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    Nicolas Cage e equipe de Dying of the Light protestam contra o próprio filme

    O ator e o diretor Paul Schrader não concordam com a versão final, feita pelos produtores.

    O controverso diretor Paul Schrader está envolvido em mais uma polêmica. Depois das brigas com Lindsay Lohan no suspense erótico The Canyons, agora o cineasta protesta contra o próprio filme, o ainda inédito suspense Dying of the Light. Ele tem o apoio das principais pessoas envolvidas: o astro principal Nicolas Cage, o ator Anton Yelchin e o produtor executivo Nicolas Winding Refn.

    De acordo com a produtora Grindstone, Schrader abandonou o filme na pós-produção, mas o cineasta afirma que foi banido da sala de edição. "Dying of the Light, um filme que eu escrevi e dirigi, foi retirado de mim, reeditado, mixado e acrescentado de uma trilha sonora sem a minha participação".

    Schrader, Cage, Yelchin e Refn rejeitam a nova versão, além do cartaz e do trailer divulgado abaixo. No entanto, uma cláusula contratual impede que façam qualquer pronunciamento ofensivo a respeito da obra, sob pena de serem processados. Com medo de uma disputa judicial, eles inventaram uma forma original de reclamar: usando camisetas com a própria cláusula que impede os protestos contra o filme.

    Em Dying of the Light, Nicolas Cage interpreta um agente da CIA obrigado a se aposentar quando é diagnosticado com demência. Mas apesar da descrença dos colegas de trabalho, ele acredita que um terrorista está de volta à ativa, e parte em busca deste homem. O trailer abaixo lembra um suspense policial tradicional, mas como a equipe não pode se pronunciar sobre o caso, é difícil saber em que medida a versão da Grindstone difere daquela proposta pela equipe. 

    Será que o público vai aderir ao boicote de Cage e Schrader? Ou esta forma de protesto vai apenas aumentar a publicidade em torno do modesto filme Dying of the Light? O filme chega aos cinemas americanos em circuito limitado no mês de dezembro, e ainda não tem data de estreia no Brasil.

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