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    Oscar 2018: As maiores gafes do prêmio da Academia

    As edições do Oscar que quase se comparam ao anúncio de La La Land no lugar de Moonlight.

    Oscar 1980 - O impostor

    Impostores são comuns em Hollywood. Em 1938, um homem se passou por representante de Alice Brady, atriz premiada como coadjuvante do filme No Velho Chicago, levou a estatueta para casa e desapareceu. Já na década de 80, a treta foi ainda maior. O húngaro Ferenc Rofusz, diretor do curta animado A Mosca, foi impedido de deixar o país e comparecer à cerimônia. Foi então que István Dósai, diretor da produtora que realizou o filme, teve a "brilhante" ideia de se passar por Rofusz, recebendo a estatueta das mãos do ator Alan Arkin, tirando fotos no tapete vermelho e até mesmo fazendo discurso. Tremenda cara de pau! E não parou por aí: somente com muito custo a Academia conseguiu convencê-lo a entregar o careca dourado ao real vencedor do prêmio.

    Oscar 1983 - Do céu ao 'xadrez'

    Sabe a expressão "Esse dia foi louco"? É a melhor definição do dia 11 de abril de 1983 para Zbigniew Rybczynski. Tudo começou com a apresentora do Oscar de curta animado (de novo!), Kristy McNichol, errando totalmente o nome do diretor de Tango, duas vezes. As coisas pioraram quando ele foi ao palco: esclarecendo que, como um realizador de curta-metragem, falaria pouco, o cineasta foi indecorosamente interrompido por uma trilha sonora de Looney Tunes — dando contornos de deboche à grosseria. Ao tentar beijar McNichol, ela se assustou e disse "Não, não", enquanto ele tentava explicar se tratar de um costume de seu país. Após tudo isso, só lhe restava comemorar fumando um cigarro — péssima ideia. Um segurança particular negou a sua entrada, Rybczynski não foi capaz de se comunicar direito, a discussão terminou em briga, a polícia foi chamada e o diretor acabou detido por desacato à autoridade, passando a noite atrás das grades.

    Oscar 1988 - Premiada e relapsa

    Cher é uma grande artista, uma grande mulher, uma grande vencedora. Mereceu tudo que conquistou na vida, mas poderia ter feito melhor por si mesma em seu momento de glória no Oscar. Primeiro, se atrapalhou ao trocar o sobrenome do compositor Marvin Hamslich: Marvin Hammisch, ela disse. Depois, ao receber o prêmio de melhor atriz por Feitiço da Lua, agradeceu ao maquiador, homenageou seu cabeleireiro, e na hora de citar o diretor Norman Jewison e o roteirista John Patrick Shanley, esqueceu completamente de seus nomes. O constrangimento foi tamanho que a artista anunciou um pedido de desculpas público na Variety.

    Oscar 1989 - Branca de Neve das Trevas

    O pior número musical da história do Oscar trouxe a atriz Eileen Bowman vestida de Branca de Neve em um dueto horrível, desafinado, com o ator Rob Lowe. O propósito do segmento era apontar os artistas vencedores dos Academy Awards futuros, e — talvez em retribuição ao péssimo número da dupla — quis o destino que nenhum dos nomes citados fosse indicado posteriormente. A cereja do bolo desse show de horrores foi cortesia da Disney, que processou a AMPAS por não pagar pelo uso da imagem da Branca de Neve. Que combo!

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