Lutei e relutei até ir assistir "O chamado". Quando ia pro cinema, sempre era minha última opção, devido ao aparentemente, fraco enredo. Até que um belo dia, depois de vários comentários positivos fui assistir o filme, que seria um dos melhores suspenses já feito. Na última semana em cartaz. Era a última seção (22.30), mas nem assim o filme conseguiu assustar. E o pior, é que de início eu achava o filme mais dramático e de suspense, porque nem percebia que haviam tentativa de dar sustos. Quando comecei a perceber, os "sustos", fui me decepcionando. Os truques de susto são manjadíssimos: fotografia escura, trilha sonora, mudanças rápidas de closes e a imagem da mulherzinha feia. Não se pode negar que o filme tem sido um dos melhores (ou menos piores) do gênero. Merece destaque no filme, o fato das atuações também sustentarem o terror do filme. Me falavam também, que "O chamado" era genial. Eu até tentei levar por esse lado, e tinha um fator vantajoso: Naomi Watts que só conhecia de seu filme anterior, "Cidade dos Sonhos", ou seja, entrar no clima era fácil. Mas o roteiro peca: ele não explicar quase nada ou explicar tudo de uma vez. Fica em um meio termo irritante, que depois, acaba por facilmente entendível. Também ouvi que o melhor do roteiro, era o final. Não é verdade. Na verdade, o roteiro caminha bem, mas acontece que no final ele não se perde. Na verdade, no final, a gente percebe que o roteiro sempre esteve perdido. Isso, além de algumas cenas e dialógos do filme são tão desnecessários (apesar de na hora da cena, entender-se que era de vital importância) que poderiam ser eliminados do filme, sem prejudicar o suspense nem nada. Gore Verbinski está bem, e algumas cenas são muito bem dirigidas. Naomi Watts apenas bem em cena, o que não pode se dizer do seu filhinho.