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    Michael Moore promete "destruir" Trump no documentário Farenheit 11/9

    "Fatos, realidade e cérebros não conseguem derrotá-lo [...] tudo isso se acaba com esse filme"

    No ano de 2004, durante a criticada gestão de George W. Bush como presidente dos Estados Unidos, o documentarista Michael Moore ganhou notoriedade por dirigir o bombástico Fahrenheit 11 de Setembro. O filme analisa como os ataques terroristas contra o World Trade Center e o Pentágono promovidos pela Al-Qaeda fizeram com que Bush empenhasse os esforços militares de seu país em controversas guerras no Iraque e no Afeganistão.

    Mais de uma década depois, Moore está pronto para ser propor a colocar o dedo na ferida de outra gestão republicana da Casa Branca com o documentário Farenheit 11/9, anunciado durante eventos voltados para o mercado de cinema em Cannes, paralelamente ao notório festival.

    O título do novo longa faz alusão ao título original do longa-metragem de 2004 e à data na qual Donald Trump foi declarado vencedor da eleição presidencial de 2016 nos Estados Unidos, no dia 9 de novembro.

    Farenheit 11/9 irá abordar da agressiva campanha à Casa Branca que culminou na disputa de Trump contra a candidata democrata Hillary Clinton aos conturbados primeiros meses da presidência do magnata.

    Moore disse que pretende usar o filme para desestabilizar politicamente presidente. Uma pesquisa recente indica que 48% são a favor que Trump passe por um processo de e impeachment enquanto 41% são contrários à medida.

    "Não importa o que seja revelado sobre ele, ele permanece. Fatos, realidade e cérebros não conseguem derrotá-lo. Mesmo quando ele faz algo contra ele mesmo, ele acorda na próxima manhã e continua a tuitar. Tudo isso se acaba com esse filme", afirmou Michael Moore. Durante as eleições, o cineasta voltou às manchetes após prever, com base em cinco argumentos, que Trump seria o vencedor do pleito, quatro meses antes dos eleitores americanos votarem.

    Fahrenheit 11 de Setembro se tornou o documentário de maior bilheteria em todos os tempos, com arrecadação mundial de US$ 222 milhões. O longa também venceu a Palma de Ouro no Festival de Cannes em 2004, tornando-se o primeiro documentário desde O Mundo Silencioso (1956) a conquistar o estimado prêmio.

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