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Yuri
67 seguidores
493 críticas
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1,0
Enviada em 9 de janeiro de 2024
Filme bem ruim, lento, que fica praticamente no mesmo cenário o tempo inteiro. Pode até ser emocionante para alguns, porém, o quanto demora para desenrolar as coisas, não vale a pena assistir. Nada se desenrola no filme praticamente. Brendan Fraser é o único que se supera um pouco, atuação boa. Mas a história é muito fraca e lenta o filme inteiro.
"As pessoas são incapazes de não se preocupar com os outros. As pessoas são incríveis." A tela em 4:3 é claustrofóbica tanto quanto a sala em que tudo acontece, com a fotografia obscura ampliando a sensação da dificuldade em sorver o ar. O contato com o mundo externo se dá através de sombras se movimentando por detrás de uma janela. O ser humano de Darren Aronofsky é prisioneiro de si mesmo, mas mesmo assim transborda sua humanidade pela preocupação que tem pelo outro e pela fé que deposita nele. Apenas muito próximo ao final tudo se ilumina quando, metaforicamente, Charlie caminha para a luz, momento em que ocorre um pequeno exagero que poderia ter sido dispensado tanto quanto a profusão de lágrimas que o antecede. É um melodrama? Pode ser que seja, característica realçada pelo tom teatral da movimentação dos personagens e dos diálogos, embora fique difícil imaginá-lo diferente disso, considerando-se os temas, obesidade, depressão, luto e homofobia, envolvidos na trama.
Emotivo e poderoso, mas sua intensidade pode ser excessivamente opressiva. Um homem recluso e obeso tenta reconectar-se com a filha enquanto enfrenta os desafios de seu passado e sua saúde debilitada. Brendan Fraser entrega uma performance incrivelmente comovente e convincente, imergindo completamente no personagem e transmitindo uma dor profunda. Sua atuação carrega o filme, especialmente nos momentos mais íntimos e vulneráveis, onde sua luta interna é palpável. O roteiro e direção, por outro lado, adotam um tom excessivamente melancólico e opressor, o que, embora bem intencionado, pode se tornar cansativo para o espectador. O filme se foca tanto no sofrimento e nas emoções de Charlie que a experiência pode se sentir claustrofóbica, sem momentos de alívio ou esperança. Embora a reflexão sobre arrependimentos e relações familiares seja poderosa, a sobrecarga emocional pode afastar alguns que buscam uma narrativa mais equilibrada.
Não é um grande roteiro, mas é um grande filme! Brendan Fraser finalmente recebe um personagem em que pode apresentar todo o seu potencial e se imortalizar. É triste e com cenas gravadas em uma delicadeza que mesmo contendo apenas um cenário, as expressões nos diálogos e os posicionamentos os levam a outro patamar de atuação. É trágico, com uma beleza oculta na forma da direção. O destaque, sem dúvida, é da caracterização.
Darren Aronofsky dirige esse filme que conta com a melhor atuação do ano com o ótimo Brendan Fraser e aqui temos um filme duro, difícil e com um roteiro lento mais que não cansa, apesar das dores. Um filme de qualidade.
É um filme impactante no qual o cenário é praticamente uma extensão do personagem principal. Tudo ali é um organismo só, onde vida e morte, caos e ordem, culpa e prazer co-habitam em uma atmosfera funesta, porém sensibilizante.
A trama não romantiza a obesidade mórbida, abordando com pouca sutileza a rotina de Charlie.
A obra permeia a subjetividade envolvida nas decisões de cada personagem e enfatiza a busca complacente de Charlie pelo afeto da filha (Fraser atua incrivelmente nesse filme).
Além do relacionamento turbulento entre pai e filha, a temática religiosa tem um lugar de destaque no filme.
Não é um filmaço, mas pode arrancar lágrimas de muita gente.
Há de desagradar alguns dos "cults" e aqueles que, pasmem, politizaram o filme, acusando-o de endossar preconceitos (personagem principal é obeso e gay). Enfim, achei um filme objetivo e dramático acerca de um personagem complexo e que, em tempos, alerta aqueles que ousam romantizar a obesidade, o quão cruel é essa doença.
É um filme real. Fala sobre problemas reais. É sobre lidar com a depressão, luto, compulsão e arrependimentos. Me prendeu desde o começo com as ótimas atuações, de todos.
Esse tal Aronofsky já entregou trabalhos anos-luz melhores que A Baleia, vide Mãe e Cisne Negro. O único acerto do Aronofsky no enfadonho e burocrático filme foi convidar o Brendan Fraser para o papel principal.
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