Média
3,3
36 notas
Você assistiu Until Dawn: Noite de Terror ?
2,5
Enviada em 2 de maio de 2025
Filme com algumas ideias originais e muitos clichês. Se alonga em alguns momentos e explica mal outros. Nada a acrescentar.
3,0
Enviada em 27 de abril de 2025
Após se aventurar pelo universo dos super-heróis com os filmes Shazam! e Shazam! Fúria dos Deuses, o diretor David F. Sandberg retorna ao terror em Until Dawn, uma obra vendida como adaptação do popular jogo da Supermassive Games. Com a promessa de honrar a atmosfera do game e ainda flertar com a estrutura narrativa de sobrevivência noturna, Sandberg entrega um filme que carrega tanto acertos quanto tropeços, em uma balança instável entre criatividade e exaustão narrativa.

Desde o princípio, Until Dawn parece confortável em abandonar a ideia de uma adaptação fiel. Apesar de utilizar o nome do jogo e trazer algumas referências diretas à franquia The Dark Pictures Anthology, o longa caminha por vias próprias, estabelecendo uma história original onde a cada noite os personagens enfrentam um novo perigo mortal — de serial killers a maldições sobrenaturais e infecções explosivas. O conceito, a princípio, é engenhoso e proporciona uma boa dose de entretenimento, ao explorar os diferentes tipos de ameaças que espreitam a chegada do amanhecer. Cada novo desafio surge com a promessa de elevar a tensão e a criatividade, e é inegável que nas primeiras noites essa estratégia funciona, sustentada por bons efeitos práticos e pela sensação constante de urgência.

Entretanto, essa mesma criatividade que impulsiona a trama também se torna seu principal calcanhar de Aquiles. Conforme o filme avança, o esgotamento de ideias se torna evidente. O que antes parecia uma sucessão de eventos inovadores, gradativamente perde força, fazendo o roteiro recorrer a soluções fáceis e genéricas do gênero de terror, até desembocar em uma inevitável mudança de tom para a ação no terceiro ato. Essa transição brusca enfraquece não apenas a atmosfera de tensão construída até então, como também evidencia a dificuldade do roteiro em sustentar seu próprio conceito até o final. O clímax, que deveria representar o auge da narrativa, soa apressado e anticlimático, deixando a sensação de que muito foi prometido e pouco de fato entregue.

As homenagens ao jogo original, como a presença de personagens familiares e alguns momentos recriados, tentam criar um elo de nostalgia com os fãs. Porém, tais referências são meramente superficiais, já que a essência do game — centrada nas escolhas e nas consequências emocionais — praticamente se perde em meio à correria do roteiro. Se não fosse o título e algumas piscadelas ao material original, Until Dawn funcionaria perfeitamente como um filme de terror independente, o que reforça a impressão de que o uso da marca foi mais uma estratégia de marketing do que uma preocupação artística legítima.

No campo emocional, a história de Clover e Melanie, irmãs separadas em que a Clover está em sua busca, é abordada de maneira rasa. Ainda que o filme tente inserir conflitos internos relacionados à culpa, redenção e perda, esses temas são pouco desenvolvidos e facilmente ofuscados pelas cenas de morte criativa e pelo ritmo frenético da narrativa. A protagonista até é construída com certo cuidado, mas a profundidade de seus dilemas pessoais nunca se torna uma força motriz da trama. O espectador, no fim das contas, se importa mais com a expectativa das próximas ameaças do que com o destino emocional dos personagens.

Mesmo com seus defeitos, Until Dawn possui qualidades inegáveis dentro do que se propõe: a direção de Sandberg, em especial no que diz respeito ao uso de efeitos práticos e ao manejo de tensão nas primeiras noites, revela um domínio sólido do gênero. O filme abraça os clichês do terror adolescente sem vergonha, sabendo exatamente que tipo de experiência quer proporcionar. No entanto, a falta de consistência no roteiro, o abandono da profundidade emocional e a descaracterização em relação ao material original são fatores que comprometem a obra como uma adaptação e como uma experiência narrativa completa.

Em suma, Until Dawn é um terror que começa com fôlego e ideias instigantes, mas que se rende à previsibilidade e à pressa na reta final. Uma produção que até diverte e entretém, mas que se distancia demais daquilo que prometia ser, decepcionando especialmente os fãs que esperavam reviver a experiência intensa do jogo. Como filme independente, diverte em seus melhores momentos; como adaptação, é uma oportunidade perdida.
2,0
Enviada em 28 de abril de 2025
until dawn sempre foi um jogo muito bom, mais o filme nao deixou o leghado do filme, e so mais filme tanto fez como tanto faz, que tenta dar um sustinhos masis nem isso consegue, uma pena!!
Vitor R

16 críticas

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2,5
Enviada em 5 de maio de 2025
Trazendo uma visão nova para o título, o filme tenta mergulhar na possibilidade de reviver diversas vezes o mesmo dia para que consigam sobreviver à noite. Inicialmente tem um ar bem ameaçador, porém ao decorrer da história acaba se perdendo na própria repetição, chegando até mesmo um determinado momento em que o próprio filme se cansa dessa repetição e nos coloca pra ver dias “esquecidos pelos personagens”, que acabam não tendo a percepção de passagem de tempo.

Os personagens seguem alguns esteriótipos de diversos filmes em que se inspira e acaba não fugindo muito, temos a sensitiva, a cética, o medroso, o corajoso e o que só quer encontrar uma pessoa querida que se perdeu (literalmente).
Alguns momentos é necessário a suspensão de descrença, tendo em vista que os personagens simplesmente tomam uma coragem inexplicável nas situações, como se já soubessem que estão em um filme de terror. (Isso antes mesmo de entenderem o funcionamento da dinâmica de reviver o mesmo dia), o que pode acabar tirando um pouco o espectador do filme.

Conta com alguns bons sustos, voltados para o jumpscare clássico, mas não traz nada de inovador. Consegue buscar uma pequena característica para quem jogou o jogo de mesmo nome ao fazer os personagens sempre buscarem sobreviver à noite juntos para que todos sobrevivam, porém de uma forma rasa e pouco trabalhada.

Algumas das mortes no filme são interessantes, mas em contraponto há algumas que são bem aleatórias e bem “qualquer coisa”.
Finalizando, é um filme de terror com um estilo “retrô”, como alguns filmes dos anos 2000, que busca inspiração em outros títulos, mas não sai da previsibilidade, e visando a possibilidade de lançar uma nova franquia nos cinemas.
3,5
Enviada em 28 de abril de 2025
Não é um filme ruim, não joguei o jogo, mas o filme intriga e te prende até o final, não me arrependi de comprar o ingresso.
5,0
Enviada em 26 de abril de 2025
Filme nota 10 do início ao expectativa para o filme era:Ah!É mais um Filme de terror estilo sexta-feira 13 ou algum outro parecido.
Filme muiiiiiito bom,é de suspense,achei mais de suspense do que de terror ,ele te prende ,não pq é chato, é pq ele é bom Não sei nada sobre o jogo , mas,vai por mim,é muitoooo bom.
CENÁRIO E ENREDO TB MERECE 10.
3,0
Enviada em 24 de abril de 2025
A adaptação de Until Dawn toma caminhos diferentes do jogo original, o que pode ser encarado tanto como qualidade quanto como falha. Em vez de seguir fielmente a trama do game, o filme opta por usar apenas elementos base ou inserir algumas referências, o que cria uma experiência nova até para quem já conhece a história — mas também perde parte da tensão construída pela obra original.
A proposta é criativa: os personagens precisam sobreviver até o amanhecer, mas cada noite em que morrem os coloca em um looping, nunca igual — nem mesmo as mortes se repetem. A cada "reboot", o terror assume um gênero diferente, com forte presença do slasher. Provavelmente essa mecânica foi uma forma de manter essa essência interativa do jogo (é um jogo de escolhas, onde cada decisão tomada interfere na história) de forma mais cinematográfica. Infelizmente, a ideia dos múltiplos gêneros não é totalmente explorada, o que é uma pena, já que era um dos pontos mais promissores.
Não se trata de um terror genuinamente assustador — há poucos sustos e a tensão é moderada. No entanto, o tom de "horror comedy" funciona bem, com doses de humor que equilibram o clima e contribuem para a diversão. Apesar de repleta de clichês, a premissa entretém e mantém o espectador interessado.
Os acontecimentos carecem de origens precisas, e as poucas respostas oferecidas não esclarecem tudo. Curiosamente, isso acaba jogando a favor do filme: o mistério e a ambiguidade ajudam a manter o suspense, e às vezes tentar explicar demais só enfraqueceria a narrativa.
Ao final do longa, você se pega torcendo pela sobrevivência dos personagens, tal qual um jogo Survivor. Until Dawn é um filme bacana, com personagens dignos de amor e raiva, mas deixa a sensação de que poderia ter ido mais longe. É criativo, divertido, mas não totalmente memorável.
5,0
Enviada em 27 de abril de 2025
Como fã do jogo eu adorei. Tem muitas referências sobre o jogo, apesar de não ser muito parecido. Eu não chamaria o filme de "Until Dawn", mas é um ótimo filme de terror. Além de parecer com jogo, também parece muito com "The Quarry" que é da mesma empresa.
1,0
Enviada em 27 de abril de 2025
Péssimo filme . Com poucas referências que se entrelaçam com o jogo . Deveria ter outro nome . Dá a sensação que só usaram o nome do jogo para conseguir mídia. O filme podia ser bem mais parecido com a história do jogo ( que era o que eu esperava pelo menos ) mais poucos elementos lembram . O wendigo, o Dr que é o mesmo ator . A referência a Folha do personagem do jogo . Porém podia ter muito mais !
4,5
Enviada em 27 de abril de 2025
Ótimo filme de terror, já joguei o game e sempre achei difícil ser adaptado para um filme, por se tratar de um jogo de múltiplas escolhas com bastante finais alternativos, daria mais certo para um seriado de tv. O filme com boas referências, sustos, mortes, e o conceito de loop temporal, foi uma boa sacada, lembra muito como perdemos nos jogos em geral, e reiniciamos a fase para poder passar.
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