Cinquenta Tons de Cinza é alvo de nova polêmica. Dessa vez, nada ligado à sua controversa temática ou rumores sobre o conteúdo do filme da Universal – sem nenhum envolvimento no caso. A autora do best-seller, E.L. James, e a fabricante dos brinquedos eróticos oficiais da série de livros que estão no centro da discussão – sendo processadas! O motivo da queixa? O lubrificante de "Cinquenta Tons de Cinza" não funciona.
Segundo a californiana Tania Warchol, as usuárias do produto Fifty Shades of Grey Come Alive (pertencente a uma coleção supostamente aprovada pela própria escritora dos livros) não experimentam as sensações prometidas na embalagem do gel erótico feminino: "orgasmos e estímulos aprimorados conforme a intensificação dos toques, picadas e vibrações".
A queixa, divulgada pelo The Hollywood Reporter, ainda contém um trecho de "Cinquenta Tons Mais Escuros", impressos na caixa do gel erótico: "Eu me rendo, explodindo ao redor dele – um orgasmo da alma, que me drenou, me deixa usada e exausta." Pura falácia. Propaganda enganosa! De acordo com Tania Warchol, claro, que se revelou muito desapontada com o produto que teria comprado "em pelo menos duas ocasiões" (!).
Os representantes dos réus se defendem dizendo que o gel erótico possui qualidades afrodisíacas poderosas e é capaz de aumentar o prazer sexual, conforme relatado. A ação, por sua vez, ainda se apropria de um deslize (sem trocadilho) dos fabricantes, que não registraram o produto junto à Administração Federal de Medicamentos ou conseguiram aprovação para sua alegada compatibilidade com látex – o que torna a comercialização do lubrificante feminino ilegal.
Problemas envolvendo a autora do best-seller à parte, o filme Cinquenta Tons de Cinza será a grande estreia dessa semana em todo mundo, inclusive no Brasil. Para alegria da legião de fãs de Christian Grey.
