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Diogo Codiceira
19 seguidores
675 críticas
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3,5
Enviada em 3 de maio de 2025
Folhas de outono é um filme finlandês que contou com a direção e roteiro de Aki Kaurismäki. O filme foi premiado em Cannes 2023. O filme acompanha Ansa (Alma Pöysti), uma estoquista de supermercado e Holappa (Jussi Vatanen). Ambos não se conheciam até se encontrarem ao acaso em um bar de karaokê. Depois desse momento ambos começam a procurar um ao outro em busca de preencher o vazio existencial que ambos estão passando cada um a sua maneira. Cabe aqui ressaltar que ambos os protagonistas são muito solitários, a ponto de não saberem se expressar quando estão juntos entre si ou com as demais pessoas. Algo basicamente mecanizado. Há um silêncio ensurdecedor nas cenas, nada e tudo acontecem ao mesmo tempo. A direção procura nos distanciar esteticamente dos dias atuais evitando tecnologias de hoje, mas sabemos que o trama se passa atualmente devido as notícias sobre a guerra da Ucrânia. Por fim, a beleza do filme se esconde na apatia de ambos e a superação de estarem juntos , de necessitarem um do outro, mesmo em um outono em que às folhas aparecem mortas no chão.
"Direção impecável, narrativa sensível e irônica, diálogos brilhantes e atuações que emocionam profundamente." Dois solitários finlandeses encontram o amor em meio a um mundo trágico e irônico. Aki Kaurismäki combina humor seco, estética vibrante e sentimentalismo para criar uma comédia romântica única. Entre encontros e desencontros, os personagens transformam sua solidão em doçura, provando que até o vazio existencial pode florescer com amor.
Muito curioso estava para assistir ao meu primeiro filme filandês, por sorte Folhas de Outono caiu em minha tela. A classificação de comédia/drama é falsa. É um filme dramático onde a solidão dos personagens é quase palpável. A trilha sonora é um ponto alto do filme, marcando muitas vezes a falta de ação dos intérpretes, que levaram a proposta de teatralidade do diretor com sabedoria. O epílogo trágico se impõe acertadamente, enquanto o final nos enche de uma esperança outonal.
Uma história de amor de outsiders, gente que apanha tanto da vida que sente imensa dificuldade em demonstrar o mínimo afeto que seja à outro ser humano! O filme trata de pessoas tão à margem da sociedade e tão alheias a qualquer sentimento que não o tédio que parece que estamos diante de zumbis, indivíduos que, apesar de vivos, parecem mortos. A comiseração e a melancolia retratadas, de tão exacerbadas, em alguns momentos se aproximam perigosamente da afetação, mas no fim FOLHAS DE OUTONO se sustenta como um bom filme. Só não acredite nos hiperbólicos elogios da crítica ao filme, porque o pessoal de fato está exagerando...
Não sei de onde tiraram a ideia de descrever esse filme como “comédia” - não tem graça alguma. Uns poucos diálogos espirituosos discorrem com entonação ensaiada, sem timing. No máximo, rola um sorrisinho. Filme mal feito, nada convincente, com atores seguindo o padrão estático de quem atua com torcicolo.
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