Num treinamento militar americano no Panamá, partem para a missão 6 recrutas comandados pelo sargento West (Samuel L. Jackson). Da operação só retornam dois dos soldados. Um deles, Kendall (Giovanni Ribisi) é internado no hospital do exército. O outro, Dunbar (Brian van Holt) é preso para ser interrogado. O comandante da base militar, o coronel Styles (Timothy Daly), tem seis horas para desvendar os fatos ocorridos durante o treinamento. Caso contrário, a CIA passaria a comandar a investigação. Cabe a investigadora Osborne (Connie Nielsen) tirar as informações do soldado Dunbar. Este se recusa terminantemente a falar com a moça; exige, outrossim, a presença de um soldado. Surge em cena, então, Hardy (John Travolta), um ex-soldado, especializado em investigações militares. Hardy e Osborne entrevistam Dunbar, Kendall e o médico Vilmer (Harry Connick, Jr). Nós vemos a ação pelos olhos de Osborne. Temos uma versão diferente para entrevista. A culpa ora se encaminha para um lado, para no minuto seguinte se dirigir para o lado diametralmente oposto. A trama vai zig-zagueando de tal forma que chega a deixar o espectador "tonto". O mesmo artifício foi utilizado por ninguém menos que Akira Kurosawa no filme "Rashomon", ou seja, as diversas visões de cada um dos personagens é usada e abusada "ad nauseam". Chegou a dar náusea, na minha opinião.