Média
3,6
24 notas
Você assistiu Setembro 5 ?

5 Críticas do usuário

5
1 crítica
4
1 crítica
3
3 críticas
2
0 crítica
1
0 crítica
0
0 crítica
4,5
Enviada em 30 de novembro de 2024
"September 5" de Tim Fehlbaum tem recebido aclamação crítica por sua abordagem intensa e inovadora ao recriar o ataque terrorista ocorrido nas Olimpíadas de Munique de 1972. Diferentemente de filmes como Munique de Spielberg, este drama foca inteiramente no ponto de vista da equipe de jornalistas da ABC que cobriu o evento em tempo real. O longa se destaca por sua ambientação claustrofóbica, com a ação se desenrolando quase exclusivamente dentro do estúdio de transmissão, criando uma atmosfera tensa e imersiva.

A direção de Fehlbaum e o roteiro de Moritz Binder são elogiados pela exploração ética e técnica do jornalismo ao vivo, levantando questões sobre os limites morais na cobertura de tragédias em tempo real. A atuação de John Magaro como o jovem produtor Geoffrey Mason e Leonie Benesch como a tradutora alemã Marianne são particularmente destacadas. O filme também é reconhecido por sua recriação impecável dos estúdios da época e pelo uso impactante de imagens de arquivo, que aumentam o realismo.

As críticas apontam que o filme equilibra o drama histórico com o suspense, explorando o papel transformador da mídia durante eventos de grande impacto. Embora o final trágico seja conhecido, September 5 mantém o público engajado pela forma como a narrativa humaniza os dilemas dos jornalistas e reflete sobre o impacto da mídia moderna.
3,5
Enviada em 1 de fevereiro de 2025
Bastante tenso, bem informativo e com um final que pode choca os espectatores, apesar de não ser acelerado quanto deveria
3,5
Enviada em 2 de fevereiro de 2025
O atentado ocorrido durante as Olimpíadas de Munique, em 1972, já foi abordado por diferentes perspectivas no cinema, sendo o thriller Munique (2005), de Steven Spielberg, a interpretação mais famosa do evento. No entanto, Setembro 5, dirigido por Tim Fehlbaum, adota um ângulo diferente: em vez de focar nos terroristas ou nas vítimas, o filme mergulha na cobertura jornalística do ataque, acompanhando a equipe da rede ABC, que se viu na posição inesperada de ser a única fonte de informações transmitindo a tragédia ao vivo para o mundo.

A narrativa de Setembro 5 se desenrola em um curto espaço de tempo, cobrindo essencialmente os dias 5 e 6 de setembro de 1972. Com apenas 94 minutos de duração, o filme não se preocupa em contextualizar detalhadamente os eventos históricos ou os personagens envolvidos; pelo contrário, já nos joga diretamente na ação, colocando o espectador dentro da sala de transmissão, onde jornalistas e técnicos tentam compreender e reportar o que está acontecendo. Embora o roteiro introduza rapidamente os integrantes da equipe, muitos deles acabam relegados a meros coadjuvantes, com John Magaro assumindo o protagonismo central.

O grande destaque do filme está na forma como ele é conduzido. A montagem ágil de Hansjörg Weißbrich e a direção intensa de Fehlbaum criam uma atmosfera de tensão constante, transformando Setembro 5 em uma experiência claustrofóbica e imersiva. O longa praticamente não sai do ambiente da sala de transmissão, o que reforça a sensação de urgência e impotência diante dos acontecimentos. Essa escolha estilística mantém o espectador sempre atento, sem espaço para respiros, replicando a pressão vivida pelos jornalistas.

Entretanto, essa abordagem tem suas limitações. O roteiro se concentra quase exclusivamente na cobertura jornalística, deixando de lado um aprofundamento maior sobre o contexto do atentado. Fehlbaum assume que o público já conhece os eventos históricos, e aqueles menos familiarizados podem sentir a ausência de um embasamento mais sólido. Temas como as tensões geopolíticas da época, o impacto do ataque na Alemanha — país que ainda tentava reconstruir sua imagem após a Segunda Guerra Mundial — e as implicações do atentado para os Jogos Olímpicos são apenas mencionados superficialmente.

Por outro lado, o filme se destaca ao explorar dilemas éticos do jornalismo, levantando discussões sobre a busca pela audiência em momentos de crise, a responsabilidade de transmitir informações em tempo real e os impactos de notícias falsas. Esses elementos garantem que Setembro 5 tenha relevância além do contexto histórico, ressoando fortemente com o cenário da comunicação atual.

No quesito atuações, o filme não se apoia em performances emocionais grandiosas, mas conta com um elenco sólido. John Magaro, Peter Sarsgaard e Leonie Benesch — esta última em ascensão após Sala de Professores — entregam atuações competentes, reforçando a autenticidade dos bastidores de uma cobertura jornalística sob extrema pressão.

Em resumo, Setembro 5 é um thriller eficiente e eletrizante, que acerta ao capturar o caos e a adrenalina da transmissão ao vivo de um dos eventos mais chocantes da televisão. Ao optar por um foco restrito à perspectiva jornalística, o filme se mantém imersivo e dinâmico, mas também abre mão de um aprofundamento mais amplo sobre as consequências históricas do atentado. Ainda assim, para aqueles interessados no funcionamento da imprensa em momentos de crise, o longa se torna um estudo fascinante sobre a tensão entre informação, ética e espetáculo.
3,5
Enviada em 8 de fevereiro de 2025
Sinopse:
A cobertura jornalística do atentado terrorista durante as Olimpíadas de Munique de 1972.

Crítica:
"Setembro 5", dirigido por Tim Fehlbaum, é uma obra que mergulha o espectador nas complexidades do massacre de Munique de 1972, sob a ótica da equipe da ABC Sports. Fehlbaum consegue equilibrar suspense e drama histórico, capturando a tensão e a realidade brutal do ataque de uma forma que ressoa não apenas com a história, mas também com questões contemporâneas sobre responsabilidade e ética na cobertura da mídia.

O elenco é estelar, com Peter Sarsgaard, John Magaro e Ben Chaplin interpretando personagens multifacetados, que enfrentam dilemas morais enquanto tentam reportar a tragédia. A atuação de Leonie Benesch como Marianne, a tradutora local, é particularmente notável; ela se destaca ao trazer uma perspectiva humanizada e emocional ao retrato de eventos que frequentemente são abordados de forma fria e objetiva nas notícias.

A narrativa é construída com habilidade, mostrando a transição de uma cobertura esportiva alegre para a séria e dramática situação de reféns. O filme se destaca ao questionar o papel da mídia em crises; enquanto Mason (Chaplin) e Arledge (Sarsgaard) tentam transformar o evento em uma grande história, o personagem de Bader (Magaro) representa uma voz da razão, lembrando a todos sobre a fragilidade das vidas humanas em jogo.

Visualmente, "Setembro 5" captura a estética dos anos 70 com fidelidade, enquanto a trilha sonora instiga um sentimento crescente de apreensão. A forma como o filme lida com as emoções, em vez de apenas se concentrar em políticas, é uma escolha narrativa inteligente que torna a experiência mais ressonante.

Em suma, "Setembro 5" não é apenas um filme sobre um evento trágico; é uma reflexão profunda sobre o papel da mídia em momentos de crise e como as decisões tomadas nos bastidores podem influenciar narrativas e vidas. É um filme que não só intriga, mas também provoca reflexões necessárias sobre a responsabilidade da mídia na sociedade contemporânea. Um must-see para amantes do cinema e da história.
Md Parves

1 crítica

Seguir usuário

5,0
Enviada em 7 de dezembro de 2024
jwjsjsnnsjskks s sjksnsns sbjsjs sjsjsjsj bajsjsjsjsjs ajajsjjsjs ajajjsjsjsjsjs ajjsjsjsjsjjsjsjs sjsjsjjsjsjsjsjsjs
Quer ver mais críticas?