Em 1983, Tony Scott fez uma estreia cinematográfica impressionante: Fome de Viver, um clássico do gênero e, para muitos, um dos melhores filmes de vampiros de todos os tempos. O terror erótico cativa o público não apenas com Catherine Deneuve e David Bowie como um casal de vampiros, e Susan Sarandon, que se encanta por eles, mas sobretudo graças à direção esteticamente impressionante.
Mais de uma década depois, o diretor e seu irmão, Ridley Scott, lançaram uma série.
The Hunger, no entanto, é apenas vagamente influenciada pelo filme. A série antológica, que foi ao ar de 1997 a 2000, conta uma história nova e independente em cada episódio. Mantendo-se fiel ao original, geralmente apresenta uma mistura de terror e erotismo.
Uma série sobre obsessão sexual com vampiros e canibais

Somos apresentados a cada história por um apresentador de destaque: na 1ª temporada, é Terence Stamp; na 2ª, Bowie. Os episódios, que duram menos de meia hora, exploram obsessão, desejo, poder e morte. Vampiros nem sempre são o foco. Outros fenômenos sobrenaturais também aparecem, e canibalismo e obsessão sexual são temas recorrentes.
A série The Hunger também compartilha uma produção deliberadamente estilizada com o filme. Imagens surreais ressaltam a tensão erótica e conferem um toque positivo às reviravoltas sombrias e mórbidas da história. Diversos diretores são responsáveis por isso: Tony dirigiu dois episódios, seis foram dirigidos por Russell Mulcahy, e cinco por Darrell Wasyk.
Entre os rostos que aparecem diante das câmeras, podemos mencionar Daniel Craig, Lena Headey (Game of Thrones), Jennifer Beals (Flashdance), Eric Roberts (Expresso para o Inferno), Giancarlo Esposito (Breaking Bad), Balthazar Getty (A Estrada Perdida), Lori Petty (Tank Girl - Detonando o Futuro) e Esai Morales (Missão Impossível - O Acerto Final).