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    Os 5 papéis mais sérios e diferentes de Jim Carrey

    Nem tudo é piada.

    Um dos estigmas mais difíceis de serem superados dentro de Hollywood costuma ser justamente o de astros de comédias bem sucedidas perante ao público. Sempre que tentaram sair de seus lugares comuns nas telonas, atores como Adam Sandler, Ben StillerEddie Murphy e Sacha Baron Cohen, por exemplo, tiveram que ultrapassar algumas barreiras relativamente complicadas.

    Com um dos mais emblemáticos astros da comédia, não poderia ser diferente. Jim Carrey atualmente passa por uma fase difícil em sua vida pessoal, mas se mantém atuando, pintando e criando para permanecer são, segundo ele mesmo em algumas entrevistas. E para celebrar seu papel na recente Kidding, que estreou no Globoplay neste mês, separamos alguns de seus papéis mais sérios para que você possa assistir e relembrar! Vamos lá?

    KIDDING

    Jeff é o astro multimilionário de um programa infantil televisivo, amado tanto pelas crianças que o assistem como pelos pais delas. Mas a vida exemplar e inspiradora dessa figura pública se transforma completamente quando problemas familiares começam a surgir. Sem saber como lidar com a nova situação, o simpático apresentador precisará de muita ajuda para manter sua sanidade.  

    Retornando para a ativa depois de alguns anos sem realizar um grande papel consistente, Jim Carrey reaparece em Kidding como uma espécie de paródia de si mesmo: um artista que se perde em sua vida pessoal enquanto equilibra a profissional.

    O SHOW DE TRUMAN

    Truman Burbank é um pacato vendedor de seguros que leva um vida simples com sua esposa Meryl Burbank (Laura Linney). Porém algumas coisas ao seu redor fazem com que ele passe a estranhar sua cidade, seus supostos amigos e até sua mulher. Após conhecer a misteriosa Lauren (Natascha McElhone), ele fica intrigado e acaba descobrindo que toda sua vida foi monitorada por câmeras e transmitida em rede nacional.

    Depois de sair e voltar para a Netflix algumas vezes, O Show de Truman aparece novamente como uma das melhores analogias ao período de modernidade líquida em que vivemos. Desde relações que não se fortalecem naturalmente, até a sensação de que nossa existência é uma ilusão. O primeiro grande papel de Carrey nasceu aqui, com direito a pedidos para indicação ao Oscar.

    BRILHO ETERNO DE UMA MENTE SEM LEMBRANÇAS

    Joel e Clementine (Kate Winslet) formavam um casal que durante anos tentaram fazer com que o relacionamento desse certo. Desiludida com o fracasso, Clementine decide esquecer Joel para sempre e, para tanto, aceita se submeter a um tratamento experimental, que retira de sua memória os momentos vividos com ele. Após saber de sua atitude Joel entra em depressão, frustrado por ainda estar apaixonado por alguém que quer esquecê-lo. Decidido a superar a questão, Joel também se submete ao tratamento experimental. Porém ele acaba desistindo de tentar esquecê-la e começa a encaixar Clementine em momentos de sua memória os quais ela não participa.

    Com direção do premiado Michel Gondry e presença de grande elenco, Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças tornou-se um ícone do romance dramático, especialmente por trazer uma visão realista e um tanto triste de relações interpessoais. Aqui, Jim teve um papel contido, interpretando um homem tímido, quieto e idealista.

    NÚMERO 23

    Walter Sparrow é um simplório pai de família, que ganhou um livro de presente de sua esposa, Agatha (Virginia Madsen). Chamado "O Número 23", o livro narra a obsessão de um homem com este número e como isto começa a modificar sua vida. Ao lê-lo Walter reconhece várias de suas passagens, como sendo situações que ele próprio viveu. Aos poucos ele nota a presença do número 23 em seu passado e também no presente, tornando-se cada vez mais paranóico. Como o livro termina com uma morte brutal, Walter passa a temer que ele esteja se tornando um assassino.

    Um dos filmes mais criticados de Carrey, Número 23 acabou não sendo bem recebido pela crítica e nem pelo público devido a sua premissa aparentemente maior do que é realmente, entregando um resultado um tanto diferente do esperado.

    CINE MAJESTIC

    Em plena década de 50, Peter Appleton é um jovem e ambicioso roteirista de cinema que se torna, por engano, alvo do macarthismo. Acusado de seguir a doutrina comunista, ele perde seu emprego e acaba sofrendo um acidente em que seu carro cai em um rio. Sem memória e levado pela correnteza para perto de uma pequena cidade do interior da Califórnia, ele acaba sendo confundido com Luke Trimble, o filho do dono da sala de cinema local, que desapareceu em meio a 2ª Guerra Mundial. Após assumir a identidade de Trimble, ele então redescobre a magia do cinema ao iniciar a reforma da sala e prepará-la para sua reestréia.

    Uma homenagem ao cinema clássico, dirigido pelo experiente Frank Darabont, Cine Majestic é mais um papel contido e triste de Jim, mas que agradou a maioria do público. O maior problema foi a falta de divulgação em países como o Brasil, por exemplo.

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