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Matheus de Paula
1 crítica
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1,0
Enviada em 8 de outubro de 2025
Sabe aquele tipo de filme que te faz olhar pro relógio antes mesmo de terminar a primeira meia hora? Pois é. Esse é um deles. A “grande” ideia do diretor parece ter sido misturar sátira com provocação — só que o resultado ficou mais pra uma colagem confusa de cenas sem propósito. Dá pra ver que ele queria passar uma mensagem profunda… mas se perdeu no caminho, tropeçou no próprio ego e esqueceu de contar uma história decente.
A narrativa se arrasta como uma segunda-feira chuvosa, e o roteiro é tão previsível que dá vontade de adiantar só pra confirmar o que você já sabe que vai acontecer. Eles tentam tocar em temas políticos e sociais, mas de um jeito tão superficial que parece mais um trabalho de escola feito na véspera da entrega.
O elenco, coitado, parece não ter recebido instruções. Cada um atua como se estivesse em um filme diferente — uns exageram, outros dormem em cena. E o diretor, ao invés de corrigir o rumo, parece achar que jogar umas cenas chocantes e desconfortáveis vai resolver. Spoiler: não resolve.
No fim, a única coisa que o filme consegue provocar é arrependimento. Tenta ser inteligente, mas soa pretensioso. Tenta ser polêmico, mas é só barulhento. Tenta entreter, mas cansa. É o tipo de obra que acredita estar “revolucionando o cinema”, quando na verdade só faz a gente pensar que podia ter visto qualquer outra coisa.
Que filme horrível! Assisti unicamente por conta do ator Leonardo DiCaprio, que tem fama de estar em bons filmes, e arrisco a dizer que é o pior trabalho da carreira dele. O personagem tenta desesperadamente ser engraçado, mas falha miseravelmente. A trama introduz personagens de forma desconexa e sem propósito aparente. Esperamos que todas as pontas soltas se amarrem em um sentido final, mas aí o filme simplesmente termina com um "Final Feliz' forçado que ignora completamente as histórias não resolvidas dos outros personagens que foram apresentados. Além disso, o filme é muito cansativo com quase 3 horas de enrolação. Não assistam.
Ruim demais, muito tempo dentro da sala de cinema pra nada, pensei em sair no meio do filme mas fui até o final pra ver se iria compensar. Deveria ter saído no meio.
“Uma Batalha Após a Outra” tem cheiro de épico: é divertido, caricato, ridículo (no bom sentido) e empolgante. O diretor Paul Thomas Anderson tenta inserir um toque político e crítico aqui, mas isso não funciona. Tudo é exagerado demais para que possamos levar qualquer lado a sério, e todos os pontos de vista são hipócritas e constantemente se contradizem. Sinceramente, é muito difícil extrair qualquer mensagem política séria — o que, de certa forma, é ótimo, pois expõe o ridículo do extremismo, com personagens caricatos, extremamente frágeis e complexados.
A direção é excelente, a montagem faz com que as três horas passem voando e as atuações são impecáveis, com destaque para o trio Leonardo DiCaprio, Benicio del Toro e Sean Penn (que, inclusive, entrega uma de suas melhores performances). A trilha sonora também é ótima, sustentando um ritmo constante e crescente. Algumas escolhas de roteiro são confusas, mas a história, no geral, se ajusta bem.
“Uma Batalha Após a Outra” pode não ser o melhor filme de P. T. Anderson, mas ainda assim é um ótimo filme. Nota: 8/10.
Pelos comentários, a extrema direita não gostou do filme. Isso já demonstra muita coisa. Mulheres negras "terroristas" incomodam, mas brancos racistas de extrema direita que criam um clubinho de homens "honrados" é tranquilo.
Filme político com muita ansiedade e falta de solução nos dilemas atuais. Leonardo dá o máximo para fazer a coisa funcionar, mas é longo, maçante, muito cansativo. Deve ter alguma mesnagem sobre nosso desespero com a dinâmica dos fatos.
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