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    Silêncio
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    4,1
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    29 Críticas do usuário

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    Felipe F.
    Felipe F.

    3.248 seguidores 758 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 3 de janeiro de 2018
    Scorcese toca na ferida da intolerância religiosa com este bom filme, bastante longo e cansativo, mas com um bom roteiro, boas atuações e uma fotografia maginiífica.
    Anderson  G.
    Anderson G.

    1.222 seguidores 362 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 20 de agosto de 2017
    No auge de seus 74 anos Martin Scorsese volta a um tema já tocando antes em sua filmografia, a fé, com um sonho de ser padre quando menino, Scorsese domina o assunto e encanta o coração de todos os enchendo de empatia, sendo eles religiosos, ou não (como é o meu caso), mas é impossível não ficar tocado com a narrativa de Scorsese que se baseia num acontecimento verídico. "Silence" o novo filme de Scorsese que é um dos melhores filmes do ano narrativamente e tecnicamente, foi injustamente ignorado dos festivais mas mesmo assim, não deixa de ser um grande filme. O roteiro que segue de uma maneira linear, e mesmo podendo acompanhar diversos pontos de vista, se foca em um único personagem, centrado em uma introdução, um inicio, meio e final muito bem definido em seus atos o filme é completo e mesmo com quase 3 horas, o ritmo não cai nem por um minuto. Temos a historia aqui de dois padres que se colocam a disposição para obter mais informações sobre um padre que aparentemente renunciou a fé, só que essa missão é num japão a onde o catolicismo foi bandido e qualquer referencia do mesmo é torturada, psicologicamente e fisicamente. O nome do filme ser "Silence" não é por acaso, a palavra silencio é repetida diversas vezes no filme, o que denoda um paralelo perfeito com o próprio catolicismo no japão, a onde á fé tinha que ser exposta em silencio, a onde os católicos e jesuítas foram silenciados e sofreram em silencio, creram em silencio, tiveram esperanças em silencio, e continuaram com a sua fé da maneira mais silenciosa possível, embora fique comercialmente estranho, Scorsese foi preciso e metafórico seu titulo que acompanha toda a trama do longa. O primeiro recurso técnico que salta os olhos de primeira é a fotografia do filme, ela é linda, parece viva, repassa esperança e ao mesmo tempo que passa frustração, sempre iluminando e enriquecendo os detalhes de outros conjuntos que estão muito bem também, como a direção de arte, maquiagem e figurino, não é a toa que a fotografia foi a unica coisa lembrada de "silence" no óscar, o filme também conta com ótimas mixagem e edição de som, e uma montagem que auxilia o roteiro a deixar um filme longo parecer curto e não enjoar o telespectador, mesmo que as vezes fique repetitivo. Andrew Garfield está ótimo, e é o grande destaque em termos de atuação, seu parceiro Adam Driver também está ótimo, mesmo aparecendo pouco, e o que menos aparece é Liam Neeson, mesmo assim, o ator tem um presença de tela gigante e é impossível não ficar fascinado com seu personagem ,Tadanobu Asano, que faz um personagem que serve como interprete, também manda muito bem, sua atuação faz o telespectador ficar com um pé atras sempre em relação ao ser personagem. Martin Scorsese, mostra que sabe fazer qualquer tipo de filme, mesmo já trabalhando com filmes parecidos, o vovô merecia mais um Oscar antes ainda de terminar sua carreira, infelizmente não foi dessa vez, a onde seu filme foi injustamente ignorado, apesar de ser um ótimo longa.
    João victor c.
    João victor c.

    3 seguidores 13 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 20 de fevereiro de 2017
    Apesar de toda a rebeldia de ''Lobo de Wall Street'' o diretor Martin Scorsese tem algo em comum a várias pessoas do mundo: Ele é um católico fervoroso. E em 'Silence', seu mais recente trabalho, ele dirige o filme de forma extremamente pessoal, colocando seus valores, princípios e crenças em questão.
    Esse não é um filme fácil de se assistir, não é um filme padrão Hollywood com atuações forçadas, trilha sonora irritantemente onipresente e finais mirabolantes. Silence é cinema de verdade, fluindo a partir da genialidade do roteiro.
    Andrew Garfield está sensacional nesse filme, que ator espetacular!
    Vale o destaque para o cast japonês. Yōsuke Kubozuka merecia uma indicação ao Oscar de melhor ator coadjuvante, infelizmente os supostos defensores da ''diversidade'' não levam isso em conta.
    Issey Ogata também convence como Has Landa japonês.
    A ''não-presença'' no Oscar é compreensiva, Scorsese não fez esse filme pra ganhar o Oscar, como já foi dito, é algo pessoal ao diretor.
    Gabriella Tomasi
    Gabriella Tomasi

    105 seguidores 106 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 13 de março de 2017
    (...)Com atuações magníficas, Andrew Garfield desempenha o papel de sua vida com tamanho realismo, muito mais merecedora de indicação ao Óscar do que daquele de Até o Último Homem. E (...) aqui até os inimigos possuem complexidade: tanto o Inquisidor e seus soldados, como também os campesinos, com um destaque especial ao personagem Mokichi (Tsukamoto) que incorpora a versão de Judas. Silêncio, em suma, é um estudo sobre devoção, obsessão e martírio. É uma das obras mais intimistas de Scorsese que infelizmente ficou ofuscada no ano de 2016, mas que merece imensamente nossa atenção.
    Gil Salles
    Gil Salles

    4 seguidores 17 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 5 de maio de 2017
    Posso dizer que fiquei positivamente surpreso com Silence do Martin Scorcese. Desde o último Homen Aranha(não consegui nem terminar de ver...) não ia muito com a cara do Garfield, mais ele me provou que o problema no Aracnídeo não foi culpa dele e sim da Fox e agregados.
    É um filme gigante(vi de 2 vezes), mas que trás tanta beleza em sua história, seja pelos belos cenários ou pelo própria trama que nos leva a pensar como o ser humano é sua própria história de existência é complexa.
    Por conta da minha religião teria diversos motivos para não querer ver esse filme, pois fala sobre padres portugueses querendo introduzir o catolicismo no Japão, mas não vi problema algum em assistir, e gostei muito do que vi, sendo que nos leva a refletir sobre crenças e como de certa forma a religião molda os traços da sociedade.
    É um filme pra ver com calma, sem ficar adiantando, vale a pena cada detalhe e expressão, sendo que as interpretações na sua totalidade são ponto alto do filme.
    Do meio para o fim do filme não dá pra saber de que lado vc fica, pois as colocações dos padres e dos japoneses budistas são convincentes e levam a pensar que a crença de muitas pessoas está pautada em ensinos que elas mesmas não entendem.
    Finalizando, embora seja um filme histórico, a idéia central do filme é bem atual, pois temos inúmeras religiões espalhadas por esse mundo, onde a maioria esmagadora das pessoas segue determinada crença sem debater ou entender, seguindo simplesmente por que aprendeu desde criança, mas nunca parou pra pensar se o que está seguindo é realmente verídico e possui fundamentos, ou se é apenas invenção de uma mente criativa.
    Gil Salles
    Arthur D.
    Arthur D.

    10 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 28 de maio de 2019
    Atuação, como de costume, horrorosa por parte de Andrew Garfield que, como sempre, parece interpretar o mesmo personagem em todos os filmes. Adam Driver, horrível atuação também. Não é possível nem sequer sonhar nestes dois como padres. Creio que foi uma grande decepção esta direção do Scorcese, pois o filme é fraquíssimo. Mal há diálogo, mas sim pessoas gemendo em sofrimento durante quase 3 horas. Neste mar de decepção a minha maior foi o fato de Liam Neeson, um grandíssimo e prestigiado ator, estar neste filme... entretanto não vou nem comentar, não sei nem o porquê de seu nome estar nos créditos, uma vez que nem sequer atuou. Neeson aparece em cerca de 30% ou menos do filme e com uma atuação apagada.
    Os nomes de Neeson e Scorcese pesam em nossa decisão de assistir o filme, mas sinceramente, está é a pior obra de ambos.
    Uma palavra que pode descrever este filme é: decepcionante.
    Kamila A.
    Kamila A.

    7.077 seguidores 780 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 17 de março de 2017
    Assim como um projeto que é muito próximo de seu coração (Gangues de Nova York), a adaptação de Silêncio, livro escrito por Shusaku Endo, foi um dos projetos que Martin Scorsese mais sonhou em trazer para a grande tela. O livro se passa no Japão do século XVI, quando a religião católica foi proibida dentro do território japonês, e aqueles que ainda teimavam em praticá-la eram perseguidos pelos inquisidores do país.

    A história está centrada na figura de dois jovens missionários portugueses – os padres Sebastião Rodrigues (Andrew Garfield) e Francisco Garupe (Adam Driver) – que partem rumo ao Japão para descobrir o paradeiro de um dos seus mentores, Cristóvão Ferreira (Liam Neeson). Ferreira e Garupe tomam essa decisão pois não acreditam que aquele que mais os motivaram na prática da fé cristã tenha apostatado (renegado a fé em Deus e em tudo aquilo que Jesus Cristo representa).

    Desta maneira, Silêncio é a jornada (clandestina) destes dois jovens, em meio a um Japão perdido e que encontra na repressão à fé cristã uma maneira de manter seu país livre das influências externas e mais fiel à sua cultura e tradição. Neste sentido, as presenças de Rodrigues e Garupe significam a resistência de uma instituição milenar e a oportunidade de oferecer conforto àqueles que ainda creem na fé cristã.

    A maior força de Silêncio encontra-se na maneira sutil pela qual Scorsese retrata o dilema moral que aflige Sebastião Rodrigues. Confrontado com o sofrimento e o sacrifício que seus fiéis enfrentam, na medida em que são perseguidos, o que mais aflige o jovem padre é o silêncio de Deus diante daquelas situações e diante das inúmeras preces que ele faz, pedindo orientações, auxílio, uma luz diante de tanta sombra e escuridão. Do alto de sua juventude, no entanto, e aqui está a beleza da trajetória de autodescoberta e amadurecimento vivida pela personagem, está o aprendizado de que o silêncio, sim, para aqueles que sabem usá-lo e interpretá-lo, é uma prece, uma resposta, um auxílio, uma luz, é amor.

    Dirigido com maestria por Martin Scorsese, em meio às paisagens de países orientais como o Taiwan, Silêncio é uma obra que nos ensina muito sobre fé, sobre orgulho, sobre disciplina, sobre traição, sobre perdão, sobre sermos fortes (mesmo diante dos momentos de maior fraqueza) e sobre aprender que, às vezes, sucumbir não é ruim – e sim, uma maneira de salvação. Uma pena que o filme não tenha recebido o reconhecimento que merecia. Mas, com certeza, será uma obra que reverberará por muito tempo.
    Adriano Côrtes Santos
    Adriano Côrtes Santos

    664 seguidores 300 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 29 de outubro de 2021
    Silêncio filme 2016, dirigido por Martim Scorsese, adaptado do livro de mesmo nome Chinmoku, de Shusaku Endō, aborda temas potentes na obra de Scorsese. Culpa, fé, catolicismo ... todos presentes e corretos e não hesitaria em dizer que o esforço valeu muitíssimo a pena. Começa com a notícia do ex-mentor dos padres Rodrigues (Andrew Garfield) e Garrpe (Adam Driver), o padre Ferreira (Liam Neeson), de que missionários católicos da Espanha e Portugal estão sendo perseguidos pelas autoridades japonesas. Embora ambientado no século XVII, a rejeição de estrangeiros revelando diferentes credos torna-se um comentário inegavelmente contemporâneo. Quando chega a Portugal a notícia de que o próprio Ferreira apostatou, Rodrigues e Garrpe recusam-se a acreditar e convencem o padre Valignano de que devem viajar para o leste para aprender a verdade e salvar o catolicismo japonês no processo. A grandiosidade de sua missão não se perde nos temas inerentes ao filme, que discutem arrogância e fé, abnegação e martírio. Silêncio não esconde suas alusões à vida de Cristo e, embora muitas vezes sejam golpes muito amplamente aplicados, são certamente intelectualmente provocantes. Ao longo do filme, Rodrigues e Garrpe testemunham os horrores da pobreza e da perseguição no Japão, cinematograficamente retratados em nevoeiros e pântanos envolventes como um pesadelo, os missionários lutam contra a ausência de ajuda de Deus: 'seu silêncio é terrível'. O tormento enfrentado pelos sacerdotes é o de manter segura sua fé em um mundo aparentemente sem Deus. Na verdade, esta é a mensagem do inquisidor, Inoue, autor de algumas torturas verdadeiramente angustiantes: O Cristianismo não pode sobreviver no Japão. Silencio é, sem dúvida, outro trabalho cativante de Scorsese, dirigindo com brio e intensidade. Confesso que fiquei paralisado. Futuramente se tornará um cult clássico, sem dúvida.
    Bruno Maschi
    Bruno Maschi

    408 seguidores 215 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 14 de janeiro de 2017
    Um drama para poucos. Muito poderoso e excelente nas partes técnicas. Andrew Garfiel está grandioso! O ritmo encomoda e poderia ter 30 minutos a menos!
    Phelipe A.
    Phelipe A.

    49 seguidores 135 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 14 de março de 2017
    Todos os filmes de Martin Scorsese fazem os espectadores pensarem e discutirem o que acabaram de ver e com seu novo longa Silêncio isso não é diferente. Um filme denso, com uma história triste e deplorável da humanidade, mostrando as diferenças culturais que até hoje não são muito bem aceitas e diferenças religiosas que se misturam com políticas internas e que são usadas para “controlar” a população mais pobre.

    O filme conta a história de dois padres jesuítas portugueses, Sebastião Rodrigues (Andrew Garfield) e Francisco Garupe (Adam Driver), que viajam até o Japão em uma época onde o catolicismo foi banido. À procura do mentor deles, padre Ferreira (Liam Neeson) os jesuítas enfrentam a violência e perseguição de um governo que deseja expurgar todas as influências externas.

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