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    Christian Bale revela que Heath Ledger pediu para apanhar de verdade em cena de O Cavaleiro das Trevas

    A cada pancada do Batman na gravação o intérprete do Coringa dizia: "Bate mais, bate mais!".

    Não foi à toa que Heath Ledger ganhou uma estatueta do Oscar por seu papel em Batman: O Cavaleiro das Trevas.

    Entre as declarações polêmicas publicadas no livro 100 Things Batman Fans Should Know & Do Before They Die, escrito por Joseph McCabe, está a de que Christian Bale, que viveu o Cavaleiro das Trevas no longa, precisou socar de verdade e bem forte a cara de Heath Ledger na famosa cena do interrogatório do Coringa.

    E Bale confirmou que avisou ao ator que aquilo não era necessário: "Você sabe que eu não preciso realmente bater em você", disse durante as filmagens. Mas Ledger ignorou o pedido e repetia por várias vezes a frase "Vai em frente, vai em frente!", como se quisesse que o ator aumentasse a intensidade dos murros. "Quanto mais eu batia mais ele gostava", diz a entrevista de Bale ao livro.

    McCabe também conversou com o diretor do filme, Christopher Nolan, sobre as influências e a preparação de Heath Ledger para o papel. "Johnny Rotten, Sid Vicious, esses tipos de influências punk foram algumas das coisas de que falamos durante a preparação", contou.

    Além dos ícones do punk, Nolan confessou que os dois chegaram a falar até sobre ventriloquismo para a criação do Coringa para o cinema: "Ele é muito anárquico e, de alguma forma, tem um grande carisma [...]. Conversamos sobre muitas influências diferentes e ele falou sobre um conjunto extraordinariamente diversificado delas, como manequins de ventriloquismo".

    Acha pouco? Christopher Nolan esclareceu o motivo de outro ponto desconhecido para os fãs acerca da produção: os movimentos característicos que Heath Ledger fazia com língua nas cenas. "Ele tinha uma prótese que estava cobrindo o lábio inferior e que seria desgastada às vezes. Eu achava que de alguma forma ele estava empurrando-a com a língua, só depois de algumas semanas de filmagem eu percebi que na verdade ele começou a adotar isso como parte do personagem", confessou o diretor.

    O livro, lançado quase uma década depois da estreia do filme nos cinemas, conta ainda com entrevistas com o próprio Ledger, falecido no dia 22 de janeiro de 2008.

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