele estava desmoronando. Eu, cuja vida estava bem naquela época, recebi um terço disso.”
Irmãos em Two and a Half Men, Jon Cryer desabafa sobre trabalhar com Charlie Sheen: "Antes disso tudo, eu tinha cabelo!"Conforme noticiado pelos veículos da época, Sheen faturava 1,9 milhão de dólares por episódio em sua oitava e última temporada, enquanto Cryer recebia 620 mil. Como todos sabem, Sheen teve uma sucessão de problemas com o showrunner Chuck Lorre, e por conta disso, acabou substituído por Ashton Kutcher.
Apesar de os fãs concordarem que o protagonista de Sheen foi superior ao de Kutcher, Two and a Half Men durou mais quatro temporadas com o último no papel protagonista. O salário de Kutcher foi estimado em 700 mil por episódio.