A atualização mais recente da OpenAI causou polêmica nas redes sociais. Nesta terça-feira (25), a plataforma lançou o que eles chamaram de "gerador de imagens mais avançado até agora", integrado ao GPT‑4o, no qual os usuários podem criar fotos inspiradas nos desenhos do lendário Studio Ghibli.
De dar água na boca: É assim que as refeições vistas nas animações do Studio Ghibli são na vida realA plataforma apresenta um "modelo multimodal nativo capaz de saídas precisas, exatas e fotorrealistas" e, graças à atualização, diversas imagens de inteligência artificial no estilo de filmes como A Viagem de Chihiro, Meu Vizinho Totoro e O Menino e a Garça foram criadas.
Sam Altman, CEO da OpenAI, entrou na onda da tendência viral em um post no X (antigo Twitter) na quarta-feira (26), escrevendo o que parece ser o "passo a passo" de sua própria vida: "Seja eu; Trabalhe duro por uma década tentando ajudar a criar superinteligência para curar câncer ou algo assim; A princípio, ninguém se importa nos primeiros 7,5 anos, e, então, por 2,5 anos todos odeiam você por tudo; Acorde um dia com centenas de mensagens: 'olha, eu te transformei em um twink estilo Ghibli".
A publicação recebeu diversas críticas a respeito de transformar arte feita por humanos em algo "replicável" realizado pela tecnologia. Os comentários pontuavam, principalmente, o quanto Hayao Miyazaki, o cofundador do Studio Ghibli, tem genuíno desprezo por imagens geradas por IA.
Em 2016, quando mostraram um exemplo de animação criada por inteligência artificial, Miyazaki disse: "Estou completamente enojado. Se você realmente quer fazer coisas assustadoras, pode ir em frente e fazer. Eu nunca desejaria incorporar essa tecnologia ao meu trabalho. Eu sinto fortemente que isso é um insulto à própria vida."