Muita falcatrua com um pouquinho assim de vadiagem sem espaços: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2017/12/18/rezenha-critica-labirinto-a-magia-do-tempo-1986/
De volta ao túnel do tempo, mais precisamente a década da saudade, anos oitenta, de onde muitos clássicos saíram e onde Stranger Things chupinha até onde não dá mais (não que isso seja ruim!). Uma década que muitos filmes simplesmente eram lançados sem maldade alguma, simplesmente com a intenção de ativar a infância de quem já era adulto ou simplesmente brincar com a imaginação de quem ainda era uma criança. Um grande exemplo eis que vos escrevo e que de certa forma ficou esquecido no tempo. Um verdadeiro clássico de como montar figurinos extremamente complexos sem efeitos especiais com uma história simples,porém muito bonita, e claro com David Bowie de vilão, confiram a “rezenha” crítica de Labirinto: A Magia do Tempo.
A adolescente Sarah (Jennifer Connelly) através de sua fértil e frustrada imaginação, dá vida a alguns duendes, personagens do seu livro favorito “Labirinto”, para que eles sumam com o seu irmão mais novo filho de sua madrasta. Mas quando o pequeno Toby (Toby Froud) realmente desaparece, Sarah precisa ir atrás dele neste mundo de conto de fadas e tentar resgatá-lo das mãos do maldoso Rei dos Duendes (David Bowie).
Apesar de exageradas, as cenas musicais com trilha sonora de David Bowie sendo cantada e interpretada pelo mesmo dão aquele tom de magia que o filme tenta passar. Bebeu muito da fonte de História sem Fim e O Mágico de Oz, entretanto caminha com suas próprias pernas sem copiar nenhum dos dois.
Todas as criaturas que passam pelo filme são minuciosamente criadas e tem o seu destaque, emocionando mesmo que sem querer o coração d egelo do blogueiro, como por exemplo o rabugento Hoggie que só era esculachado e Ludo, um brutamontes, ambos solitários e que tornam-se amigos de Sarah.
Para mim em relação a maquiagem e figurinos é um exemplo de como se faz filme do genêro (com exceção da calça do David Bowie), tanto que fui pesquisar sobre o diretor, eis que descubro que foi um dos diretores dos Muppets e também da saudosa Família Dinossauro.
Além de toda a camada fantasiosa e ingenuidade que o filme propõe existem mensagens que são refletidas durante o filme, onde a principal é o amadurecimento de Sarah em razão de uma perda, no caso de seu irmãozinho quando é raptado, pois como é perceptível no começo, era o que ela desejava e no final nos deparamos com uma garota que venceu vários obstáculos e não desistiu para trazê-lo de volta. Além desta linda mensagem também nos emocionamos (pelo menos que sou manteiga) com a ligação através da amizade e como ter amigos verdadeiros pode nos fazer sempre seguir adiante, sempre com um ajudando o outro.
Quem iria imaginar que a atriz do Bunda com Bunda (Réquiem para um Sonho) vinte anos antes tivera feito um papel tão inocente e puritano, só mostra a qualidade da atriz em todos aspectos. Este fim de semana foi a terceira vez que o assisti e simplesmente não canso, apesar de um ou outro efeito especial limitado para mim continua sendo um file atemporal.
Iria assistir de novo? Sempre.
Minha nota é 5/5.