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3,4
25 notas
Você assistiu Operação Vingança ?

7 Críticas do usuário

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1 crítica
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4 críticas
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2 críticas
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4,0
Enviada em 14 de abril de 2025
Gostei. Um nerd planejando matar os que o deixaram viúvo é uma trama interessante, assim como os atores. Bom ritmos e surpresas ajudam na diversão.
3,0
Enviada em 14 de abril de 2025
Após um hiato longe dos holofotes como protagonista, Rami Malek retorna com Operação Vingança, um thriller de espionagem que promete tensão, inteligência e profundidade emocional — mas entrega apenas parte disso. Dirigido por James Hawes, que até então tinha sob seu comando apenas o drama One Life e alguns episódios da série Slow Horses e Black Mirror, o longa flerta com o potencial de ser uma adição marcante ao gênero, mas tropeça naquilo que deveria ser sua espinha dorsal: a emoção e a construção de vínculos reais com seus personagens.

A premissa parte de uma tragédia pessoal: Charles Heller, um criptógrafo da CIA, vê sua esposa ser assassinada e embarca em uma jornada de vingança. É a partir dessa motivação que a trama se desenrola, mas o envolvimento do público com esse luto e essa perda nunca chega de fato a existir. A relação entre Charles e Sarah, vivida por Rachel Brosnahan, é estabelecida em cenas breves e superficiais no início, com pequenos gestos do cotidiano tentando transmitir uma conexão preexistente. No entanto, o roteiro se mostra apressado em nos convencer dessa intimidade, utilizando frases genéricas e memórias repetitivas que retornam ao longo do filme como tentativas forçadas de reafirmar a dor do protagonista. Em vez de emoção, o que vemos são recursos mecânicos, quase didáticos, para reforçar as motivações de Charles — um esforço que soa mais como insistência do que desenvolvimento.

Apesar dessa fragilidade narrativa, há méritos na forma como o longa constrói sua ambientação. A direção de Hawes acerta ao nos inserir com autenticidade no submundo da inteligência americana, utilizando a estética da espionagem moderna e o uso funcional da tecnologia para sustentar a proposta de um personagem inexperiente enfrentando um grupo terrorista. A figura do criptógrafo, deslocado do campo de batalha e mais próximo da lógica do escritório, é um diferencial interessante, que oferece ao filme um viés mais cerebral. O problema é que, com o tempo, essa abordagem vai se esvaziando, e o que era para ser uma jornada inventiva e emocionalmente carregada se torna um roteiro convencional, com um desfecho acelerado e sem peso dramático.

Rami Malek, conhecido por sua entrega intensa e expressiva, escolhe aqui um caminho mais introspectivo, interpretando Charles como alguém frio, contido e reflexivo. No entanto, essa frieza destoa do contexto emocional em que seu personagem está inserido. A perda recente de sua esposa, a insegurança diante da violência e os riscos de se aventurar em campo sem preparo exigiriam um protagonista mais vulnerável, mais inquieto. A interpretação de Malek, embora tecnicamente competente, não casa com o arco emocional que a narrativa tenta vender. Parece haver uma dissonância entre o que o personagem vive e como ele é retratado.

O elenco de apoio, que conta com nomes fortes como Laurence Fishburne e a própria Rachel Brosnahan, infelizmente é subutilizado. Seus personagens são acionados pontualmente, mais como ferramentas de roteiro do que como figuras vivas dentro da história. Eles surgem e desaparecem conforme a conveniência da trama, sem deixar qualquer marca significativa ou contribuir de forma mais profunda para a evolução emocional de Charles. É uma pena, considerando o talento disponível e o potencial de explorar mais dinamicamente as relações ao redor do protagonista.

O maior problema de Operação Vingança talvez seja a forma como ele constrói expectativas que não cumpre. A primeira metade do filme oferece bons momentos, com cenas em que Charles precisa improvisar soluções, testando seus próprios limites, o que confere ao personagem certa humanidade. Mas conforme a narrativa avança para o terceiro ato, tudo se acelera sem controle. O clímax, que deveria carregar o peso de toda a jornada, se perde em uma mudança abrupta de tom, entregando um final morno e apressado, muito distante da tensão emocional prometida no início.

No fim das contas, Operação Vingança é um filme que tinha todas as peças para ser memorável: um protagonista talentoso, um elenco promissor, uma ambientação eficaz e uma premissa emocional potente. Mas falta coesão, falta desenvolvimento, falta alma. O estilo está lá, mas o impacto não. Um projeto que, embora esteticamente funcional, carece de profundidade emocional para se destacar dentro de um gênero tão competitivo quanto o da espionagem contemporânea.
4,0
Enviada em 23 de abril de 2025
Bom filme , deu aquela fugida dos demais, um analista que usa o cérebro invez dos músculos embusca de vingança pela morte da esposa, o ator Rami Malek, ótimo como sempre nos filmes que faz.
4,0
Enviada em 19 de abril de 2025
"Operação Vingança" surpreende ao fugir do clichê dos agentes da CIA musculosos e sedentos por ação. Em vez disso, a trama é conduzida por um protagonista nerd, que usa a inteligência — e não a força — para arquitetar sua vingança. A genialidade por trás dos seus planos me pegou de surpresa e tornou a história ainda mais envolvente.
3,0
Enviada em 20 de abril de 2025
O filme é bom. A história é bem original, o roteiro tem seus furos ( qual roteiro nos dias de hoje não tem?), o final quis ser mais surpeendente do que deveria. Atuação do Malik é boa. No geral acho que valeu o cinema.
Carol P.

10 críticas

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4,0
Enviada em 21 de abril de 2025
Surpreendeu positivamente. Atuação sempre excelente de Malek. Não esperava muito do filme mas gostei do enredo e da direção.
5,0
Enviada em 23 de abril de 2025
Um filme fantástico e muito tecnológico, que nós surpreende com o conhecimento do ator principal e sua vingança, que ela o telespectador a suspiros e gosta da vingança contra a turma do mal, muito bom recomendo.
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