Premonição 3 mantém o espírito caótico e inventivo da franquia, apostando em mortes cada vez mais elaboradas e criativas. Dessa vez, a trama gira em torno de uma premonição durante um passeio de montanha-russa — e só esse início já é suficiente para deixar qualquer um tenso ao entrar em um brinquedo similar. A protagonista Wendy consegue impedir a tragédia, mas, como já sabemos, enganar a Morte tem um preço, e ela volta para cobrar cada vida com requintes de crueldade.
O filme acerta ao criar um clima constante de paranoia, usando objetos do dia a dia como ferramentas de tensão. Por mais exageradas que sejam algumas situações, há sempre aquele suspense eficiente que prende a atenção. A direção de James Wong entrega momentos icônicos, com uma fotografia que casa bem com o tom sombrio e quase cômico das situações.
Apesar de seguir uma fórmula já conhecida, Premonição 3 consegue se destacar por seu ritmo ágil, personagens mais carismáticos e cenas de morte que beiram o memorável — inclusive a sequência do salão de bronzeamento, que traumatizou uma geração. É um filme que entende seu público e entrega exatamente o que se espera: entretenimento de horror puro e simples.
Um dos melhores da franquia, a cena da montanha-russa ficou marcada na memória de muita gente por anos — um daqueles momentos que definiram o terror dos anos 2000 e ainda assombram nossas lembranças adolescentes.