Em 2022, Ana de Armas estrelou Blonde, um filme da Netflix que dramatizou a vida de Marilyn Monroe. Apesar da trama ter sido bastante criticada pela imprensa especializada, Ana acabou elogiada por sua atuação - um movimento que lhe rendeu uma indicação ao Oscar na cerimônia realizada em 2023.
A ESCALAÇÃO DE ANA DE ARMAS NÃO FOI UNANIMIDADE
Durante presença recente no Red Sea Film Festival (via Variety), a atriz relembrou do encontro com o cineasta Andrew Dominik, responsável pela direção de Blonde. Segundo ela, nem todos os produtores do longa-metragem queriam sua escalação para o papel protagonista, muito por conta de sua origem cubana.
“Não vou dizer quem, mas nem todos apoiaram minha escalação”, começou ela. “Uma cubana interpretando Marilyn Monroe é muito estranho. Uma semana de preparação sozinha, e meu sotaque estava um desastre. Resumindo, conseguimos convencer os produtores de que eu era a escolha certa. Andrew estava escalando o elenco para esse filme há dez anos, e ele não faria com mais ninguém. É a coisa mais assustadora que já fiz. Foi uma tortura linda e deliciosa”, acrescentou.
Netflix
No decorrer da conversa, ela também admitiu que a indústria cinematográfica ainda possui um pouco de receio quanto ao seu talento.
“Algumas pessoas acham que foi sorte [a indicação ao Oscar], como se eu tivesse conseguido de alguma forma. Ainda existe essa sensação de ter que provar meu valor novamente de alguma maneira (...) Mesmo que filmes como Bailarina sejam divertidos, não são tudo que tenho a oferecer”, pontuou.
Além de Armas, Blonde contou com outros grandes astros da sétima arte, como Julianne Nicholson, Bobby Cannavale, Sara Paxton e Adrien Brody.