Sempre tem alguma coisa errada com filmes que chegam cedo no Brasil. Esse "Johnny English" estreou três meses antes em vários lugares do mundo do que no EUA e Inglaterra, o que tudo indica ser devido a recente guerra com o Iraque. Mas não há nada a ser censurado. O filme satiriza enjoadamente James Bond. E a estória também não tem nada pra chocar. É feita apenas para Rowan atuar. Mas na verdade, a impressão que se tem é que Mr. Bean é quem está atuando na verdade. Isso porque, a simpatia que se tem com o filme (pouca, diga-se de passagem) é a lembrança do personagem. E também, porque o humor do filme consiste em piadinhas bobinhas e muito manjadas que só dispertam alguma risada devido as caretas que Rowan faz (Mr. Bean). Imagine por exemplo se fosse Brad Pitt que chegasse logo no início jogando o casaco pela janela e fazendo uma careta. Teria graça? Voltando ao enredo, o agente covardão e bobalhão está numa missão pela Coroa Inglesa. Missão esta, com todos os clichês de sempre, e que como já dito, serve apenas para segurar uma atuação de "Mr Bean". A direção é muito fraca também, seguindo o roteiro. John Malkovich aparece bem em cena, fazendo o papel de vilão clichê (e não entendi porque ele fez o filme). A tal da novata Natalie Imbruglia também faz bem um personagem fácil e clichê: a agente bonitona ajudando o agente principal. Serve como um passa-tempo (e olhe lá). De preferência, assista em uma seção lotada, tente-se empolgar ao máximo e pegar carona nas risadas exageradas dos mais empolgados do fundão."