Média
4,6
2640 notas
Você assistiu A Viagem de Chihiro ?
5,0
Enviada em 30 de agosto de 2013
Meu filme de animação preferido junto a "Toy Story". Com uma belíssima historia( embora já tenhamos visto algo semelhante antes, mas nem perto de ser tão profundo) personagens marcantes, e um visual lindíssimo. Obrigação para quem gosta de animes!
Adri S.

1 crítica

Seguir usuário

5,0
Enviada em 14 de agosto de 2013
É interessante notar que é um filme riquíssimo, tanto para adultos quanto para o público infantil. Acho que trata-se de uma grande parábola sobre amadurecimento e transição entre infância e idade adulta. No início, Chihiro é mimada e infantil e, por diversos acontecimentos, precisa evoluir. O que mais me chamou a atenção é que evoluir aqui significa aprender a se virar sozinha, como gente grande. Apesar de viver num universo mágico, ela não vai aprender a dominar poderes, lutar contra inimigos, cantar musiquinha e etc.. O que ela aprende são noções de trabalho, esforço, dedicação, respeito aos outros, humildade e por aí vai. Acho que muito legal que os grandes desafios dela são engolir o orgulho, pedir ajuda, arrumar um emprego, trabalhar duro e talz... Falando assim pode parecer meio chato, mas não se esqueça que o universo em questão é um SPA para monstros rs ou seja é um universo estritamente mágico.

A animação é belíssima e o enredo bem original. Quando levei minha sobrinha para assistir A Viagem de Chihiro fiquei receosa pois sabia que era um filme longo e com um ritmo um pouco mais lento, diferente do frenesi dos filmes ocidentais para crianças. Para minha surpresa, ela adorou! Acho até que a gente subestima as crianças às vezes...
5,0
Enviada em 31 de março de 2013
Enredo simplesmente perfeito, daqueles impossíveis de se prever , personagens característicos e cativante , é exatamente o tipo de filme que você torce para que aja continuação.
5,0
Enviada em 9 de março de 2020
[CRÍTICA COM SPOILER!!]

A Viagem de Chihiro (Spirited Away), sem dúvidas, é uma grande experiência para quem quer conhecer uma expressão do processo de transição da infância para o amadurecimento. O filme aborda essa transição partindo do ponto de vista de Chihiro, ou seja, daquela é que agente desse processo, trazendo ao espectador a perspectiva não daquele que já é maduro e quer explicar o assunto, como se fosse um livro sobre psicologia infantil, por exemplo, mas sim de uma perspectiva que mostra as conseqüências dessa transição na própria criança.
Chihiro é mostrada no início do filme como uma menina mimada e que reclama de praticamente tudo. Reclama do fato de ter de mudar de cidade e escola e do fato de a flor que queria dar a uma amiga murcha no meio do caminho (o que, aliás, foi uma irresponsabilidade da própria garota). Nessa primeira metade do filme, Chihiro é, basicamente, a menina que arranja conflito com o mundo inteiro por motivos fúteis. Com o desenrolar dos próximos fatos, onde seus pais viram porcos e a região dos restaurantes começa a ser habitada por fantasmas e criaturas sobrenaturais, é como se o mundo tivesse o esforço de desafiar Chihiro a sair da situação de onde está, e é mais ou menos isso que umas das mensagens do filme: O mundo é um lugar onde estará quase indiferente ou até contra você.
A garota, para sobreviver, necessita arranjar um trabalho junto com os outros membros do conjunto, que têm uma fascinação por ouro. Apenas nessa pequena descrição, é possível criar analogias no mundo real capitalista sobre trabalho e ganância, principalmente vindos de Yubaba, a líder de toda essa sociedade que é caracterizado no filme como uma chefa autoritária e manipuladora. Yubaba, que representa os patrões, os políticos e todos aqueles que exploram por dinheiro e lucro, mostra sua insanidade “roubando” o nome de Chihiro, retirando algumas letras em kanji (caractere japonês) e transformando-o em Sen. O nome “Chihiro” é formado pelos kanji das palavras “mil” e “procurar”, ou seja, aquele que é grande numericamente, mas também grande espiritualmente, enquanto “Sen”, nome imposto por Yubaba, é formado apenas pelo kanji de “mil”, ou seja, Chihiro é transformada em um simples número. Entretanto, o mais interessante referente à Yubaba é que a personagem, não necessariamente, é retratada como personagem maligna, mesmo representando características de arquétipos de vilões de animações ocidentais, como a Disney. Em alguns momentos, ela ajuda os funcionários em alguns trabalhos mais árduos da casa de banho, como no incidente do “espírito de fedor” onde ela motivou Chihiro/Sen a atender o cliente. A criação de uma antagonista que não seja totalmente má, além de se distanciar dos clichês das animações, como dito anteriormente, torna Yubaba uma personagem mais humanizada.
Tendo em conta todas as dificuldades que sofreu na sua jornada, que foram essenciais no seu processo de amadurecimento, que não é demonstrado como “oposição à infância” em nenhum momento, vários elementos que aparecem na obra, principalmente no meio-final do filme, remetem a memória e a nostalgia da infância que não foi valorizada por Chihiro no começo do filme. O laço de cabelo que Zebira entregou para a garota, tecido por Sem-Rosto, é um desses elementos. Esse laço, que segundo Zebira protegerá Chihiro de todo o mal, transforma o valor ligado ao lucro e ao financeiro que o bem material tem no mundo capitalista em um valor emocional, onde, nesse ponto, que reconhecer a importância dos valores emocionais e sentimentais ao invés, exclusivamente, dos valores materiais, é também parte do amadurecimento do indivíduo.
A Viagem de Chihiro é, sem dúvidas, um dos melhores filmes de Hayao Miyazaki. Chihiro não é mostrada como, simplesmente, um agente passivo que apenas observa o mundo acontecer a sua volta, como muitas vezes é representada a infância, mas também um agente que é parte do mundo, que também têm a capacidade de construir coisas novas no mundo e que, também, sofre as conseqüências de suas ações, pois a criança também é parte do mundo. Como dizia a música de Arnaldo Antunes: “Saiba, todo mundo já foi neném/Einstein, Freud e Platão também/Hitler, Bush e Saddam Hussein/Quem tem grana e quem não tem.”
5,0
Enviada em 23 de março de 2017
O filme é brilhante à sua própria maneira. Um daqueles desenhos animados que te enchem de lições, embora muito superior às animações com roteiro simples. Esse filme é construído em cima de lições fortes e bem elaboradas. Não sei dizer se é um filme para crianças, para adultos, se é educativo ou se é apenas para ser belo. Mas é um filme excelente.
5,0
Enviada em 30 de março de 2020
Um dos estudos de animação que merecia mais reconhecimento. A Ghibli arrasa outra vez com a viagem de Chichiro. Que é um filme de animação lindo e perfeito pra todas as idades
5,0
Enviada em 8 de março de 2017
Ótimo filme, muito bem trabalhado, muito bem detalhado, mesmo sendo de meados de 2017, Gostei bastante.
5,0
Enviada em 27 de julho de 2016
Poucas palavras pra falar dessa obra magnifica em todos os sentidos! parace ser filme de tão real que é e dislumbrante em todas as cenas ou seja é fantastcio!!
5,0
Enviada em 28 de dezembro de 2014
A Viagem de Chihiro é um filme que mexe com nossa subjetividade. Quando criança, o individuo interage apenas no espaço em que vive, produzindo referências a partir das experiências vivenciadas naquele ambiente e incorporando-as ao seu imaginário infantil. É uma estratégia adotada, mesmo que inconscientemente, como forma de lidar com o mundo externo, que ainda não vivenciou. Este filme em questão, ao trazer uma história repleta de fantasmas e lugares fantásticos, estimula diretamente este imaginário, sendo eficiente justamente em conceber uma belíssima lição de moral ao final da “viagem”... (LEIA O RESTANTE DO TEXTO NO LINK ABAIXO!)
5,0
Enviada em 2 de outubro de 2014
amo esse filme. fez parte da minha infância e ao reve-lo atualmente me fez lembrar da uma patte muito boa da kinha infância.
Quer ver mais críticas?