A Verdadeira Dor
Média
3,7
94 notas

14 Críticas do usuário

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8 críticas
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Nelson J
Nelson J

50.652 seguidores 1.906 críticas Seguir usuário

2,5
Enviada em 2 de março de 2025
Filme bem parado que segue uma excursão histórica na Polônia em memória do povo judeu e seu flagelo na II Guerra Mundial. Dois primos e duas perspectivas na viagem. O mais constrangedor é um turista de Ruanda que se converteu ao jjudaismo, mas pratica apenas o Shabbat para descansar. Parece super estimado.
DUDU SILVA
DUDU SILVA

74 seguidores 332 críticas Seguir usuário

2,0
Enviada em 9 de fevereiro de 2025
Excessivamente cansativo e um pouco chato que ate pode tira uma ou outra risada, mas acaba sendo bem esquecivel
Adriano Côrtes Santos
Adriano Côrtes Santos

971 seguidores 1.229 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 1 de fevereiro de 2025
"Excelentes atuações, uma história envolvente e uma abordagem sensível sobre como o sofrimento atravessa gerações."
Dois primos viajam à Polônia para conhecer a terra natal da avó, sobrevivente do Holocausto, e enfrentar as mágoas do passado.
Jesse Eisenberg constrói um drama delicado sobre luto e herança emocional, evitando melodramas fáceis. Kieran Culkin brilha como o carismático e errático Benji, contrastando com a contenção de Eisenberg. A trilha sonora, especialmente com Chopin, amplifica a introspecção da jornada. Embora previsível em sua estrutura, “Verdadeira Dor” se sustenta na força das atuações e na sensibilidade do roteiro.
NerdCall
NerdCall

37 seguidores 381 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 5 de fevereiro de 2025
Alguns filmes encontram seu verdadeiro brilho na atuação de um intérprete que eleva toda a narrativa, tornando-a mais cativante e impactante. A Verdadeira Dor, dirigido e roteirizado por Jesse Eisenberg, é um desses casos. Embora o filme conte com um roteiro sensível e bem estruturado, são as camadas trazidas por Kieran Culkin que fazem desta obra um forte concorrente nas principais premiações do cinema. Desde sua estreia, o ator tem conquistado praticamente todos os prêmios da crítica e das grandes premiações, tornando-se o grande favorito ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante.

O longa aborda temas profundos como laços familiares, busca por identidade e, sobretudo, a pós-memória — conceito que define como os traumas históricos podem afetar gerações subsequentes. Ainda que os personagens centrais não tenham vivenciado diretamente o Holocausto, eles carregam as cicatrizes deixadas por um dos eventos mais brutais da história. No entanto, ao invés de apostar em um tom pesado e melodramático, Eisenberg escolhe um caminho mais leve, misturando humor e emoção para construir uma dramédia acessível e envolvente.

Essa abordagem faz com que A Verdadeira Dor se torne uma experiência singular. Eisenberg, que já demonstrou talento para criar narrativas introspectivas e repletas de diálogos afiados, acerta ao balancear momentos reflexivos com pitadas de comédia. Há cenas contemplativas e carregadas de significado, mas nunca de forma sufocante. O tom do filme permite que o espectador se conecte com a história sem sentir um peso emocional excessivo, tornando a experiência tão agradável quanto reflexiva.

O grande destaque, no entanto, é Kieran Culkin. O ator, que já havia demonstrado um domínio impressionante na transição entre humor e drama em Succession, entrega aqui uma performance que mescla ironia, espontaneidade e uma camada emocional inesperada. Seu personagem exala uma energia inquieta e sarcástica, mas, ao mesmo tempo, transmite uma vulnerabilidade que se torna ainda mais marcante nos momentos de maior introspecção. A dinâmica entre Culkin e Eisenberg também merece elogios, com os dois estabelecendo uma relação que reflete perfeitamente o contraste entre seus personagens. Enquanto Eisenberg traz sua característica atuação meticulosa, sempre controlada e repleta de diálogos rápidos, Culkin se sobressai com um estilo mais solto e imprevisível, criando um equilíbrio cativante entre os dois.

A escolha de Eisenberg em manter a narrativa mais leve pode gerar algumas divergências. Há quem argumente que o filme poderia ter explorado mais o peso dramático da história, mas essa decisão se mostra acertada dentro da proposta da obra. Em momentos mais sérios, há tentativas de inserir monólogos mais carregados emocionalmente, que por vezes quebram um pouco o ritmo do filme. No entanto, o humor serve como um contrapeso necessário, impedindo que a narrativa se torne excessivamente densa.

Quando a carga dramática surge, o impacto é ainda maior justamente por conta dessa leveza predominante. Culkin, que passa grande parte do filme com seu tom sarcástico e despreocupado, entrega algumas das cenas mais comoventes quando precisa abandonar essa máscara e encarar a profundidade do tema central. Esse contraste é essencial para a força da narrativa, tornando sua performance ainda mais impressionante.

No fim das contas, A Verdadeira Dor se revela um filme reconfortante e autêntico, conduzido com sensibilidade por Jesse Eisenberg e elevado a outro nível pela performance brilhante de Kieran Culkin. A combinação entre um roteiro bem escrito e atuações inspiradas torna a obra um dos destaques da temporada, especialmente no que diz respeito à categoria de Melhor Ator Coadjuvante, onde Culkin já desponta como o grande favorito. Com mensagens poderosas sobre luto, memória e conexões familiares, A Verdadeira Dor é uma dramédia envolvente que emociona e diverte na medida certa, provando que, muitas vezes, as histórias mais impactantes são aquelas que encontram equilíbrio entre o riso e a emoção.
Ravi Oliveira
Ravi Oliveira

20 seguidores 428 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 2 de fevereiro de 2025
Sinopse:
Os primos David e Benji viajam pela Polônia para homenagear sua avó. A aventura se complica quando antigas tensões ressurgem enquanto exploram a história de sua família.

Crítica:
"A Verdadeira Dor", dirigido por Jesse Eisenberg, é uma obra que se destaca pela profundidade emocional e pelas complexidades das relações familiares, um tema universal que ressoa com muitos espectadores. A história dos primos David e Benji, interpretados com grande sensibilidade por Eisenberg e Kieran Culkin, respectivamente, é uma viagem de redescoberta que vai muito além do simples ato de homenagear uma avó.

A narrativa, que se desenrola em cenários belíssimos da Polônia, é visualmente cativante e serve como um pano de fundo perfeito para as tensões familiares que emergem. A cinematografia consegue capturar a essência nostálgica e, ao mesmo tempo, o peso do passado que paira sobre os protagonistas. Cada local visitado é mais do que um cenário; é uma parte da história familiar que David e Benji precisam confrontar.

A dinâmica entre os primos é rica e multifacetada. Desde o início, percebemos suas personalidades contrastantes: David, o introspectivo e pensativo, e Benji, o mais impulsivo e descontraído. Seus conflitos, que parecem banais à primeira vista, revelam camadas profundas de mágoas não resolvidas e expectativas familiares, levando o público a refletir sobre suas próprias histórias e laços. As atuações são cuidadosas e verossímeis, proporcionando um olhar íntimo sobre o que significa realmente ser parte de uma família marcada por desafios e segredos.

O roteiro de Eisenberg é inteligente e sensível, equilibrando momentos de leveza e humor com a gravidade das revelações que surgem ao longo da viagem. O filme não apenas entrelaça as memórias da avó em momentos de ternura, mas também questiona como o passado molda nossas identidades e relações no presente.

"A Verdadeira Dor" é, em última análise, uma reflexão sobre a complexidade das relações familiares, a importância da memória e a inevitabilidade da dor que vem com o amor. Eisenberg conseguiu criar uma narrativa que, apesar de sua dificuldade, é ao mesmo tempo inspiradora e reconfortante, deixando uma impressão duradoura no coração do público. É um filme que nos convida a olhar para o passado de maneira sincera e a encontrar a beleza nas peculiaridades da nossa própria história.
Gab
Gab

3 seguidores 66 críticas Seguir usuário

2,5
Enviada em 13 de fevereiro de 2025
memso com 1h29 consegue ser chato, gostei de poucas coisas mais e um filme bobo e extremamente desnecessario
Ricardo L.
Ricardo L.

62.839 seguidores 3.074 críticas Seguir usuário

4,5
Enviada em 14 de maio de 2025
Grande filme com um elenco fabuloso! Roteiro excelente e seu desenvolvimento é muito bom com um ato final bonito e cativante!
Diogo Codiceira
Diogo Codiceira

19 seguidores 642 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 18 de abril de 2025
A verdadeira dor foi dirigido e roteirizado por Jesse Eisenber. O filme recebeu 2 indicações ao oscar 2025:melhor roteiro original e melhor ator coadjuvante (Kieran Culkin)- vencendo a última categoria citada. O filme acompanha dos dois primos David (Jesse Eisenber) e Benji (Kieran Culkin) que resolvem viajar para a Polônia afim de homenagear a sua já falecida avó. A viagem começa a ficar complicada quando os modos e visões de mundo de ambos acabam gerando uma certa tensão entre eles. Eisenber nos fornece o seu segundo longa escrito e dirigido por ele, aqui acompanhamos uma viagem turista na Polônia com uma narrativa lenta, mas satisfatória entre os dois personagens principais. A escolha de Chopin que domina praticamente toda a trilha sonora (uma pena que com peças repetidas) marca o turbilhão de emoções vividas e sentidas de formas diferentes por ambos. A trilha sonora é alinhada com o ritmo lento do roteiro que nos permite respirar após cada revelação na trama. Um ponto importante do filme foi de não ter explorado o sofrimento no campo de concentração, basto o silêncio que se seguiram nas demais cenas (montagem excelente aqui). Mas voltando ao tema central do filme, existe um contraste entre os dois protagonistas: Benji é uma pessoa que repeli os outros personagens, pois é explosivo e bastante sarcástico e não tem problemas em revelar a sua dor. Já David tem uma postura contida e racional, mas que busca desesperadamente por atenção. Eisender consegue extrair figuras apagadas dos demais personagens da trama, deixando praticamente tudo para ambos os protagonistas.
Cilene R.
Cilene R.

4 seguidores 50 críticas Seguir usuário

2,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2025
Filme da geração mimimi para justificar todos seus chororôs até por unha lascada. Parece que mesmo vendo o local, onde a avó enfrentou um campo de concentração em meio a II Guerra, não ajudou no fortalecimento emocional dos netos chorões e bundões.
WagnerSantos
WagnerSantos

4 seguidores 83 críticas Seguir usuário

4,5
Enviada em 10 de fevereiro de 2025
Um filme cativante, repletos de pequenos gestos intimistas que proporciona ao mesmo tempo uma intensa magnitude de emoções. Acompanhar a conexão próxima e conturbada dos primos Benji-magistralmente atuado por Kieran Culkin- e David pela Polonia em busca das suas origens foi uma verdadeira roda de emoções. Uma história simples, com um roteiro impactante que nos provoca, mesmo que de forma genuina, reflexões profundas sobre as conexões humanas. Pra mim já é um dos melhores filmes do ano.
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