Críticas mais úteisCríticas mais recentesPor usuários que mais publicaram críticasPor usuários com mais seguidores
Filtrar por:
Tudo
Gabriela Santos
16 seguidores
387 críticas
Seguir usuário
4,0
Enviada em 1 de dezembro de 2025
Filme profundamente sensível, tocante e reflexivo. Simplesmente amei os diálogos, a química e a veracidade passadas pelos protagonistas... A fotografia é belíssima, a trilha sonora encaixa perfeitamente e o roteiro não deixa a desejar. Filme de premissa simples, mas potente.
"Nossas vidas são cheias de mimos e privilégios. Nós nos desconectamos da verdadeira dor dos outros." "A Verdadeira Dor" mostra o reencontro de dois primos, David e Benji (Jesse Eisenberg e Kieran Culkin), que após a morte da Vó, decidem realizar uma viagem pela Polônia para conhecer a terra natal de seus antepassados. Jesse Eisenberg constrói em seu longa metragem, uma narrativa que navega por um forte drama, preenchido de sentimentos e emoções reprimidas. Contudo, o filme também se caracteriza como uma comédia, que utiliza seu humor nos momentos certos, principalmente nos momentos de maior conexão entre os personagens. Apesar de David (Jesse Eisenberg) ser o então protagonista da obra, o verdadeiro astro dessa história é Kieran Culkin, uma atuação tão natural, que ressalta como a dor pode aparecer até naqueles que mais demonstram empatia e alegria. Nenhuma palavra é necessária, seu olhar e suas feições já dizem tudo. Ademais, a narrativa revela uma linda mensagem sobre a preservação de nossa cultura e de nosso passado, a viagem que os primos realizam pela Polônia e consequentemente se torna uma viagem pela história do povo Judeu antes e durante a terrível segunda grande guerra mostra que sempre deve-se honrar as histórias de seus antepassados, dando o devido respeito a suas jornadas, pois sem elas, talvez nem estivéssemos aqui. Em síntese, "A Verdadeira Dor" lida de maneira muito bonita e sensível com as dores e traumas que lidamos diariamente, evidenciadas em tela por uma atuação impecável de Kieran Culkin, cujo olhar intenso demostra uma genuína dor interior.
A verdadeira dor foi dirigido e roteirizado por Jesse Eisenber. O filme recebeu 2 indicações ao oscar 2025:melhor roteiro original e melhor ator coadjuvante (Kieran Culkin)- vencendo a última categoria citada. O filme acompanha dos dois primos David (Jesse Eisenber) e Benji (Kieran Culkin) que resolvem viajar para a Polônia afim de homenagear a sua já falecida avó. A viagem começa a ficar complicada quando os modos e visões de mundo de ambos acabam gerando uma certa tensão entre eles. Eisenber nos fornece o seu segundo longa escrito e dirigido por ele, aqui acompanhamos uma viagem turista na Polônia com uma narrativa lenta, mas satisfatória entre os dois personagens principais. A escolha de Chopin que domina praticamente toda a trilha sonora (uma pena que com peças repetidas) marca o turbilhão de emoções vividas e sentidas de formas diferentes por ambos. A trilha sonora é alinhada com o ritmo lento do roteiro que nos permite respirar após cada revelação na trama. Um ponto importante do filme foi de não ter explorado o sofrimento no campo de concentração, basto o silêncio que se seguiram nas demais cenas (montagem excelente aqui). Mas voltando ao tema central do filme, existe um contraste entre os dois protagonistas: Benji é uma pessoa que repeli os outros personagens, pois é explosivo e bastante sarcástico e não tem problemas em revelar a sua dor. Já David tem uma postura contida e racional, mas que busca desesperadamente por atenção. Eisender consegue extrair figuras apagadas dos demais personagens da trama, deixando praticamente tudo para ambos os protagonistas.
O filme conta a historia de dois primos que viajam para a Polônia para conhecer um pouco a historia de sua família, mesmo o assunto sendo um tema delicado eles tratam o assunto de uma maneira profunda e simples ao mesmo tempo. A direção e atuação de Jesse Eisenberg está incrível, surpreendente em seu primeiro papel como diretor conseguir tanta sensibilidade. Seu personagem David mostra que muitas vezes as pessoas parecem que estão "equilibradas" quando na verdade tem muito conflitos internos para tentar aparentar ser uma "pessoa comum". O contraponto dele é seu primo Bejin (Kieran Culkin),ganhador do Oscar de melhor ator coadjuvante, que diz tudo que pensa e vive um conflito por sentir demais o mundo, sua atuação aqui é impecável e em vários momentos se emocionamos com suas atitudes mesmo que não concordemos com todas elas. Um filme de uma hora é meia ( coisa rara hoje em dia ) que consegue expressar muito bem a mensagem que quer passar.
o filme tem uma trama envolvente, leva a sério temas que geralmente são deixados de lado apesar da sua importância, é um bom filme, traz reflexão ao nosso mundo real com um leve toque de comédia, é um bom filme!
Filme bem parado que segue uma excursão histórica na Polônia em memória do povo judeu e seu flagelo na II Guerra Mundial. Dois primos e duas perspectivas na viagem. O mais constrangedor é um turista de Ruanda que se converteu ao jjudaismo, mas pratica apenas o Shabbat para descansar. Parece super estimado.
Um filme cativante, repletos de pequenos gestos intimistas que proporciona ao mesmo tempo uma intensa magnitude de emoções. Acompanhar a conexão próxima e conturbada dos primos Benji-magistralmente atuado por Kieran Culkin- e David pela Polonia em busca das suas origens foi uma verdadeira roda de emoções. Uma história simples, com um roteiro impactante que nos provoca, mesmo que de forma genuina, reflexões profundas sobre as conexões humanas. Pra mim já é um dos melhores filmes do ano.
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade