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Enviada em 1 de março de 2025
The Sound of Thunder, o Efeito Borboleta e ele mesmo!

Entendendo as supostas “origens”
Em 1961 (alguns dizem que foi em 1969), o meteorologista e Matemático, Edward Lorenz, observando e estudando os efeitos dinâmicos e imprevisíveis da natureza, criou e desenvolveu a chamada Teoria do Caos, a qual ficou mundialmente conhecida como Efeito Borboleta.
Trata-se de uma metáfora poderosa, que mostra o quanto, e como, pequenas mudanças iniciais (como o bater das asas de uma borboleta), podem levar a grandes consequências em eventos futuros.
Embora esses efeitos, sejam conceitos simples, suas implicações são profundas; pois ele demonstra a imprevisibilidade existente nos sistemas complexos. Não apenas na meteorologia, mas para qualquer campo, onde sistemas dinâmicos complexos estejam envolvidos.
Em minhas aulas de Computação Quântica, sempre cito e apresento aos meus poucos alunos, uma palestra apresentada por Lorenz em 1972, intitulada “Predictability: Does the flap of a Butterfly´s wings in Brazil set off a Tornado in Texas?” (Previsibilidade: O bater das asas de uma borboleta no Brasil pode desencadear um tornado no Texas?); em que ele explora de forma muito inteligente, como uma minúscula variação nas condições iniciais de um sistema, tal como o bater das asas de uma borboleta, poderia desencadear uma série de eventos que levariam a uma grande mudança, como a formação de um tornado, à quilômetros dali.

O filme, livros e muitas estórias prá contar
Em 2005, foi lançado o filme que estou comentando: A Sound of Thunder.
Ele é um filme de ficção científica e suspense, dirigido por Peter Hyams. E é baseado no conto de mesmo nome de Ray Bradbury, de 1952. Observem a data!!!
Tal como resumido pelo portal, o filme conta a história de "turistas do tempo" que interferem no passado, alterando o presente.
No filme, um dos caçadores, chamado Eckels, acidentalmente pisa em uma borboleta pré-histórica, e quando eles retornam ao presente, eles percebem que o mundo mudou de maneira sutil, mas significativa.
Sem entrar nos méritos do roteiro e efeitos ruins do filme; mas analisando com cuidado a linha temporal do lançamento do livro (1952), do surgimento da Teoria do Caos e o Efeito Borboleta (1961) e da palestra sobre o efeito borboleta (1972), elas estão distantes por mais de uma década!!!!
Então, se o conceito do "efeito borboleta" só surgiu em 1961; ter se confirmado em uma palestra de 1972; como poderia, em 1952, esse conceito já existir e ter sido citado no Livro The Sound Of Thunder?
Quem leu o conto "A Sound of Thunder" original de 1952 (EU LI ELE TODO!!), deve ter observado que Ray Bradbury, não usou explicitamente o termo "efeito borboleta".
Em vez disso, ele explorou a ideia de que pequenas ações no passado podem ter consequências significativas no presente e no futuro. E usou para isso, uma simples borboleta pré-histórica!

Confirmando que o Efeito Borboleta é real !!!
Embora o conceito do "efeito borboleta" não tenha sido formalmente introduzido até 1961, a ideia de que pequenas mudanças podem ter grandes consequências é uma noção que remonta à antiguidade.
Bradbury, como um escritor de ficção científica, estava explorando essa ideia em seu conto, sem saber que ela seria formalizada anos mais tarde por Lorenz.
Então, embora o conto de Bradbury não tenha usado o termo "efeito borboleta", ele antecipou a ideia que mais tarde seria formalizada por Lorenz (será que ele leu o livro???).
O que podemos dizer que a exploração da ideia de 1952, causou uma alteração em 1961!
E é ainda mais fascinante notar que isso pode ser visto sim como uma espécie de "efeito borboleta" acontecendo em si mesmo, onde a ideia de Bradbury em 1952 pode ter causado uma pequena mudança no pensamento e na pesquisa de Lorenz em 1961, que por sua vez levou à formalização do conceito.
Em minhas aulas, tratamos esses acontecimentos (chamados popularmente de coincidências) como uma forma de "auto-referência" ou "auto-fulfillment" do conceito "efeito borboleta", onde a ideia em si mesma pode ter causado uma mudança que levou à sua própria existência e formalização.
Isso é um exemplo de como as ideias podem se espalhar e influenciar umas às outras, criando um efeito "borboleta" que pode ser difícil de prever ou controlar.

Ficou confuso?
Larga esse celular, vai assistir o filme e vai ler o livro !!

Eu sou João Marcelo, membro e especialista do grupo UAP - Unidentified Anomalous Phenomenon no FB.
1,5
Enviada em 3 de janeiro de 2025
Som do trovão foi dirigido por Peter Hyams e contou com o roteiro de Thomas Dean Donnelly e Joshua Oppenheimer. Filme de ficção científica futurista com elementos já conhecidos como seres pré-históricos ( dinossauros em especial) e viagem no tempo. A trama começa em 2055 quando os seres humanos conseguiram desenvolver tecnologia para voltar no tempo, na época jurássica. O problema que tal experiência virou um tipo de esporte na qual apenas os ricos podem fazer. Acontece um problema na linha do tempo que acaba modificando aos poucos o presente e o grupo de cientistas são os responsáveis por consertar tudo. A ideia inicial do filme é muito boa e chega até ser inovadora ao misturar volta no tempo e animais pré-históricos, mas o CGI para o filme é horrível, provavelmente pelo baixo orçamento. Parece que o direção do filme quis dar passos muito largos para executar os seus planos diante do pouco orçamento em caixa. As atuações também ficam muito a desejar, Edward Burns que interpreta o personagem principal, Travis está horrível e não consegue uma química decente com sua parceira cientista ( chata), Sônia ( Catherine McCormack). O que torna as coisas piores são os pouco impacto com as mortes dos personagens, uma vez que o roteiro coloca a ideia de se consertar tudo, quem morreu volta. Outro ponto ruim do filme são os cenários urbanos que poderiam ser evitados. Isso porque o CGI montando para os edifícios e carros ( terríveis) não ficaram convincentes. O que se aproveita desse filme é apenas a sua ideia, mas de resto não.
1,0
Enviada em 8 de fevereiro de 2014
filme sem muito sentido, um dos piores efeitos especiais que já vi. tudo muito artesanal.
ingrid

1 crítica

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2,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Minha professora passou esse filme em sala de aula.vou fazer um relatório sobre ele.,
Muito bom
Realidade
0,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Achei o filme horrível, onde os personagens entram numa máquina do tempo para voltar o passado e quando chegam lá que cenário mais podre, fundo de quintal puro. Dinossauros mesmos é somente com Steven Spielberg.
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