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    Marvel: Após acordo, Stan Lee pode voltar a aparecer no MCU
    Rafael Felizardo
    Rafael Felizardo
    -Redator | Crítico
    Sonhador desde pequeno e apaixonado por cinema de A a Z, encontrou em David Lynch um modo de sonhar acordado.

    Rosto da Marvel durante anos, Stan Lee pode retornar às produções da empresa em breve através do uso de computação gráfica.

    Depois da tão aguardada estreia de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura — confira aqui a crítica do AdoroCinema — a grande novidade relacionada à Marvel fica por conta de um possível retorno de Stan Lee às produções do estúdio, que não fazia uma ponta em um longa-metragem desde seu falecimento em 2018.

    Relembre as participações especiais de Stan Lee nos cinemas e séries de TV

    Segundo o The Hollywood Reporter,  a Marvel assinou um contrato de 20 anos com a Genius Brands International e a POW! Entertainment's - responsáveis pelo legado do artista -, visando licenciar a imagem de Lee em futuros filmes e produções de TV, parques temáticos da Disney, merchandising e outras atrações.

    Este novo acordo abre as portas para que as aparições do astro no MCU retornem em um futuro próximo, obviamente, com o uso de CGI e imagens antigas. Dentro deste ponto, O CEO e presidente da Genius Brands, Andy Heyward, fez a seguinte declaração:

    Isso realmente garante que Stan, por meio de tecnologia digital, imagens de arquivo e outras formas, viva no local mais importante, os filmes da Marvel e os parques temáticos da Disney. É um negócio amplo.

    UMA PRÁTICA COMUM E POLÊMICA EM HOLLYWOOD

    Embora as aparições de Lee no MCU tenham sido uma parte marcante junto ao público, a possibilidade do retorno de um dos maiores nomes da Marvel, via computação gráfica, pode ser recebida com uma resposta dividida dos fãs. Para quem não lembra, a Disney já tentou uma tática semelhante com Rogue One: Uma História Star Wars e Star Wars: A Ascensão Skywalker, visando incluir Carrie Fisher (Princesa Leia) e Peter Cushing (Grão Moff) em suas histórias, e ambos foram recebidos com uma parcela de reações negativas por parte de críticos e fãs.

    Apesar da controvérsia, tal tendência não é novidade em Hollywood, sendo aplicada por alguns cineastas durante os anos. Em 2019, foi anunciado que Finding Jack, um filme em produção sobre a Guerra do Vietnã, reviveria por CGI o ator James Dean, morto em um acidente de carro em 1955. Assim que a notícia foi divulgada, deu-se início a uma chuva de críticas, envolvendo inclusive Chris Evans, intérprete do Capitão América.

    “Isso é terrível. Talvez nós possamos arranjar um computador para pintar um novo Picasso. Ou compor canções de John Lennon. A total falta de entendimento aqui é vergonhosa”, escreveu Evans em seu Twitter.

    Além disso, em 2011, a Dior recriou Marilyn MonroeMarlene Dietrich e Grace Kelly, digitalmente, para uma campanha de perfume, em um incidente que se torna ainda mais trágico se levarmos em consideração que Marilyn era garota-propaganda da rival Channel quando viva. Não muito distante, a revista Time chegou a chamar a prática de “necromancia digital”, criticando o quão longe algumas empresas estavam indo para obter lucro.

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