Morra, Amor promete muito mais do que consegue entregar. Lynne Ramsay cria um ambiente de desconforto constante, onde maternidade, isolamento e desejo se cruzam de forma sufocante, mas a narrativa rapidamente se perde em ciclos repetitivos, sem foco claro e sem avanço real.
A montagem irregular e a fusão entre alucinação e rotina prejudicam o ritmo, embora a fotografia em 35mm e o design de som construam uma atmosfera impecável. No fim, é Jennifer Lawrence quem mantém o filme vivo, entregando uma performance visceral que supera o próprio material.
Morra, Amor tem potência, mas tropeça na execução. O impacto existe, só não vem exatamente de onde o filme imagina.
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