Há vários títulos marcantes na história do faroeste, e um deles foi lançado há 73 anos. É conhecido por muitos motivos, incluindo o fato de John Wayne odiá-lo com todas as suas forças – ele chegou a dizer que era "a coisa mais antiamericana" que já viu! Estou falando do clássico Matar ou Morrer.
Dirigido por Fred Zinnemann com um orçamento inferior a US$ 1 milhão, o filme foi um fenômeno na época, arrebatando as bilheterias e o Oscar, onde recebeu sete indicações e, por fim, levou quatro estatuetas. Uma das indicações foi para Gary Cooper, que aproveitou o fato de Wayne e muitos outros atores terem recusado o papel de Will Kane para entregar uma atuação antológica.
Tensão em tempo real
United Artists
A história de Matar ou Morrer gira em torno do xerife recém-casado de uma pequena cidade. No entanto, sua felicidade dura pouco quando se descobre que um fora-da-lei que ele havia capturado foi solto e chegará no local ao meio-dia com a intenção de vingança. Sua esposa sugere que a melhor solução é ir embora, mas o senso de honra de Will o impede de seguir esse caminho fácil, e ele fará todo o possível para conseguir ajuda.
Uma das características únicas de Matar ou Morrer é que a história se desenrola em tempo real, o que acrescenta uma sensação de angústia à jornada física e emocional que seu protagonista enfrenta. Além disso, tem menos de 90 minutos de duração, tornando o filme fácil de ver a qualquer hora.
Aliás, o plano original era que Matar ou Morrer fosse um filme colorido, mas tanto Zinnemann quanto o produtor Stanley Kramer decidiram que ficaria melhor em preto e branco. Dado o resultado, é quase impossível discordar deles nesse ponto.
O longa está no Telecine (via Globoplay).