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Tiago Negreiros
50 críticas
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2,0
Enviada em 15 de dezembro de 2025
É curioso que, mesmo com o personagem homônimo de Jay Kelly ter uma história de vida densa com seu sucesso profissional, mas absoluto fracasso nos relacionamentos com familiares e amigos, o longa não consegue elaborar uma boa história com os argumentos que possui, resultando em um filme bastante superficial. Tudo é muito mal dirigido; falta entrosamento no elenco, as histórias com as filhas são desinteressantes, o agente Ron (Adam Sandler) é meio tolo e pouco reflexivo ao que se propõe o roteiro: um homem que abre mão da familia para seguir os passos de seu cliente, Jay. Enfim, tudo muito descartável.
Jay Kelly chega à Netflix cercado por expectativas altas. Não apenas por integrar o calendário da temporada de premiações, mas sobretudo por reunir elementos que costumam atrair a atenção da crítica: Noah Baumbach na direção e no roteiro, um olhar voltado para a própria bolha de Hollywood e um elenco liderado por George Clooney e Adam Sandler. À primeira vista, tudo aponta para um drama reflexivo sobre legado, envelhecimento e identidade artística. No entanto, embora o filme tenha qualidades evidentes, ele acaba tropeçando em escolhas narrativas que impedem que seu potencial seja plenamente alcançado.
Jay Kelly sofre menos por falta de ideias e mais por escolhas que limitam sua força. Há material para um retrato mais incisivo sobre a crise da meia-idade dentro da indústria cinematográfica, mas o filme opta por uma abordagem que, em muitos momentos, soa como uma homenagem à trajetória de George Clooney. Para os fãs do ator, isso pode ser um atrativo, especialmente no desfecho, que funciona quase como um tributo. Para quem esperava um drama mais contundente e emocionalmente envolvente, o resultado pode parecer aquém do esperado.
O longa certamente será lembrado na temporada de premiações, impulsionado pelos nomes envolvidos e por sua proposta temática. Ainda assim, fica a impressão de que Jay Kelly tinha potencial para ser mais do que é. O que sobra é Clooney sendo Clooney, viajando pela Europa, críticas pontuais ao mercado de Hollywood e um Adam Sandler que se destaca como o coração do filme. Um projeto elegante, bem executado em vários aspectos, mas que não consegue transformar sua crise em algo verdadeiramente marcante.
Um filme maravilhoso, sensível e profundo sobre as escolhas que fazemos na vida e as consequências que elas carregam. Uma obra que exige maturidade para ser realmente compreendida, pois mergulha em experiências humanas complexas. Atuações incríveis, roteiro excepcional — fazia tempo que um filme de Hollywood não me emocionava tanto
Honestamente, eu gostei muito do filme. Ele tem um peso emocional verdadeiro e mostra algo que muita gente vive na vida real, mesmo que em silêncio: os conflitos internos, as escolhas difíceis e as consequências que vêm quando a gente decide correr atrás dos nossos objetivos.
A história é construída de um jeito simples, direto e humano. George Clooney e Adam Sandler entregam interpretações fortes, mantendo aquele equilíbrio entre drama e humor que só eles sabem fazer!! Nada parece exagerado…. pelo contrário, lembra muito a vida de verdade, com seus altos e baixos, com momentos de dúvida, medo, sacrifício e também superação.
Li algumas críticas chamando o filme de “enfadonho” ou “enlatado”. Mas, sinceramente, isso é uma expectativa que algumas pessoas colocam além do necessário. É importante lembrar que um filme é um filme, não a vida real…. Existe roteiro, existe estrutura, existe começo, meio e fim e isso não tira a autenticidade da mensagem. Pelo contrário: o roteiro organiza aquilo que, na vida real, é caótico e justamente por isso, o filme consegue transmitir com clareza sentimentos e situações que muitos de nós já vivemos, ou ainda vamos viver.
Para mim, Jay Kelly cumpre o que se propõe: faz pensar, emociona e traz reflexão. É um daqueles filmes que te deixam pensando na própria vida quando os créditos sobem. Recomendo de verdade.
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