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    Cientista explica a viagem no tempo de Vingadores: Ultimato

    Se até agora você não tinha entendido, parabéns, esse momento é todo seu!

    Apesar de serem duas das maiores mentes brilhantes do Universo Cinematográfico Marvel (perdendo, é claro, para a Shuri de Letitia Wright, já confirmada como a pessoa mais inteligente do MCU), Tony Stark (Robert Downey Jr.) e Bruce Banner (Mark Ruffalo) precisaram da ajuda de alguns cientistas da vida real para explorar o Reino Quântico em Vingadores: Ultimato, como o Dr. Clifford Johnson. O físico é professor na University of Southern California e já trabalhou como consultor de outros projetos da Marvel, incluindo Guerra Infinita (2018), Thor: Ragnarok (2017) e Agent Carter (2015-2016).

    Já que muita gente ficou confusa sobre como a viagem no tempo em Endgame funciona, o cientista resolveu explicá-la em detalhes. Então, preste bastante atenção e não esqueça de tomar nota dos detalhes que achar mais importante, hein? 

    CUIDADO! HÁ SPOILERS DE VINGADORES: ULTIMATO AO LONGO DO TEXTO! 

    Diferentemente de De Volta para o Futuro (1985), que é inclusive motivo de piada para Scott Lang (Paul Rudd) em Ultimato, a versão de viagem no tempo do filme é baseada na teoria das cordas, na existência de multiversos e de linhas de tempo ramificadas. Segundo Johnson, a Marvel queria evitar o paradoxo que faria os personagens voltarem no tempo e mudarem o futuro com suas ações. Por isso, o trabalho dele era ajudá-la a contar a história da melhor forma possível, além de torná-la convincente.

    “Há várias teorias que tentam descrever o universo — e uma das coisas que descobrimos é que múltiplos universos saem das equações. (...) Existem esses universos múltiplos, mas eles são como objetos físicos um ao lado do outro, então pode-se imaginar que é possível ir de um para o outro. Essas conclusões são apenas nossa imaginação; não há provas de que isso seja verdade”, explicou Johnson. 

    Se a versão de viagem no tempo do filme fosse real, ela seria uma explicação mais apropriada de como esse processo poderia funcionar: quando os Vingadores voltam no tempo para recuperar as Joias do Infinito, descobrem que seu passado se torna seu futuro e, consequentemente, seu presente se transforma em seu passado. Parece confuso, mas isso significa que enquanto eles viajam pelo Reino Quântico, a vida de cada um continua de modo linear e causal, não importando em que lugar elas surjam na linha do tempo. É por isso que Tony pode conhecer seu pai, Howard Stark (John Slattery), e conversar sobre dilemas da paternidade; enquanto Steve Rogers (Chris Evans) pode retornar para viver ao lado de Peggy (Hayley Atwell).

    De acordo com o Dr. Johnson, a ciência parece apoiar essa versão, em teoria. O cientista ainda acrescenta que, se viajar no tempo for realmente possível no futuro, o universo irá buscar uma forma de garantir que tudo ocorra sem problemas. “Todas as regras do universo, incluindo a física quântica, conspirarão constantemente para não criarem paradoxos insolúveis. O universo se protegerá do absurdo. Porque, por qualquer motivo, talvez a regra mais duradoura do universo é que ele é compreensível.” 

    Indicado ao MTV Movie & TV Awards 2019 de Melhor Filme, Vingadores: Ultimato ainda está em cartaz nos cinemas brasileiros.

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