Person tece um retrato visceral da metrópole em ascensão, tecendo uma crítica social profunda.
A jornada de Carlos, um homem comum engolido pela engrenagem urbana, reflete a alienação do indivíduo em meio ao ritmo frenético da cidade grande.
A crítica do filme reside na forma como expõe a desumanização do trabalho, a futilidade do consumismo e a vacuidade da vida social.
As sequências longas e contemplativas, a fotografia em preto e branco e o ritmo lento constroem uma atmosfera claustrofóbica, capturando a sensação de aprisionamento do protagonista.
Estamos presos a isso, seja pelo trabalho, pelos costumes e claro, pela própria cidade.
Person nos convida a questionar o preço do progresso e o impacto da vida urbana na nossa humanidade.