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    Os Dez Mandamentos
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    4,5
    262 notas
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    23 Críticas do usuário

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    Cavalcanti Ed
    Cavalcanti Ed

    3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de dezembro de 2023
    Um super spectáculo
    DeMille acabara de ter dois grandes sucessos de bilheteria. Primeiro com o detonado pela crítica Sansão e Dalila. Mas o público não liga para críticos ciumentos e respondeu presente. No fim dos anos 70, o filme foi recortado e ampliado para o formato 70mm. O technicolor tripack era magnífico e os olhos verdes de Hedy Lamar hipnotizaram Sansão e o público como haviam feito com DeMille ele mesmo.
    O segundo sucesso foi O Maior Espetáculo da Terra que se tornou um filme culto e passa na televisão americana sempre na época das festas. Cenas ficaram famosas, como a de Dorothy Lamour vestida de abacaxi, se entortando toda ao lado de um James Stewart que tentou acompanha-la, se divertindo visivelmente e dançando com a graça de um boneco de posto.
    Os membros da Academia deram com as pontas dos dedos o Oscar ao diretor pelo melhor filme do ano. Nos anos 70, mesmo tratamento bem sucedido de recorte e zoom.
    DeMille se sentia em forma aos 71 anos e decidiu de refazer, trinta anos depois seus dez mandamentos.
    Grandes mudanças e inovações surgiram depois do “Espetáculo”. Mike Todd surrupiou as lentes anamórficas, inventadas por um alemão mas cuja patente caiu em domínio público depois da guerra. Mesma coisa para o Agfacolor que foi adaptada (afanada?) por George Eastman.
    O laboratório Technicolor declarou que não era possível utilizar as lentes do Cinemascope ou Todd-ao em suas câmeras. Não seja por isso. Os produtores pediram a Eastman para utilizarem sua película e, finalmente, o efeito da tela panorâmica podia ser feito em cores por praticamente qualquer câmera (Mitchell de preferência...).
    A qualidade das cores EastmanColor não era tão boa quando a do agora obsoleto technicolor. O Mr Kalmus então, vendo que perdera a partida, adaptou seu sistema de tintura de negativos à película Eastman e o resultado foram cores ainda mais bonitas que o tripack. No sistema Eastman não havia restrições. Qualquer cor poderia ser filmada com nididez. O tratamento technicolor era mais caro que os « de luxe », “Metrocolor” e mesmo o Eastmancolor.
    Por exemplo, se pegarmos dois filmes feitos quase ao mesmo tempo e pela mesma atriz: Mary Poppins e A Noviça Rebelde. O segundo tem cores bonitas, mas parece uma aquarela. Foi tratado pela “Deluxe”. Mary Poppins guardou o contraste, a saturação e o grão dos techicolors e parece uma pintura à óleo. Além disso, os Eastmancolors desbotaram com o tempo em uma matiz arrocheada, nada agradável. Este problema só foi resolvido no finzinho dos anos 60.
    Voltemos agora a 1955. DeMille viu que podia utilizar sem moderação as novas técnicas. Ele escolheu o VistaVision que era um sistema para tela panorâmica mas sem lente nenhuma. Bastava fazer desfilar o filme de 35mm deitado. Achado digno no Professor Pardal. Por outro lado, livre da Harpia e ‘Conselheira das cores” Natalie Kalmus, ele pode filmar à vontade. Em uma cena, vemos Anne Baxter portanto um vestido dourado colado ao corpo (lamé?) de uma cor amarelo vivo, coisa proibida antes.
    O VistaVision resultava em uma resolução 4K (sim, já nesta época) e os chãos de granitos polidos, capacetes e armaduras brilhavam reluzentes. Imagem absolutamente lisa e espelhada.
    DeMille usou e abusou de todos os efeitos especiais existentes. Ele fez “fondus-enchaînés” de quase um minuto, sobretudo a última cena de Baxter-Nefertari et Brinner-Ramsés, derrotados sentados em seus tronos como em Abul-Simbel, desaparecendo aos poucos para entrarem na mitologia.
    Spielberg disse numa entrevista filmada que a abertura do Mar vermelho tinha sido o maior e mais bonito efeito especial que ele já viu.
    Claro que a trucagem pode ser refeita muito mais facilmente e talvez mesmo bem melhor que antes. Mas a cena, não. A tempestade se formando, a música que aumenta, Moises levantando os braços e implorando... um pequeno salto na imagem e pronto! Somos presos na mágica do momento.
    Mais uma vez os membros da academia demoliram o filme, o dizendo ultrapassado e exagerado. Mais uma vez o público disse o contrário. O filme figura como o quarto maior sucesso de bilheteria de todos os tempos.
    Não temo ousar dizer que DeMille era um criador de espetáculos e este filme para mim é como uma história em quadrinhos magnificamente filmada.
    Seus filmes são ainda aclamados pelo público de todas as idades e hoje ninguém tem vergonha de gostar desses super espetáculos.
    Cronos C
    Cronos C

    7 seguidores 126 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 1 de fevereiro de 2023
    Realmente um clássico do cinema mundial. Considero uma obra prima pela época, orçamento e tecnologia. O elenco está excelente, (até o Yul Brynner, conseguiu acertar). Mesmo com alguns exageros e falhas na direção do consagrado Cecil B. DeMille, o filme ainda consegue impressionar pela grandiosidade e fotografia. Para um filme com mais de três horas e meia, faltou detalhar mais alguns acontecimentos bíblicos da época, o que ajudaria na melhor compreensão e associação com a história, mas não compromete. Filme que merece ser assistido por toda a família e deixar guardado como registro de uma época de ouro do cinema.
    Alan
    Alan

    2 seguidores 152 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 30 de janeiro de 2023
    Filme fiel à narrativa bíblica. Então, quem conhece a história de Moisés, não se surpreenderá. A produção grandiosa pôde ter impressionado na época, mas para o espectador da atualidade não é tão impactante. Por isso, as quase 4 horas de duração se tornam longas.
    Lucas Henrique
    Lucas Henrique

    2 seguidores 10 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 30 de julho de 2020
    Uma representação de verdade a uma história bíblica. Um épico grandioso, glamouroso, rico em escala e escopo.
    André M.
    André M.

    2 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 13 de julho de 2020
    Este filme é tão grandioso que marca a fundação de uma série de narrativas do cinema posterior. Ele praticamente inventou todas as narrativas bíblicas cinematográficas posteriores, influenciando todas elas. Também criou o paradigma imagético que temos do Egito (ou vc acha que A Múmia é páreo?), de Moisés e até do comportamento e pensamento dos antigos judeus e de povos antigos em geral. A cena de abertura do mar é tão paradigmática que mesmo a tecnologia mais moderna não consegue superar. A multidão de figurantes também é paradigma para toda a filmografia posterior. Este filme é tão incrível que conseguiu encarnar todas as qualidades daquilo que, de tão falado e gasto, perdeu o sentido original: trata-se de um épico, no sentido mais pleno da palavra. Se é amante de cinema e não assistiu, vc deve ser amante de outra coisa, como essas propagandas em forma de filme com a meia dúzia de roteiros repetitivos que proliferam no cinema contemporâneo (que, aliás, acho 90% porcaria). Os Dez Mandamentos é mais que um clássico, é ponto de passagem obrigatório.
    Dante Diesel
    Dante Diesel

    6 seguidores 71 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 2 de agosto de 2019
    spoiler:
    Assisti Os dez mandamentos quando criança e novamente 60anos depois. Faz jus aos multiplos premios que concorreu, belíssimos figurino, as vezes parecia um riquíssimo desfile no sambódromo, PORÉM a interpretação dos atores, Charlton Heston, Yul Brynner, Gielgud e outros, na nossa cultura contemporânea, é ridicula. Parecem robots fazendo poses extrapoladas, interpretando no teatro antigo. Pela produção, cenários, figurino...nata 5, pela interpretação dos atores zero! Conclusão = 2,5
    Marcão
    Marcão

    15 seguidores 81 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 6 de fevereiro de 2016
    Realmente Cecil B. DeMille com seu perfeccionismo ilimitado criou um filme inesquecível. Atuações, fotografia e efeitos especiais de enlouquecer. Uma das cenas inesquecíveis e com o uso de efeitos especiais mais bem utilizado está neste filme. Espetáculo garantido.
    Tão grande como o próprio Moisés... Imperdível, o melhor filme bíblico de todos os tempos, tanto para os cristãos ou os não cristãos. Nota dez.
    Um clássico eterno do cinema.Hoje são poucas produções como esta.
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    55.922 seguidores 2.676 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 19 de setembro de 2019
    Um dos melhores filmes de todos os tempos, com um dos 10 melhores atores da setima arte Charlton Hestom! o que falar dessa obra magnifica? que estará guardado em lugar especial da minha coleção, roteiro perfeiro e atuações pouco visto no cinema mundial, efeitos deslumbrantes e fotografia mais que perfeita! um Clássico deslumbrante do diretor e mestre Cecil B. DeMille!!!!
    Pedro Conceição K.
    Pedro Conceição K.

    1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 14 de maio de 2015
    ja vi assisti em 1974 este foi o melhor filme já visto na história.
    Samuel E.
    Samuel E.

    18 seguidores 24 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 13 de abril de 2015
    Isso que é um roteiro muito bem adaptado e um arco dramático muito bem desenvolvido Sr. Ridley Scott.
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