Minha conta
    Ela Disse, Ele Disse: Maisa Silva vive antagonista em filme na linha de Para Todos os Garotos que já Amei (Visita a Set)

    “Ela é uma antagonista com foco no ‘anta’”, brinca a atriz.

    Nem faz tanto tempo assim (mentira), mas o AdoroCinema resolveu matar a saudade daquela época de fazer trabalho em grupo de escola para conhecer Leo (Marcus Bessa) e Rosa (Duda Matte), no set de Ela Disse, Ele Disse, mais um filme baseado na obra literária de Thalita Rebouças (Tudo Por Um Popstar).

    Aos 14 anos, o casalzinho passa pelos maiores perrengues quando muda de escola. (Quem nunca?) Como se não bastasse, Júlia vai infernizar a vida dos dois, fazendo de tudo para “trollar” essa relação. Júlia é a personagem de Maisa Silva, vivendo sua primeira antagonista nos cinemas. (Ou seja, nada de amigas, muito menos “friends”).

    “Ela é uma antagonista com foco no ‘anta’”, brinca a atriz. “Ela é bem burrinha, ela é chatinha, é a ‘cri-cri’ da turma”, explica.

    Mariana Vianna

    Naturalmente, o nome (e a popularidade) de Maisa seria a escolha óbvia para viver a mocinha da história. Mas brincar com essa quebra de paradigma foi uma decisão deliberada da equipe do longa. “Quando ela apareceu, a gente quis tirar ela do lugar-comum”, assume Cláudia Castro - assistente de direção de longas como Podecrer!, ela faz sua estreia na cadeira de direção.

    Nesse momento em que as comédias românticas "teen" têm sido responsáveis por boa parte do faturamento da Netflix (que, no entanto, não costuma divulgar dados de receita), títulos como Para Todos os Garotos que já AmeiA Barraca do Beijo funcionaram como referências para a equipe. Correm por fora The DUFF (de novo, Netflix), citado pela diretora, e Meninas Malvadas e Gossip Girl, de acordo com Maisa.

    “Só que eu tentei não me inspirar muito nelas, porque eu acho que todas as vilãs, principalmente as americanas, são muito malvadas”, adianta a “cria” de Silvio Santos.

    Mariana Vianna

    Baseado no livro homônimo lançado em 2010, Ela Disse, Ele Disse vai procurar incorporar a linguagem atual dos adolescentes, atrelada à forma de expressão deles pelas redes sociais, na forma. “A gente vai brincar com a imagem de forma que, às vezes, ela se transforme em um ponto de vista de celular”. Exemplo: “o telefonema, no livro, foi passado para uma conversa de Facetime”, diz a diretora do filme, que tem previsão de lançamento para o próximo dia 10 de outubro.

    Confira o resultado da visita ao set do longa, realizada na Zona Sul do Rio de Janeiro em meados de fevereiro, no vídeo acima.

    Mariana Vianna
    facebook Tweet
    Links relacionados
    Comentários
    Back to Top