Sinopse:
Uma mulher em luto é injetada com uma substância paralisante. Agora, ela precisa escapar de um assassino impiedoso antes de perder completamente os movimentos.
Crítica:
"Não se Mexa" é uma tentativa frustrada de criar suspense, que falha em capturar a atenção do público e em construir uma narrativa coerente. O filme, centrado em uma mulher em luto injetada com um paralisante, tem uma premissa promissora que logo se transforma em uma sequência de clichês e situações absurdas. Apesar do potencial do elenco, com Kelsey Asbille e Finn Wittrock, suas atuações ficam aquém, mergulhando em diálogos rasos e emocionais.
A direção de Adam Schindler e Brian Netto carece de originalidade, utilizando truques visuais previsíveis que apenas servem para esconder a fragilidade do roteiro. A falta de desenvolvimento dos personagens torna difícil para o público se importar com o destino da protagonista; suas motivações são pouco exploradas e sua luta pela sobrevivência se torna um exercício sem emoção.
Além disso, o ritmo do filme é irregular, alternando entre momentos tediosos e sequências de ação exageradas que não conseguem gerar a tensão desejada. Os elementos de suspense são mal executados, e o clímax se arrasta de forma previsível, deixando uma sensação de insatisfação. A trama se perde em convoluções desnecessárias, resultando em uma experiência desarticulada e sem propósito.
Visualmente, "Não se Mexa" até tenta criar uma atmosfera sombria, mas a cinematografia é genérica, sem nada que destaque o filme no gênero de suspense. No final das contas, o que poderia ter sido uma história angustiante sobre resistência e vulnerabilidade se transforma em um filme esquecível e entediante, deixando a audiência com a impressão de que o mais inteligente seria mesmo não se mover.