inspirado no fabulo mangá, “Oldboy” impressiona o ocidental, pois trata da violência e vingança de um modo surpreendente, mostrando que até os menores dos atos tem seu peso. Vemos aqui a historia de Oh Dae-su (Choi Min-sik), um homem cheio de arrependimentos e pecados que um dia é preso por quinze anos em um quarto, e quando ele sai, ele quer vingança, parece um roteiro simples né, não se engane, dentro dessa vingança temos varias camadas, reviravoltas, intriga, suspense, ação e claro, um toque de humor negro. A fotografia de “Oldboy” é muito linda, todas as cores são muito definidas, o quarto de Dae-su é acochecante e ao mesmo tempo desesperador, as cidade é sem vida, temos aquele toque do neon em cenas escuras, mesmo o mesmo não estando presente, é uma fotografia extremamente limpa, e a trilha sonora, bom, é um espetáculo a parte, com musicas orquestrais “Oldboy” é sensacional, misturando a violência ao orquestrar de um belo violino- como em laranja mecânica (7I)- todas as vezes que sua musica tema toca, voce se delicia e serve de maneira perfeita como contraponto ao o que está sendo mostrado a tela, e o ultimo aspecto técnico que gostaria de comentar, que edição fabulosa, meus parabéns. Yoo Ji-tae tem uma atuação sensacional, é aquele vilão que faz todos nós o odiar, ou seja, ele cumpri-o seu papel, Choi Min-sik impressiona em alguns momentos com suas expressão caricatas e escandalos, mas lhe falta um tom dramático e Kang Hye-Jeong não tem tom dramatico ou humoritico, mas é bela e concentra toda a atenção em tela, este é o filme que consagra a carreira do ótimo diretor- o mais popular na cultura ocidental- Park Chan-Wook. O filme não contem uma moral explicita, muito pelo contrario, ele ataca e distorce completamente o que sabemos sobre a moral, e sua mensagem final é conturbada, carregados de manias orientais, “Oldboy” se comporta muito bem, mesmo em suas cenas galhofas de ação as sua trilha e fotografia linda. É um filme que vale a pena, e é a porta de entrada perfeita para o cinema coreano.