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    Diretor de Azul é a Cor Mais Quente começou a filmar seu próximo projeto secretamente

    Abdellatif Kechiche dirige adaptação literária.

    Gareth Cattermole / Getty Images

    O cineasta franco-tunisiano Abdellatif Kechiche começou a rodar seu próximo filme secretamente há um mês, de acordo com o site Cineuropa.

    Após o sucesso e todas as polêmicas de Azul é a Cor Mais Quente, último trabalho do cineasta até então, o diretor cogitou lançar uma sequência do drama romântico, rodar um filme sobre a atriz pornô Marilyn Chambers, ou filmar a clássica história de amor trágica de Abelardo e Heloisa. No final das contas, o projeto escolhido foi uma adaptação do livro "La Blessure, la vraie", de François Bégaudeau.

    Chamado temporariamente de Mektoub is Mektoub, o filme conta a história de Amin, um jovem roteirista que volta à casa de sua família em uma cidade do Mediterrâneo para passar as férias de verão. Em sua cidade natal, ele se apaixona por Jasmine e conhece um produtor que deseja investir em seu primeiro filme. Entretanto, Amim se vê num triângulo amoroso complexo quando a esposa do roteirista se interessa por ele.

    Azul é a Cor Mais Quente rendeu a Kechiche a Palma de Ouro no Festival de Cannes de 2013, prêmio que também foi entregue às atrizes Léa Seydoux e Adèle Exarchopoulos, protagonistas do filme. Geralmente o prêmio é entregue apenas ao diretor do filme, mas Steven Spielberg, que foi o presidente do júri naquela edição do festival, decidiu quebrar o protocolo, já que a atuação de ambas foi fundamental para o êxito do filme.

    O filme sobre o ciclo de descobertas amorosas e sexuais de uma adolescente que se apaixona pela primeira vez quando conhece uma outra mulher foi muito comentado por conta de uma longa cena de sexo de quase 10 minutos que impressiona pelo realismo. As atrizes, especialmente Léa Seydoux, foram muito crícas ao cineasta em entrevistas por conta do comportamento dele durante as filmagens e ambas disseram que jamais trabalhariam com o diretor novamente. Seydoux chegou a afirmar que Kechiche era "terrível" e que "caiu em uma armadilha".

    "Quando eu li o que ela disse, eu não entendi. Se ela realmente viveu o que diz, por que ir para Cannes chorar, agradecer, desfilar no tapete vermelho, passar os dias testando vestidos e jóias? Qual é o seu trabalho, atriz ou artista de gala?", chegou a rebater Kechiche, que até afirmou que o filme não deveria ter sido lançado pois era "muito pesado".

     

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