A Baleia
Média
3,9
591 notas

105 Críticas do usuário

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Anderson  G.
Anderson G.

1.361 seguidores 386 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 13 de março de 2023
"A baleia" novo filme do brilhante diretor Darren Aronofskyi vai fundo em seus próprios ideias cinematográficos, apesar de ser uma história adaptada de uma peça de teatro os elementos "Aronofskyikianos" estão lá, a imersão psicopática em algo, as analogias e metáforas, as críticas religiosas e a obsessão, esse último presente em todos os seu trabalhos. E fica fácil entender porque o diretor escolheu essa peça para adaptar. O primeiro elemento que salta aos olhos é atuação de Brendan Fraser, ele está brilhante, ao mesmo tempo que é uma atuação sofrida e carismática sentimos uma raiva do personagem por sua falta de combatitivade por conta da culpa, sua entonação e atuação corporal também são incríveis, outro grande destaque da atuação é o da sua amiga e cuidadora Liz vivida por Hong Chau que está ótima fazendo uma interpretação de uma personagem dura e amigável, por outros lado, um dos pilares da história, a jovem Ellie interpretada por Sadie Sink faz uma atuação mais caricada e fraca. O roteiro é muito bom, todo bem encaixado, cheio de moralidade e alegorias, com diálogos e um texto quase pessoal falando sobre escrever com paixão e não com técnica, essas passagens são belas e tocantes, gosto muito dessa pessoalidade no texto de "A baleia". A fotografia é escura e triste tal qual a composição de cenário suja, sem sol, é sempre um clima depressivo e hostil, a maquiagem é um elemento a parte e deve chegar forte para o óscar. Darren Aronofskyi traz cenas angustiantes, parece que estamos sempre ofegantes vendo seu filme e a vida do protagonista sendo mantida por um fio. Um ponto que me tira um pouco do filme é a mesmo que me tira do filme anterior de Aronofskyi , o longa "mãe", de 2016, ambos vão fundo demais em suas metáforas religiosas e poéticas além de terem uma montagem lenta, também não gostei do uso de câmera e da trilha sonora embora a mixagem de som seja ótima. 8/10
Anderson
Anderson

17 seguidores 190 críticas Seguir usuário

4,5
Enviada em 13 de março de 2023
"As pessoas são incapazes de não se preocupar com os outros. As pessoas são incríveis." A tela em 4:3 é claustrofóbica tanto quanto a sala em que tudo acontece, com a fotografia obscura ampliando a sensação da dificuldade em sorver o ar. O contato com o mundo externo se dá através de sombras se movimentando por detrás de uma janela. O ser humano de Darren Aronofsky é prisioneiro de si mesmo, mas mesmo assim transborda sua humanidade pela preocupação que tem pelo outro e pela fé que deposita nele. Apenas muito próximo ao final tudo se ilumina quando, metaforicamente, Charlie caminha para a luz, momento em que ocorre um pequeno exagero que poderia ter sido dispensado tanto quanto a profusão de lágrimas que o antecede. É um melodrama? Pode ser que seja, característica realçada pelo tom teatral da movimentação dos personagens e dos diálogos, embora fique difícil imaginá-lo diferente disso, considerando-se os temas, obesidade, depressão, luto e homofobia, envolvidos na trama.
Lucaspoeta Souza
Lucaspoeta Souza

1 crítica Seguir usuário

5,0
Enviada em 13 de março de 2023
Sensacional ! A atuação de Brendan fraser é espetacular ... O filme é dramático e instigante, vale a pena cada minuto !
Thales Takahashi Dezorzi
Thales Takahashi Dezorzi

1 crítica Seguir usuário

4,0
Enviada em 13 de março de 2023
Gostei do filme. Qualidade boa , efeitos sonoros bons. A filosofia do Moby dick reflete ao futuro do Charlie, a relação perturbada entra filha do protagonista desencadeia o drama da vida do Charlie. Em crítica o filme é bom.
Cinemaby
Cinemaby

1 seguidor 3 críticas Seguir usuário

3,5
Enviada em 13 de março de 2023
É um filme impactante no qual o cenário é praticamente uma extensão do personagem principal. Tudo ali é um organismo só, onde vida e morte, caos e ordem, culpa e prazer co-habitam em uma atmosfera funesta, porém sensibilizante.

A trama não romantiza a obesidade mórbida, abordando com pouca sutileza a rotina de Charlie.

A obra permeia a subjetividade envolvida nas decisões de cada personagem e enfatiza a busca complacente de Charlie pelo afeto da filha (Fraser atua incrivelmente nesse filme).

Além do relacionamento turbulento entre pai e filha, a temática religiosa tem um lugar de destaque no filme.

Não é um filmaço, mas pode arrancar lágrimas de muita gente.
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