Segundo filme da trilogia (não conclusa) do direto Lars von Trier, que curiosamente nunca esteve nos Estados Unidos por ter medo de avião, mas não o impediu de realizar obras contundentes sobre o país dos últimos tempos. Em 2003 com Dogville e em 2005 com Manderlay, aqui comentado. O filme se passa em 1933, dessa vez os personagens de Gracy e seu pai gângster, são interpretados por Bryce Dallas Howard e Willem Dafoe. Grayci, novamente transgride as regras e liberta os escravos de uma fazenda na tentativa de implantar uma democracia. Seu plano não tem o resultado esperado, e Las von Trier consegue o que de melhor sabe fazer, transmite criticamente a mensagem que os EUA ainda estavam incapacitados para receber os negros como iguais, tanto naquela época, como estaria até hoje. Visto em um contexto de filmes mais recentes sobre o escravismo como Doce País (2017), 12 Anos de Escravidão (2013) ou Lincon (2012), e depois da presença de Barack Obama no poder, o longa se torna mais interessante e crucial. Outro filme impactante do meteórico Lars von Trier, influenciado pelo movimento Dogma 95.