O oitavo episódio da 5ª temporada de Game of Thrones, "Hardhome", é lembrado até hoje como um dos pontos altos da série da HBO — muitos fãs o consideram um dos melhores episódios já produzidos para a TV.
Em meio ao ataque dos mortos-vivos, ao caos da fuga e à tensão crescente, um detalhe passou despercebido pela maioria dos espectadores: Royd Tolkien, bisneto do lendário criador de O Senhor dos Anéis, J.R.R. Tolkien, fez uma participação especial na batalha.
Seu papel foi breve e sem falas, mas, para Royd, a experiência foi marcante. "Eu era um selvagem", contou ele nas redes sociais, surpreendendo os fãs e gerando burburinho imediato.
A aparição foi tão discreta que dificilmente alguém o reconheceria sem essa revelação. Mas o fato de ter acontecido justamente em Hardhome, episódio que alcançou a impressionante nota 9,8 no IMDb, soa quase como uma homenagem escondida às origens da fantasia moderna.
HBO Max
Afinal, não é segredo que Game of Thrones bebeu de muitas fontes que Tolkien ajudou a consolidar — das batalhas épicas à luta constante entre o bem e o mal. Ter um descendente direto do autor no coração de um dos episódios mais icônicos da série, cria um elo simbólico entre a Terra-Média e Westeros.
Uma homenagem que ninguém esperava
O fato de Tolkien, logo ele, aparecer na adaptação da obra de George R.R. Martin não é apenas uma surpresa, mas também um sinal de respeito mútuo. Embora Martin tenha deixado claro no passado que não se considera um mero "imitador de Tolkien", sua própria obra seria impensável sem sua influência.
Vele lembrar que Royd Tolkien não é estranho ao universo dos fãs. Ele já participou de convenções e defendeu ativamente o legado de seu bisavô, mantendo viva a paixão pela obra que transformou a fantasia em fenômeno cultural.
Pequeno no roteiro, mas gigante em simbolismo, a aparição de Royd em Game of Thrones é quase uma licença poética para aqueles que enxergam além da superfície: uma saudação discreta da Terra-Média para Westeros, unindo dois mundos que marcaram gerações de fãs.