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    Pedro Amorim e equipe de Divórcio defendem maior tempo de produção para a evolução da comédia nacional (Entrevista exclusiva)

    Produtor LG Tubaldini Jr. investiu em efeitos e recursos em prol do espetáculo. Para o roteirista Paulo Cursino, com investimento o Brasil supera o cinema argentino.

    Divórcio alcança o grande feito de fazer comédia sem fazer graça pura e simples: é um filme de alto nível, que otimiza o grande elenco liderado por Murilo Benício e Camila Morgado com um roteiro bem elaborado, uma produção cuidadosa e uma finalização à altura de suas cenas de ação e seus efeitos especiais. Tudo em prol do espetáculo, essencial para o produtor LG Tubaldini Jr.

    "Pra gente conseguir que a comédia funcione no cinema, não basta ser engraçada, a gente precisa trazer outros elementos", disse Tuba, que investiu em recursos e uma grande equipe técnica, capitaneada pelo diretor Pedro Amorim. "Pra fazer ação, você tem que se preparar muito. Tem que fazer storyboard, conversar com os efeitistas, pedir tudo exatamente como você quer", explicou o cineasta.

    A chave do sucesso de Divórcio, na opinião pessoal do roteirista Paulo Cursino, é justamente o tempo dado tanto para ele escrever, como para o resto da equipe, em suas respectivas áreas, alcançar o resultado esperado. "Eu tive um ano e seis meses pra fazer o roteiro. O que lá fora é praxe, aqui é luxo", disse o escritor, exaltando o processo de trabalho e o financiamento devido como os aspectos necessários para o mercado cinematográfico brasileiro demonstrar a qualidade do elogiado cinema argentino. Talento há!

    O trio ainda comenta os ganhos criativos em se aliar ação à trama cômica de Divórcio, em ambientar o filme na geografia física e cultura de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, e revela grandes referências para a nova comédia do cinema nacional: Howard Hawks e John Hughes. Confira em nossa entrevista exclusiva!

     

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